Atenção!
Essa história ficou disponível para leitura até 10/09, foi retirada para revisão, sendo deixado apenas alguns capítulos para degustação.
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É nisso que dá tentar ser gentil.
E só para constar, eu odeio aquele loiro azedo do Grant. Fofoqueiro dos infernos. Não que eu deva satisfação de minha vida sexual a Becca, mas isso era assunto meu e não cabia a ele sair espalhando. Agora, foi impressão minha, ou Becca tinha me chamado de cachorro? Ela disse algo sobre eu estar marcando território...
Apesar do fracasso do fim da noite, eu gostei do restante do dia, e o pai dela era divertido e agradável. Há anos eu não assistia a um jogo na TV, e hoje notei o quanto uma presença paterna fazia falta. Eu invejava a Rebecca.
Desliguei o chuveiro e saí do box de cara amarrada. Eu odiava a vida que estava levando, queria jogar tudo para o alto e sumir do mapa.
Sem ao menos me enxugar, deitei na cama de barriga para baixo, então grunhi enfiando a cara no travesseiro. Mas que merda! Virei de barriga para cima e peguei meu celular na cômoda ao lado da cama.
Desculpa. Não sei exatamente pelo quê estou me desculpando, mas você me acusou de algo que não faço ideia do que seja. Então, me desculpa.
Digitei a mensagem, mas não enviei. Rebecca estava irritada comigo por algo que ia além da minha compreensão. Tudo bem que fui até a casa dela, mesmo sabendo que não me queria lá, mas isso não era motivo suficiente para ela me expulsar daquela forma, era?
Na verdade, eu nem sei por que ainda estava aqui pensando nela, quando era nítido que mesmo eu tentando ser gentil, ela me odiava. Eu podia tentar uma última vez, certo? Não que eu quisesse que ela me ligasse me chamando para sair e dizendo "sim, Fernando, eu quero ser sua amiga", eu só não queria que nossa curta relação de quase amizade terminasse assim.
Então apertei e antes que mudasse de ideia, enviei a mensagem idiota, que sabia que iria me arrepender.
***
Acordei com uma dor terrível no pescoço por ter dormido de mau jeito. Levantei reclamando e fui para a cozinha ainda resmungando. Abri a geladeira e olhei minhas opções. Nenhuma me agradou. Acho que tinha mais de cinco anos que não comia tão bem como ontem.
Resmungando mais uma vez, vesti uma roupa qualquer e escovei os dentes antes de sair de casa atrás de um bom café. Pensei em parar no que a Rebecca trabalhava, mas logo mudei de ideia, ela odiaria ver-me logo cedo. Respeitaria seu desejo e não daria a ela o prazer de ver minha cara por algum tempo.
Parei no Starbucks mais próximo e logo peguei o meu café puro. Sentei em uma mesa qualquer e fiquei observando o movimento. Quando terminei meu café, senti meu celular vibrar no bolso. Peguei e sorri ao ver o nome de David. Ele era o mais próximo de um amigo que eu tinha, e eu realmente gostava dele.
- Hey. - atendi, ainda com o sorriso no rosto.
- Hey, cara! Acabei de chegar de viagem e olha, lembrei-me de você!
Ri.
David estava em uma viagem de verão com a família. Ele, os pais e os irmãos, foram para Flórida, mas não achei que voltariam tão cedo.
- E por que já está de volta?
- Algo aconteceu no trabalho do meu pai. - ele explicou. - Mas então, o que está fazendo?
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Colidindo em Você (DEGUSTAÇÃO!)
RomanceEncontre o livro completo na Amazon.com *** Rebecca Moore é uma garota ocupada. Entre seu trabalho e seu pai, não lhe sobra muito tempo livre. Muito menos para um relacionamento, coisa que ela não quer e nem precisa no momento. Ferna...