Quando sinto-me inútil
deito-me na cama
apego-me ao travesseiro
afego-me
abraço-me, como se eu fosse outra pessoa
tenho meus momentos de loucura
onde qualquer pedacinho de mim
é capaz de ser minha cura
atrás da minha porta
vejo meu espelho, ele me vê
e ali nos encontramos
reflito à mim mesma
angustia figurada
de quem perdeu o dia
pensando na madrugada
sorte minha eu ser sozinha
ninguém quer mesmo saber
se minha alma ainda caminha
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As coisas que eu sinto
PoetryNão sabia o que falar, mas sabia o que escrever. As palavras são cicatrizes marcadas no papel