Ama-me

CAPÍTULO 6 -PARTE 2

Samanta

Depois que, Lídia chegou avisando que Sr. Víctor Andrade chegou subi para pegar minhas malas pois tenho certeza que, Diego mandou arrumala, chego no meu quarto e me supriendo com a quantidades de malas que tem. Cinco! Cinco malas, acho que alguém esqueceu de avisar que eu só iria passar uma temporada fora de casa, porque pela quantidade e malas parece que eu vou embora literalmente de casa. Afasto o pensamento de malas e vou pegar minha bolsa para o colégio porque essa eu não vi, pego minha maior bolsa de costa e boto meus álbuns de fotos, meu notebook, tablet, meus cadernos: escolares e de anotações. Coloco tudo, mas quando estou preste a fechar a minha bolsa lembro da caixa que machucou meu lindo e adoravel dedinho mindinho esquerdo, vou até meu closet e vejo que contínua do mesmo jeito que deixei ontem, pego a caixa e volto pra minha cama, despejo tudo na mesma e sem olhar muito junto tudo e coloco dentro da minha mochila, pego meus fones e coloco em volta do meu pescoço e saio puxando minhas malas em duas e em duas até chega na escada. Depois de ter minhas cincos malas na escada jogo tudo para baixo as mesmas sai embolado, não demora muito e vejo meus irmãos e o Sr. Víctor correndo até a sala preocupados.

- Olá, algum problema? Parecem cansandos. - Já falei que ironia deveria ser meu nome do meio? Meus irmãos me olham como cara de quem diz " sabiá se não ficaria queta por muito tempo." Sr. Victor me olha com um tom debochado como quem diz " isso não me assusta, então seja o que Deus quizer".

- Maninha pensei que não quisesse morar com os, Andrades, na pelos visto mudou de idéia. - fala, Juliano me zuando pela quantidade de malas.

- Pateta, nunca arrumei uma mala na minha vida, não seria agora que eu iria fazer isso. - falo fazendo pouco caso, desço as escada com toda minha glória da beleza e elegância ( sem querer me gaba).

- Diego eu vou poder voltar aqui quando quiser? - pergunto.

- Hum, sim, porque? Deixou alguma coisa aqui? - pergunta confuso.

- Nada, só queria saber! - falo dando um sorisso doce.

- Samanta, por favor não faça nada do que estar pensando! - pede, Diego

- Deu medo até em mim essa sua cara de menina boa. - fala, Juli.

- Mais eu não fiz nada. Nem vou fazer. - Ainda!

Nessa hora, Lídia aparece na sala.

- Lídia, leve minha mala! - ordeno.

- Irei mandar alguém vir pegar. - fala se retirando, mas antes.

- Eu mandei você e não outra pessoa. - falo os patetas me olham confuso, pois falei um pouco rude. Victor me olha de olhos arregalados. - Quero me despedir de você. Vamos te ajudo, depois eles levam o resto. - falo meiga novamente.

- Samanta? - Diego questona segurando meu braço.

- Relaxa maninho! - falo e puxo meu braço com delicadeza.

Pego duas malas e dou uma a, Lídia que pega com receio, Victor me olha entrigado, Juli me olha e balança a cabeça.
Já fora da minha casa, Lídia e eu andamos pelo Jardim.

- Imagino que não deu muito trabalho em arrumar minhas malas. - falo calmamente.

- É meu trabalho. - fala sem muito assunto.

- Não, seu trabalho e MANDAR e não fazer. - sou ênfase na palavra "mandar".

- Como assim? - sonça!

- Pode falar, você estar muito feliz não estar? - falo olhando pra ela.

- Não entendi mo...Senhorita. - Como quero aperta o pescoço dela. - Eu sinto muito que vá embora, mas não se preocupe, eu ficarei e cuidarei da casa! - fala sorrindo debochadamente.