Simplesmente... Rainha!

Capítulo 4

Não, não , NÃO. Não pode ser ele. Calma Belle deve ser neura da sua cabeça.
Não é neura nenhuma, que droga!

-Bom dia a todos. Magestades. Princesa.

Reveranciou-nos.

-Bem vindo Duque.

Meu pai respondeu e todos deram bom dia. Menos eu é claro, ainda tô besta. Como ele tem coragem de aparecer aqui. E que droga é essa de Duque?
Sentou - se a meu lado.

-Como vai princesa?

Perguntou calmo como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Tá talvez pra ele fosse, mas pra mim não. Pra mim é quase impossível agir como se nada tivesse acontecido. Ele saiu de minha vida a oito anos. E não foi de uma maneira fácil. Pra mim não. Passei todos esses anos sofrendo calada. Por que o garoto que eu amava me abandonou e destruiu o meu bem mais precioso. E agora ele vem como quem não quer nada e da um de educação inglesa? Suspirei, tomei coragem e olhei para ele. Estava sentado lindo ao meu lado. Um príncipe de armadura dourada. Mas seus olhos não eram tão resplandecentes assim. Eram frios. Ele era uma casca do menino que um dia amei.

-Bom dia.

- Ahhh. É claro vocês ainda não foram apresentados. Princesa Belle esse é o Duque Dimitry de Linevia.

Falou papai. E o duquinho pegou minha mão a beijando, todo tempo olhando em meus olhos e o que eu vi nos seus não me agradou em nada. Era ódio puro e palpável. Me encolhi. Ele me odiava? Achava que só eu tinha direito ao ódio, agora vejo que ele é mútuo. Mas por que ? Eu não  fiz nada! Puxei minha mão de leve mas ele não soltou. Ficou me olhado com aqueles olhos assombrosos de tão belos e frios. Algo dentro de mim se rachou. Vai ver foi o último fino fil de esperança que meu coração alimentava. Ele tinha morrido, meu amor tinha morrido junto com o nosso jardim.
Só soltou minha mão, quando o rei pelancas falou.

- Duque se quiser continuar com sua mão recomendo que largue minha noiva.

Algo mudou em seu olhar. O muro de frieza deu lugar, rapidamente, a... pera... tristeza?  Pelo jeito não já que depois eu só pude ver o ódio.

- Noivos?

- Sim, meu querido, como nos, mas o nosso é sentimento verdadeiro.

Falou a cobrinha com pernas. Que história é essa de como nós? Ele ia casar? Com ela? Arfei. Não podia ser.

-Nada é mas verdadeiro do que o sentimento de dever comprido com nossas nações não é querida?

Ainda estava em choque , mas isso foi demais querida? Não.

-Esta certo Ferdnand. Não a sentimento melhor, pena que para que ele seja sentido tenha que haver um sacrifício tão grande pelas duas partes. E eu não sou sua querida. Agora se me derem licença, não me sinto bem, vou me retirar.

Me levantei e sai sem olhar para traz. Não dava mais.