Presença soturna

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Fim do mundo é o caos dentro de mim

com fagulhas do tempo que se alastram

recuando ao amanhecer

E você, então recusa-me

vivo no limbo do teu ser

Entretando, nesses desvios

me chego ao teu léu

e trago-me de volta

as rezas noturnas

que me causam revolta

Olho no teu ser

vejo-me solta

teu olhar briga com o meu

por um minuto de sossego

Retorno ao meu lar de desengano

me tranco, choro e adormeço

pois da tua solidão mais uma vez

serei segundo plano

Meu universo pequeno

se inverteu para abrigar-te

tua bagunça vem a mim

para que da tua loucura eu faça minha arte  


As coisas que eu sintoOnde histórias criam vida. Descubra agora