Remembrance

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15 de agosto de 2016 - Nova York, terça-feira, 8:20AM

Justin Bieber P.O.V.

Eu nunca me senti tão nervoso igual eu estava agora. Meu avião tinha acabado de pousar e daqui há algumas horas eu estaria cara a cara com a mulher da minha vida, que por acaso também é minha irmã. Desde o dia que ela foi embora, eu não a esqueci nem por um minuto, meu coração ainda batia forte a cada vez que eu ouvia seu nome e minha vontade era de jogar tudo pro alto e ir atrás dela, mas eu não podia, eu tinha (e tenho) que seguir ordens do Scooter. Ele sabe o que é melhor pra mim, então se ele disse que era melhor esperar, então eu tive que esperar. Eu já tinha perdido as esperanças de um dia ele deixar eu ir atrás dela, mas há uma semana atrás ele disse que eu poderia ir falar com ela. Quase soltei fogos de artifício, já minha mãe não ficou muito feliz com a ideia. Ela ainda não aceitava isso.

Scooter: Nós vamos primeiro e depois você vai ok? Os seguranças vão te guiar até o carro. - Assenti. Os gritos não podiam ser ouvidos de dentro do avião, mas pro Scooter me mandar ir depois é porque deve ter muita gente lá fora. Minha vida virou uma loucura desde que eu aceitei assinar contrato com a Island Records. Eu não podia dar um passo sem que o mundo inteiro soubesse e às vezes eu ficava muito estressado com isso. Em cada lugar que eu fosse tinha paparazzis e fãs, como agora. Eu não sei como eles sabiam que eu estaria aqui já que tudo tinha sido feito em segredo, mas eu estava mais preocupado em pensar em como seria o meu reencontro com a Charlotte.

Dustin: Vamos, JB? - Meu segurança me despertou dos meus devaneios. Levantei do meu assento e peguei minha mochila no banco do meu lado, começando a caminhar no centro da roda de seguranças que se formava em torno de mim. Ao mesmo tempo em que eu tentava passar pelos fãs, eu dava autógrafos, tirava fotos e dava abraços, deixando várias garotas felizes. Essa sensação era uma das melhores do mundo.

Scooter: Como está se sentindo? - Ele perguntou assim que eu sentei ao seu lado no carro. Suspirei ajeitando minha roupa que ficou um pouco bagunçada por causa do tumulto.

Justin: Nervoso e feliz.

Scooter: Você pensou direito no que está prestes à fazer?

Justin: É o que eu mais quero na vida, Scooter. Não tem muito o que pensar.

Scooter: É claro que tem, Justin. Você agora é uma pessoa pública, tudo que você faz reflete no mundo. Charlotte é sua irmã, imagina o que isso não vai causar?

Justin: Eu só me importo com os meus fãs e eu sei que eles só querem me ver feliz, então eu acho que eles vão apoiar. Se eles apoiam, não tem mais nada pra ser pensado. - Scooter deu de ombros. Ele não conseguiria mudar o que eu penso. - Você acha que ela vai me aceitar de volta?

Scooter: Ela disse que nunca ia deixar de te amar, certo? - Assenti e não disse mais nada. Espero que Scooter esteja certo.

Manhattan - Nova York, terça-feira, 9:40AM

Charlotte P.O.V.

E lá estava eu em mais um dia estressante de trabalho na Teen Vogue. Eu me tornei assistente de Miranda Carter (nome fictício), a diretora geral da revista, depois de me formar em jornalismo e conseguir um estágio aqui. Não era o melhor cargo, mas eu teria chance de crescer se mostrasse que tinha talento para trabalhar na área jornalística. Eu só precisava de uma chance pra isso.

Charlotte: Aqui está, senhora Miranda. - Falei a entregando o café que ela pediu. Ela me olhou rapidamente por cima do óculos e voltou a fitar a tela do iPad que ela mexia concentradamente.

In Love With My Brother Second SeasonOnde histórias criam vida. Descubra agora