Blaine Wayne

1K 61 40
                                    




"Aqui estamos nós, não vire as costas agora

Nós somos os guerreiros que construíram esta cidade

Aqui estamos nós, não vire as costas agora

Nós somos os guerreiros que construíram esta cidade"

-Imagine Dragons

-Ela engravidou. –Ele diz e baixa a cabeça. Estava indo tudo tão bem e isso acontece...

-Como você não se protegeu? –Eu digo furiosa. –Como vocês? Que merda Dean!-Eu não deveria o julgar, o xingar...Nos estamos juntos há poucos dias, porém...As vezes encontramos pessoas que complementam nossas vidas de uma forma surreal, uma forma nova, é como se nascessem para estar ali. E simplesmente algo acontece fazendo tudo isso ruir aos poucos.

-Estávamos bêbados Clary . –Diz Dean. E ainda tem coragem de por a culpa na bebida.Ele não parece contente, todas suas palavras para mim, eu sei que foi sincero.

-Nossa. Que legal. A falta de responsabilidade de ambos resultou em uma gravidez. –Eu digo furiosa e ele tenta me tocar, mas eu recuo. –Você vai ter um filho. –Eu grito. –É melhor ser responsável.

-Nos dois? –Ele pergunta. Parecia desapontado. Mas ele tinha engravidado outra e ficava desapontado, imagine eu então.

-Eu não sei Dean. –Eu digo. –Você precisa cuida dela. Você fez isso, precisa no mínimo acompanhar a gravidez. –Eu digo furiosa e saio do quarto.

-Clary... –Ele diz e me puxa pelo braço, me fazendo ficar. –Eu te amo. É com você que quero ficar. –Ele diz com os olhos verdes que fazem eu me perder me observando. Eu te amo....Aquelas palavras voltavam a minha mente a cada instante. Mas Dean teria um filho, precisava cuidar da criança, eu não posso ser egoísta e quere-lo só para mim;

-Dean... –Eu digo minha voz falha. –Eu te amo também você sabe. –Então ele sorri, deuses como eu amo esse sorriso. –Mas você precisa resolver isso, precisa... Querendo ou não você terá um filho com essa mulher. –Eu digo e o sorriso dele se desfaz.

-Você não entende...Eu preciso de você Clary... Comigo sempre. –Ele diz e me beija e eu recuo no começo, mas logo retribuo, com uma mão na minha cintura e outra no meu pescoço ele me beija ferozmente. Entrelaço minhas mãos em seu pescoço. Quando paramos de nos beijar ficamos nos observando. Ele recua.

-Eu tenho uma responsabilidade e vou cumpri-la. –Ele diz. –Mas com você comigo. –Eu o observo, eu não sei como vai ser uma criança muda tudo.

-Certo... –Eu digo baixo, mas foi o suficiente para ele sorrir.

-Te vejo amanhã. –Ele diz e beija minha testa.

-Até amanhã. –Eu digo e o acompanho até a porta. Me jogo no sofá e suspiro, como vai ser? Uma criança... Dean fez um filho com a prima... Isso.. É horrível, eu o queria só para mim... mas ele vai ter que cuidar da mulher. Ahhh....

Minha mãe aparece na sala;

-O que houve? –Pergunta minha mãe. Então eu conto a ela tudo.

-Vocês terão problemas. –Ele diz.

-Obrigado pelo incentivo. –Eu sorrio falsamente.

-Mas... Vocês juntos passam por isso. Vocês se amam. –Ela sorri e eu deito com a cabeça em seu colo.

-É mãe... –Eu digo. –Mas...É tão complicado. –Eu digo.

-Eu sei filha, mas ele quer a você, não a ela. Foi um erro o que eles fizeram, mas terão que arcar com as consequências. –Ela diz. Ele queria a mim, ele me disse isso. E eu o queria.

-Tudo confuso. –Eu disse e fechei meus olhos, com os cafunes de minha mãe eu adormeci.

Acordei na cama?! Ué, isso costuma acontecer quando era pequena. Ah sim... me lembrei, eu acordei meio dormindo e fui para a cama. Claro. Hoje seria o dia que o aprendiz de Eliphas viria nos levar para encontrar as armas. Pelo menos isso iria me distrair. Me lavei, coloquei uma calça jeans, camiseta preta com desenhos e meu tênis. Fui até a cozinha e comi algumas coisas.

-Boa Tarde né. –Diz minha mãe, se referindo a hora. Eu sorrio.

