CAPÍTULO 6 - PARTE 1

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Samanta

Como ele sabe que eu estava aqui? Ou melhor! Como ele me descobriu aqui?
Claro, claro as câmeras só isso explica, mas a ele veio até aqui e porquê ele descobriu alguma coisa não é? Ele me olha parecendo surpreso e com raiva, uma arrepio percorre o meu corpo. Fico olhando pra aqueles olhos verdes como esmeralda, não sei porquê, mas todas vez que olho pra ele sinto que ele me ler e isso me faz recuar um pouco.

- Olha só temos visitas! - fala Ray irônica. - O que vocês desejam, gatinhos?

Eu e o D.G ficamos nos encarando até homem que está ao seu lado se pronúncia.

- Satisfação, Felipe Andrade, moranguinho. - fala estendendo a mão. - Nesse momento eu acabo de desejar você! - putz... ele e bom, Ray retribui o aperto de mão corando.

- O que vocês querem aqui? Não lembro de ter convidado vocês. - falo me recompondo do olhar do D.G.

- Oque você está fazendo em um lugar como esse? - fala ele se aproximando a passos largos. - RESPONDE! - segura meu braço.

Eu odeio! Odeio muito, mais muito mesmo que toquem em mim sem minha permissão. Olho pro SER a minha frente que parece que vai me matar a qualquer momento, mas antes disso eu o mato primeiro! Tento puxar meu braço, mas isso só faz com que ele aperte mas o que multiplica minha raiva. Me próximo mais dele e apoio minhas mãos nos seus braços fazendo ele olhar pra mim confuso. Dou uma joelhada no brinquedinho dele fazendo ele me soltar no mesmo estante e segura o pau com a duas mãos, Filipe o amigo, primo, irmão ou slá o que! Olha pra mim de boca aberta enquanto, Ray tem um sorrisinho de lado.

- Criança, você vai me pegar muito caro. Você vai ver! - fala o D.G com dificuldade.

- Nunca. Nunca, mais mesmo toque em mim sem quem eu deixe. - falo entre dentes.

- Vamos embora, Samanta pois já está tarde. - fala-me, Ray.

- Calma ai moranguinho antes vocês tem que nos dar algo que nos pertence. - Fala Filipe.

- Não sabemos do que você está falando. - Responde ela.

- O vídeo! - fala o D.G que parece estar se recuperando.

- Vídeo? Que vídeo! - falo colocando a ponta do dedo no queixo fingindo-me de desentendida. - Ahh! O vídeo, claro.

- Então!

- Então oque? - Ray.

- Olha criança quem ver você até aparece uma criança normal. - fala D.G. - Mas VOCÊ e uma diaba! Ou você me dar o celular ou eu vou entregar você!

Sério isso produção? Sério mesmo que ele quer joga esse jogo de gato e rato? Raissa e eu nos entreolhamos e começamos a rir quer dizer rir seria modesta nós começamos a gargalha. Eles nos olham com a sobrancelha erguida e de braços cruzados e que braços. Olhando bem pro Filipe e não é de se jogar fora, ele e moreno dos olhos também verdes só que o dele e um poucos mas claros, diferente do D.G ele e mas baixo e tem um corpo signo de passarela isso isso foi tudo que a roupa que ele veste comprovou.

- Olha vou ser direta pois não tenho tempo a perder, as 10h alguém vai me buscar para morar na sua casa. Não vou dar Porra nenhuma pra vocês! - eles me olham aparecendo surpresos. - Então se vocês falarem que nos viram aqui você, Enzo faz encerrar a sua carreiras antes mesmo de começar. - falo isso é ele me olha com os punhos fechados. - imagina só uma advogado CRIMINALISTA cometendo um crime. Atentado violento a pudor.

- Sem falar nos danos causados: indenização por tranzar em local público, danos morais pela percussão que terá o nome da boate, pelos traumas psicológicos feitos a duas crianças, por ter tirando inocências ao presenciar aquele tipo de cena. - fala, Ray debochada. Quando ela quer consegui ser melhor que eu.

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