Ama-me

CAPÍTULO 7

Já são 19:30, e a empregada chega avisando que o jantar estar pronto. Agora estou aqui me arrumando para o mesmo. Depois da minha rápida conversa com "cárie a estranha", que na verdade se chama, thaysa, percebi que ela tem problemas, não mentais... eu acho, mais oque importa é que ela foi a única a me tratar bem quando cheguei nessa casa, ela parece legal, apenas um pouco tímida, okay, Totalmente tímida! Mais vejamos pelo lado bom, ela não é como a mãe dela, metida. Tudo bem que os dois são difíceis, porque se ela fosse como a mãe ela também estaria na minha lista negra, mais ela também sendo tímida fica um pouco difícil também. Gente tímida não gosta de se expor muito, sendo assim, será difícil me aproximar dela, mas claro que não será impossível, até porque sou uma Mendes, uma Mendes nunca desistir.

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Chego na sala de jantar e todos já estão lá. Victor está sentado na cadeira principal, ao lado está a "mulher" dele, uma cadeira depois está o D.G; quer dizer Enzo, droga, tenho que parar com isso. Ele nem é tão bonito assim. Okay, parou, a quem é que eu estou tentando enganar. Do outro lado da mesa, está Carrie, quer dizer, Thaysa. Sento ao lado de Car... Thaysa. Assim que eu sento, a conversa na mesa se extingue e fica um silêncio constrangedor, mas não para mim. Para mim, esse silêncio chega até ser engraçado. Esse momento "constrangedor" não dura por muito tempo.

- Então, Samanta... Gostou do quarto que preparamos para você? - se pronúncia Vitor.

- Preparamos é modéstia sua. - falo olhando para ele. - Mas sim, eu gostei do quarto. Apenas vou ajustar algumas coisas. - completo a frase olhando, agora, para a mulher dele.

- Está faltando alguma coisa ou tem algo que não lhe agrada? - fala ele como se estivesse realmente se importando.

- Você acabou de chegar e já quer mudar as coisas? - pergunta a mulher de Vitor, com deboche.

- Foi Victor que perguntou se o quarto estava do meu agrado, eu apenas respondi. E além do mais, o quarto não é para mim? - pergunto erguendo a sobrancelha com ironia.

Ela fecha a cara e aposto que já retrucar, mas o imbecil do D.G se intromete.

- Não se troque com uma criança. - fala ele com deboche. “Filho de peixe, peixinho é" penso!

- Tem razão filho, não vou discutir com está criança. Só iria perder o meu tempo. Até porque "tal mãe, tal filha" sempre.

- Chega! Acho melhor jantarmos, logo. - fala Victor acabando com a pequena "discussão".

Madonna mia, por que ela sempre tem que falar dessa mulher? Será que ela chegou a conhecer ela? Não pode ser possível que ela sempre irá tocar nesse assunto. Tenho vontade de pegar o vinho que está na taça dela e jogar nela, controlasse, Samanta, controlasse! Não vou demostrar o quanto isso me afeta, nunca. Cada um faz a sua própria escolha, apenas temos que aceitar.

Ficamos comendo em silêncio até Victor puxar assunto novamente.

- Preparada para voltar a escola amanhã? - pergunta ele.

- Não é escola, e sim colégio, sim eu estou preparada. - respondo.

- Thaysa também vive me corrigindo quando falo escola em vez de Colégio. - ele da um sorriso e bebe seu vinho.

- Talvez seja porque eu deixei a escola a muito tempo? - se pronuncia, thaysa.

- Essa coisa de escola são pra crianças, nós estamos no colegial! - falo um pouco animada.

- Mais você é criança. - adivinha quem falou isso? - Qual série você faz? - pergunta, enzo irônico, bebericando seu vinho.

Okay, acho que chegou a gora de animar a noite.