-Boa mãe. –Ela sorri.

-Daqui a pouco vamos a casa de Bobby. Esperar pelo aprendiz. –Diz minha mãe eu concordo.

-Vai ser difícil achar as coisas? –Eu pergunto.

-Talvez... –Diz minha mãe. –Realmente não sei. Continuamos conversando e depois fomos até a casa de Bobby no carro de minha mãe. Chegando lá todos estavam, Bobby, Sam e Dean...ah o Dean. Sam e Dean já sabiam de tudo.

-Não gostei de ser guiado por um aprendiz. –Diz Dean sentando tomando uma cerveja.

-Não tem que gostar. –Diz Sam e sorri. Seu sorriso era lindo, como dois irmãos poderiam sair tão perfeitos?

-É verdade. –Disse Bobby. –De qualquer maneira ele irá ajudar, segundo Eliphas. –Conclui Bobby e nos concordamos. Eliphas não faria algo para nos prejudicar, mesmo não o conhecendo bem, ele não parece uma pessoa ruim, apenas experiente. Logo o aprendiz chega. Bobby vai atender a porta e entra um homem estatura media, cabelos castanhos claro, olhos verdes claro, pele clara, uns 25 anos. Lindo.

-Olá. –Ele diz a todos e depois me observa e da um sorrio de lado, eu fico vermelha e Dean entrelaça seus dedos nos meus. Cumprimentamos ele, então ele senta.

-Eliphas já falou para vocês sobre a busca. –Ele disse. –A espada Gloriosa e as laminas Serafim. –Assentimos. –Irei lhes dizer onde elas se encontram e partiremos todos juntos, enfrentaremos demônios é claro. –Ele diz e então pega uma fruta e morde ela, de um modo sexy e olha para mim. Sinto o sangue de Dean ferver e acaricio sua mão, como uma forma de dizer que está tudo bem.

-Diga então. –Diz Bobby.

-Nossa, vocês são profissionais. –Ri ele. –Não me apresentei certo?-Seu jeito de malandro era um pouco fofo.

-Não, que mal educado. –Diz Dean irônico. –Já que sabe nossos nomes, qual o seu?

-Blaine Wayne. –Ele diz e sorri. –Prazer e sim, sei o nome de vocês Eliphas me disse.Convencido também,assim como seu mestre.

-Como chegaremos as armas? –Pergunta Sam. E Blaine suspira.

-Ok. –As duas armas estão supostamente no mesmo lugar. –Ele diz. –Teremos que invadir o lugar, que é cercado de demônios, e alguns anjos caídos... –Diz ele. Anjos do mal? Só falta Lúcifer aparecer. Ótimo pensei merda novamente. - Stull, no Kansas, é uma cidade minúscula. Dez quilômetros a oeste de Lawrence e 13 quilômetros a leste de Topeka a colocam longe de qualquer coisa parecida com um grande centro. A população de Stull é de aproximadamente 20 pessoas. Mas, não deixe a vila pitoresca enganá-lo. Um lado mais sombrio se esconde por trás dos arbustos e nas sombras. –Ele diz e sorri. Então Sam continua.

- No início do século XX, duas tragédias abalaram o povoado de Stull (fatos, não lenda ou folclore). O primeiro incidente foi um pai que queimou um campo agrícola só para descobrir o cadáver carbonizado de seu filho na sequência. O segundo incidente foi a ocorrência de um homem desaparecido, mais tarde encontrado enforcado em uma árvore. Mas o cemitério é o lugar famoso da região. Existem livros que dizem que o lugar é tão terrível que o diabo faz os julgamentos com seus adoradores lá. Existem rumores que o cemitério é um dos sete portões para o inferno. A patrulha da polícia age fortemente no local, especialmente no Dia das Bruxas e do equinócio da primavera, para evitar invasões. O lugar é supostamente tão profano que há boatos de que o Papa João Paulo II se recusou a permitir que o seu avião sobrevoasse o leste do Kansas em seu caminho a Colorado. –Conclui Sam;

-ótimo Dois nerds. –Ri Dean e eu dou uma cotovela de leve nele.

-Nerd não, inteligente certo Sammy? –Pergunta Blaine e sorri de lado.

-Só meu irmão me chama assim. –Diz Sam.

-Ponto para mim. –Diz Dean e sorri.

-Essa viagem vai ser longa. –Diz minha mãe rindo e Bobby a acompanha.




Uma Noite Com Dean Winchester(EM EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora