Capítulo 6

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  -O que faz aqui? - Me alarmei. Ele é tão grosso, cadê a educação homem?
  - Pensei que esse lugar também fosse meu.- Falei cabisbaixa, não queria que visse que havia chorado.
  -Pensei que não gostasse dele.
- É o que lhe fez pensar isso?
  - Bom ele não se queimou sozinho.- Falou duro.
  - Acha que fui eu? Foi por isso que fugiu?
  -Eu nunca fugi de você. E se não foi você quem foi? Pois até onde eu sei você pode entrar nesse lugar além de mim. E não sou eu que tenho o dom do fogo.
  - NÃO FUI EU. E a várias maneiras de por fogo em algo sem é usar o dom.
  - Quer mesmo que eu acredite nisso? você podia entrar aqui. você. Eu não poria fogo em algo que eu mesmo fiz.
  - E eu nunca poria fogo em algo que eu amava. Não fui e...
  Fui interrompida por um barulho forte, olhei para ele e ele estava tão assustado quanto eu.
  -Mas que droga foi essa?- Disse irritado.
  Outra vez o barulho. Corremos para os cavalos e partimos em direção ao castelo. Ele estava sendo atacado.
  - Meu Deus o que é isso?- sussurrei.
  Corremos mais rápido e a barulheira parou. Adentrei no castelo com o coração na mão, pai.
  Estavam todos no salão vi meu pai e o abracei. Me sentia aliviada. Ele estava bem.
  Meu pai pode não ser o homem mais forte do mundo em termos de opinião, ele era Ô pau mandado da minha mãe, mais eu o amava.
  -Minha filha você está bem?- Me olhou de cima a baixo, só quando viu que não tinha nenhum arranhão me largou.
  -Sua mãe...Eles a levaram.- E recomeçou a chorar. Levaram é?
  -Papai ela deve estar bem. Ela sabe se cuidar. Alguém mais sumiu?
  - E o chefe da guarda.- Falou choroso.
  Tava bom demais pra ser verdade.
  - Minha filha nada pode acontecer com você . Você é tudo que me resta .
  -Nada vai me acontecer pai.
  Johnson o conselheiro real apareceu e pediu para falar com meu pai e comigo.
  Ele e meu pai eram amigos de infância, inseparáveis, e o tempo não mudou isso, agora beirando os sessenta continua sendo um  amigo de ouro.  Era um homem bom e generoso eu o tratava como da família. Não possuía filhos por isso me tratava como sua. Eu o amava tanto como meu pai e sei que ele faria tudo por mim, como eu por ele.
    --Belinda venha aqui e você também duque.
Nos chamou. Quando chegamos perto vi que o rei odioso estava com eles.
   --Belinda você é tudo o que me resta. Não posso deixar que nada aconteça a você . O povo depende de você. Por isso tomei uma decisão... A partir de hoje, por ordem minha e com o consentimento de Ferdinani, sua guarda passa a ser de Dimitry Koslove, oitavo duque de Ahstings.
  -- Mas o que...
Confusão. Era a palavra que me definia no momento. E não só a mim, parece que Dmitry  tinha perdido respiração. Mas foram só alguns segundos. Ele já tinha voltado a pose firme e forte. E eu? Bom. Parece que esqueci como se respira.
  -- O senhor está certo disso? Não sei se estou apto para essa responsabilidade.  
   Você não está apto? Eu ainda nem consegui piscar.
  -- O que o senhor disse?
  -- O que você acabou de ouvir princesa. A partir de hoje Dmitry é seu novo guardião. Você irá morar com ele em sua casa e estará segura até a apresentação. -- Eu juro ainda dou uns bons tabefes na cara desse rei metido.
-- Mas pai... vai me deixar?Eu não quero. Não vou sair daqui.
  - É para seu bem Belinda. E você não tem que querer. Deve estar segura até a apresentação e o único jeito e estando com ele sem que ninguém saiba.
  Meu pai só pode ter ficado doido de vez.
  -- A partir de hoje você é Bárbara Grent prima distante do duque.
  -- Bom isso vai ser divertido.-- Falou Dmitry, achando isso tudo incrivelmente hilário.

 
 

Simplesmente... Rainha!Onde histórias criam vida. Descubra agora