Era isso. Fazer ou morrer.
Quando eu caí daquela sacada dois anos e meio
atrás, decidindo depois daquela noite que eu precisava
colocar minha vida em ordem, foi tudo uma preparação para
este momento. E quando eu pulei na frente do carrinho de
golfe em movimento de Clara também foi para este momento.
De banho tomado, recém-vestido, com um par de
horas de tempo para permitir que o álcool começasse a deixar
o meu sistema, eu sentei no banco de trás do meu carro, o
meu motorista me olhando desconfiado do banco da frente,
do lado de fora do apartamento de Stephany no Brooklyn. Já
era tarde. Muito tarde. Tinha levado um caminho muito
longo, metafórica e fisicamente falando, para chegar aqui. Eu
estava debatendo sobre se eu deveria falar com Clara agora
ou esperar até a manhã.
Foda-se, eu decidi, saindo do meu carro. Chega de
conversa fiada por aí. Eu precisava vê-la agora. Isso não
podia esperar mais. Eu não me importava se eu a acordasse e
toda a vizinhança maldita. A única coisa em minha mente era
falar com ela. Se ela estava sentindo qualquer das coisas que
eu estava sentindo, então ela não deveria ter fugido de mim
mais cedo. Eu sei que Clara tem uma coisa sobre se trancar
quando a merda bate no ventilador, mas eu queria ser a
única exceção para ela. Eu queria que ela corresse para mim,
não para longe de mim, quando as coisas ficassem difíceis.
Apressando-me do outro lado da rua até a entrada do
lugar de Stephany, meu coração batia contra as minhas
costelas tão forte que eu mal conseguia enxergar direito. Será
que Clara até mesmo sente uma fração do que eu estava
sentindo? Não saber era a parte mais difícil. No estádio mais
cedo, por um pequeno momento — isso havia sido real.
Quando nós nos beijamos na noite anterior — isso havia sido
real. E no metrô, quando nós dois nos lembramos da mesma
memória do trevo — havia sido real. E, quando eu parei,
minha mão pronta para bater na porta de Stephany, todo o
meu ser estava pronto para colocar tudo sobre a linha —
parecia real.
E, de repente, enquanto a resposta para todas as
minhas dúvidas salientavam frenéticas, meu telefone
começou a zumbir no meu bolso. Quem poderia estar ligando
a esta hora? Já passava das duas da manhã. Só uma pessoa
poderia estar me chamando. Eu estava com um maldito medo
até de pegar meu telefone do bolso para verificar e me

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Leo Maddox.
RomanceSinopse O primeiro. O único. Leo Maddox. Leo é pretensioso. Leo é desprezível. Leo é deslumbrante. Ele nunca aprendeu o significado da palavra não. Ele tem 21 anos, é bilionário e neto de um magnata dos hotéis. Ele tem casas de férias onde nunc...