Ele dizia
que eu sou matreira
e sempre fugia
das suas inventidasMe cantava alusões
tocava-me os ombros
e fazia sermões
com a face bem coradaEra bonito
e eu gostava
mas só a sua beleza
pra mim não bastavaQuero esquisito
beleza quebra espelho
amor é infinito
eu sou de me apegar
ao desconhecido
da feiura de alguém
comigo parecido

VOCÊ ESTÁ LENDO
As coisas que eu sinto
PoetryNão sabia o que falar, mas sabia o que escrever. As palavras são cicatrizes marcadas no papel