CAPÍTULO 3 - PARTE 1

109 17 7
                                    

Chego na casa de Raissa, quinze minutos depois, os idiotas do meus seguranças ficaram dando voltas e mais voltas, Raul falou que é para minha segurança, estamos em tempo de ataque.
Toco a campainha e sou recebida pela babá da Ray.

- Olá Lili, Raissa está em casa? - pergunto depois de entrar e dar um beijo e um abraço nela.

- Oi menina está muito sumida! - fala e fico um pouco triste pois lembrei do porque do sumido, ela percebe. - Meu Deus, desculpe, Raissa tinha me dito mas eu esqueci, isso só pode ser a idade! - fala e caímos na risada.

- Velha você? Nunca você ainda estar nova, está com tudo em cima, quero muito chegar aos quarenta e um com corpo desse! - ralho e ela cai na risada.

- Santo Deus menina o que eu faço com você? - pergunta balançando a cabeça e rindo.

- Poderia arrumar um namorado que já estaria de bom tamanho, chega ser um pecado uma mulher maravilhosa como você ficar na prateleira! - falo e ela arregala os olhos. - Nem me olhe com essa cara pois sei muito bem que você tem um quedinha pelo motorista da, Ray. - ela começa a ficar vermelha feito um tomate.

Lili e linda, ela e loira pele bem branquinha, tem um corpo de dar inveja em muita gente.

- Raissa está no quarto dormindo.

- O que? Como assim dormindo? Sabe que horas são? - pego meu celular e vejo. - PQP! Já vai dar meio-dia daqui a pouco, vou acordar essa preguiçosa no grito.

- Tudo bem menina vai lá porquê daqui a pouco chamo vocês para o almoço.

- Eba! Quero sobremesa de torta de limão.

Subo para o quarto da louca dorminhoca, chego no quarto e tento abrir mas a porta está fechada então resolvo "chama-la".

- RAISSA!! RAISSA!! RAISSAAAAA!!!! - chamo aos berros e como resposta escuto um barulho de algo caindo, ops! Acho que foi ela.

Sei que ela já acordo pois escuto zuada lá dentro, escuto os passos dela se aproximando e posso afirmar que ela não está no bom dia pela zuada que ela faz. A porta se abre.

- Não tenho pão velho! - fala ela emburrada e com a cara amassada.

Não respondo nada e começo a sair dali.

- A onde você vai, Samanta?

- Vou procurar a graça porquê não achei.

- Rarararara, palhaça entra logo! - fala dando espaço para eu passar.

- Sua cara está péssima, aconteceu alguma coisa? - ela tá horrível (sem ofensas). - Você tá com umas olheiras enormes.

- Não, não é nada de mas. - fala e ela.

Não falo nada apenas sento na cama, coloca dois travesseiros nas minhas costas e me encosto e chamo ela. Com os olhos cheios de lágrimas ela vem correndo e deita pondo a cabeça no meu colo.

- shiiirrrr, calma, calma, o que foi que aconteceu? - pergunto mas acho que já sei a resposta.

- Adivinha só, Samanta? Sempre a mesma coisa já cansei disso. Eles sempre me fazem criar expequitativa pra depois simplesmente diz: "não podemos ir hoje, teremos um jantar de negócios com os japoneses, isso é bem mas importante do que ir aí, pois isso vai da dinheiro e você vai gastar, aliás você já gasta então não reclame.

PQP!! Dio santo! daime paciência, pois se mede força eu MATO. Como é que pode? Como pode uma pai e uma mãe dizer isso pra própria filha? Eles não merece a filha que tem mas não mesmo.

Ama-meOnde histórias criam vida. Descubra agora