CAPÍTULO 3 - PARTE 2

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Depois do almoço maravilhoso e da minha gostosa torta de limão, Raissa e eu fomos pro shopping e depois para o SPA, fizemos tudo que tínhamos de direito, cabelo, unha, massagens, bainho de sais, depilação etc...
Nesse tempo recebi várias ligações dos patetas claro que não atendi nenhuma, não quero falar com eles sei que eu vou embora amanhã e que eles queriam passar esse tempo comigo e tal, não sou sentimental não gosto dessas baboseiras affss! Os únicos que me permito ter isso são apenas meus irmãos e Ray não gosto de dar liberdade a quem não conheço, isso me faz relembrar como eu conheci, Ray.

~Flashback on~

Dois anos atrás.

Droga, droga, drogaaa!!! Raiva me consome nesse momento, papai sabe que eu não gosto de ficar perto de pessoas que já me causa " claustrofobia". Papai que me apresentar a sociedade, ele disse que não preciso ficar mais com medo, mas e quase impossível não ficar, não ligo se a sociedade, estado ou até mesmo o país não me conhecer. Eu tenho tudo que eu sempre quis uma família, uma família que protege, ama, cuida, não preciso de reconhecimento de ninguém pois saber que meu pai sempre quis me conhecer já o suficiente. Não gosto de relembrar o passado ainda mas um passado tão recente. Resolvo sair um pouco de dentro de casa e vou para o jardim, tiro o meu salto 8cm ( não que esteja doendo, pois aprendi a anda desde sempre) gosto de andar descalço me cinto livre, fico andando até chegar eu uma fonte, sento ali na fonte e fico vendo meu reflexo na água vejo o quão quebrada eu sou, olho a marca que tenho no meu puso direto é vejo que se meu pai tivesse demorado mas algum minutos eu não teria o conhecido.
Saiu dos meus devaneios após de escutar vozes exaltadas, vou andando na direção delas até que escuto meu " nome".

- Raissa chega! Chego a hora de mostrar que não é uma inútil. Você vai voltar pra quele salão e vai procurar a bastardinha Mendes, eles são uma das pessoas mas fluente do Brasil. - fala uma mulher ruiva com um sotaque Brasileiro misturado com outro que não mim e estranho.

- Mama eu não vou fazer isso, eu não acho certo, essa tal de, Samanta deve ser uma dessas caipirinhas bicho do mato. - responde a menina que também e ruiva com o nariz empinado que aparenta ter a mesma idade que eu. - eu não vou forçar uma amizade com ela só pra te agradar. - Portugal isso! Essa é a língua portuguesa.

- Raissa não me faça perder o pouco de paciência que ainda me resta com você, estamos na falência e você deve ser útil pra alguma coisa, se você não fizer isso terei que aceitar o contrato de casamento e você terá que ir para um internato. - fala a ruiva "mama" friamente. - Você quem sabe, mas já está avisada. - fala e dar as costa e sai.

A menina ruiva fica lá parada em silêncio olhando pro nada, o que me faz ficar cansada. Resolvo nos "apresenta" de vez.

- Então eu sou uma dessas "caipirinhas bicho do mato" Raissa? - falo irônica, ela leva um susto mas logo se recupera( gostei dela).

- Então você escutou? Ótimo então aproveita e sai daqui bicho do mato, pois se eu fosse você sairia daqui não tenho saco pra caipira.

- Mi dispiace deluderti, ma sono cresciuto in Italia! - falo e ela me olha espantada. - Que foi te emprisionei? Fecha a boca pode entrar mosquito.

Ela começa a ficar vermelha muito vermelha, se bem reparando agora nela ela até que e bonita mas ficaria mas se não usasse essa roupa ridícula. Ela e bem branquinha tem um cabelo vermelho feito fogo, olhos azuis e ela está com uma roupa que faz ela aparecer uma velha-juvenil ( não sei se essa palavra existe, adoto como minha se não existi ), ela esta com uma saia que fica abaixo do joelho e um casaco social feminino que é par da ridícula saia.

Ama-meOnde histórias criam vida. Descubra agora