Fim do mundo é o caos dentro de mim
com fagulhas do tempo que se alastram
recuando ao amanhecer
E você, então recusa-me
vivo no limbo do teu ser
Entretando, nesses desvios
me chego ao teu léu
e trago-me de volta
as rezas noturnas
que me causam revolta
Olho no teu ser
vejo-me solta
teu olhar briga com o meu
por um minuto de sossego
Retorno ao meu lar de desengano
me tranco, choro e adormeço
pois da tua solidão mais uma vez
serei segundo plano
Meu universo pequeno
se inverteu para abrigar-te
tua bagunça vem a mim
para que da tua loucura eu faça minha arte
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As coisas que eu sinto
PoetryNão sabia o que falar, mas sabia o que escrever. As palavras são cicatrizes marcadas no papel