Jantar & Namorar -Parte I

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"Apenas para os seus olhos

Eu mostrei meu coração

Quando você estiver se sentindo sozinha, esqueça quem você é

Eu sinto falta da minha metade quando não estamos juntos

Agora que você me conhece

Apenas para os seus olhos".

-One Direction

Estou deitada na cama com minha mãe, enquanto ela acaricia meus cabelos, as vezes parece que nada mudou e que nenhuma loucura aconteceu nas ultimas semanas. As vezes parece que a qualquer momento o papai vai entrar pela porta e dizer que chegou. São pequenos momentos tão bons. 

Meu celular vibra, vejo que é mensagem de Dean.

"Oi, topa jantar  hoje?"

"Oi, vamossss, onde?"

"Te pego as 20h, num restaurante que eu acho que você vai gostar"

Trocamos mais algumas mensagens e percebo que estou sorrindo como uma boba. Lembrou-me do ultimo encontro das 20:00 e fico vermelha. Dean chegou como uma tempestade, eu sei que o que temos ainda não é certo, estamos nos conhecendo e...Sinceramente, não sei se eu faria Dean ficar, ou, não sei o que temos que fazer.

-Que linda. –Disse minha mãe. –Apaixonadinha... –Ela ri debochadamente. Eu dizia para ela que acreditava que nunca iria me apaixonar, porque nenhum homem seria igual aos livros ou filmes, que eles eram pessoas e eu não poderia esperar demais deles. Parece que me enganei.

-Incrível. –Digo ironicamente enquanto deixo o celular de lado. Nós duas conversamos por mais umas horas enquanto assistíamos a filmes na tv. 

-Mãe, vamos continuar aqui? Digo... nesta casa. –É nessa casa que estão todas minhas memória, onde dei meus primeiros passos, onde falei pela primeira vez, onde toda minha história se formou, de certa forma não quero sair daqui, porém, foi aqui também que meu pai foi brutalmente assassinado, e isso eu nunca irei esquecer.

-Sim. –Ela diz  firme, compartilhando dos mesmos sentimentos que eu. –Vamos arrumar tudo. –Eu concordo. Ela precisa disso, eu sei, e irei ajuda-la.  –Você vai...caçar ou algo do tipo? –Pergunta ela com preocupação em seu tom de voz, não é algo que ela quer para mim e agora depois de tudo consigo entender o motivo. É perigoso, arriscado, é doloroso. 

-Vou ajudar, com meu dom. –Digo firme. Meu dom, meus poderes, não é algo que posso ignorar, se há uma chance de ajudar com isto, irei com toda certeza. Talvez as pessoas precisem de herois que destruam todos os bichos-papões em baixo de suas camas, e eu posso ser uma dessas pessoas, talvez esteja destinada a ser.

-Não gosto disso. –Ela diz cautelosa. -Eu tenho medo Clary.-Ela suspira, as vezes parece que ela envelheceu, nesses últimos dias, não parece mais a Maryse radiante que era outrora.

-Você vai parar? –Pergunto.-Digo, de caçar?-Ela faz que não com a cabeça.

-Eu parei por um tempo, mas precisavam de mim, e eu precisava daquilo. –Ela diz.-Vicia Clary, sempre há um fio solto, sempre há algo a mais para se resolver, isso nunca termina. Não existe um fim. É...Monstros eles, eles sempre irão existir, nos apenas salvamos umas vidas que conseguimos e as vezes...As vezes acho que é tudo em vão.-Ela da de ombros.

Uma Noite Com Dean Winchester(EM EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora