-O que faz aqui? - Me alarmei. Ele é tão grosso, cadê a educação homem?
- Pensei que esse lugar também fosse meu.- Falei cabisbaixa, não queria que visse que havia chorado.
-Pensei que não gostasse dele.
- É o que lhe fez pensar isso?
- Bom ele não se queimou sozinho.- Falou duro.
- Acha que fui eu? Foi por isso que fugiu?
-Eu nunca fugi de você. E se não foi você quem foi? Pois até onde eu sei só você pode entrar nesse lugar além de mim. E não sou eu que tenho o dom do fogo.
- NÃO FUI EU. E a várias maneiras de por fogo em algo sem é usar o dom.
- Quer mesmo que eu acredite nisso? Só você podia entrar aqui. Só você. Eu não poria fogo em algo que eu mesmo fiz.
- E eu nunca poria fogo em algo que eu amava. Não fui e...
Fui interrompida por um barulho forte, olhei para ele e ele estava tão assustado quanto eu.
-Mas que droga foi essa?- Disse irritado.
Outra vez o barulho. Corremos para os cavalos e partimos em direção ao castelo. Ele estava sendo atacado.
- Meu Deus o que é isso?- sussurrei.
Corremos mais rápido e a barulheira parou. Adentrei no castelo com o coração na mão, pai.
Estavam todos no salão vi meu pai e o abracei. Me sentia aliviada. Ele estava bem.
Meu pai pode não ser o homem mais forte do mundo em termos de opinião, ele era Ô pau mandado da minha mãe, mais eu o amava.
-Minha filha você está bem?- Me olhou de cima a baixo, só quando viu que não tinha nenhum arranhão me largou.
-Sua mãe...Eles a levaram.- E recomeçou a chorar. Levaram é?
-Papai ela deve estar bem. Ela sabe se cuidar. Alguém mais sumiu?
- E o chefe da guarda.- Falou choroso.
Tava bom demais pra ser verdade.
- Minha filha nada pode acontecer com você . Você é tudo que me resta .
-Nada vai me acontecer pai.
Johnson o conselheiro real apareceu e pediu para falar com meu pai e comigo.
Ele e meu pai eram amigos de infância, inseparáveis, e o tempo não mudou isso, agora beirando os sessenta continua sendo um amigo de ouro. Era um homem bom e generoso eu o tratava como da família. Não possuía filhos por isso me tratava como sua. Eu o amava tanto como meu pai e sei que ele faria tudo por mim, como eu por ele.
--Belinda venha aqui e você também duque.
Nos chamou. Quando chegamos perto vi que o rei odioso estava com eles.
--Belinda você é tudo o que me resta. Não posso deixar que nada aconteça a você . O povo depende de você. Por isso tomei uma decisão... A partir de hoje, por ordem minha e com o consentimento de Ferdinani, sua guarda passa a ser de Dimitry Koslove, oitavo duque de Ahstings.
-- Mas o que...
Confusão. Era a palavra que me definia no momento. E não só a mim, parece que Dmitry tinha perdido respiração. Mas foram só alguns segundos. Ele já tinha voltado a pose firme e forte. E eu? Bom. Parece que esqueci como se respira.
-- O senhor está certo disso? Não sei se estou apto para essa responsabilidade.
Você não está apto? Eu ainda nem consegui piscar.
-- O que o senhor disse?
-- O que você acabou de ouvir princesa. A partir de hoje Dmitry é seu novo guardião. Você irá morar com ele em sua casa e estará segura até a apresentação. -- Eu juro ainda dou uns bons tabefes na cara desse rei metido.
-- Mas pai... vai me deixar?Eu não quero. Não vou sair daqui.
- É para seu bem Belinda. E você não tem que querer. Deve estar segura até a apresentação e o único jeito e estando com ele sem que ninguém saiba.
Meu pai só pode ter ficado doido de vez.
-- A partir de hoje você é Bárbara Grent prima distante do duque.
-- Bom isso vai ser divertido.-- Falou Dmitry, achando isso tudo incrivelmente hilário.
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Simplesmente... Rainha!
FantasyO que você faria se o homem que seus antepassados escolheram para ser seu marido fosse um velho tarado obcecado por você? O que você faria se o homem que você ama, seu companheiro de infância, estivesse de casamento marcado com sua prima esnobe e n...