Leo Maddox.

Capítulo 10

Arrancar meu coração com uma colher. Isso iria doer

menos. A pior parte foi que eu meio que senti que isso fosse

acontecer — como se não importasse o que, no final, de uma

forma ou de outra, eu sempre iria ter que buscar o meu

coração arrancado por Clara. Ela saiu desse trem, deixando-me desamparado, e parecia que todo o progresso que eu

tinha feito com ela tinha sido perdido.

Isso foi quase uma hora atrás.

Meu telefone tocou no meu bolso. Puxei-o para

encontrar uma mensagem de texto de Stephany. Ela disse

que Clara tinha voltado para seu apartamento. Eu estava feliz

que ela estava segura. Mas eu ainda estava me sentindo

absolutamente e fodidamente miserável por dentro.

Não sabendo mais o que fazer, uma vez que

continuar a andar de metrô sem rumo não parecia ser mais

uma opção, eu liguei para Paul.

"Hey," Eu lati quando ele respondeu. "Tem sido um

dia difícil. Eu me sinto como um merda. Eu preciso ficar

embriagado. Onde você está?"

Ele suspirou pesadamente no outro lado. "Charlie

disse que ela apareceu no jogo. Ele disse que ela estava

totalmente a fim de você e ver os dois flertando enquanto ele

estava tentando ver o jogo era quase nauseante. Então, o que

diabos aconteceu?"

"Nada que umas bebidas não resolva. Você quer

bater um papo no bar comigo ou não?"

"Sim. Eu acho que sim."

Ouvi em sua voz... Preocupação. Desde que nos

conhecemos no meu aniversário eu tinha sido uma porra de

um escoteiro. Eu não tinha ingerido mais de uma bebida em

um único dia. Isso me deixou muito necessitado. Meu

instinto ficou agitado e fervendo e me matando de dentro

para fora — eu precisava de alguma coisa para fazer, porra.

Antes que eu realmente quebrasse.

Parte de mim queria ligar para Clara ou ir até ela e

dizer algo que eu sabia que eu ia me arrepender para sempre.

Eu queria gritar e gritar. Por que estar me amando era tão

repulsivo assim? Minha mãe não se preocupou para ficar

perto de mim. Meu pai só me tolerava porque eu era o seu

prodígio. Mas Clara... Sua rejeição doía mais do que qualquer

outra pessoa.

"Sério," eu desafiei. "Eu não estou em um bom

momento. Eu vou beber, não importa o quê. Então, eu

realmente gostaria de alguma companhia para fazê-lo. Eu vou

pagar as bebidas também. Traga os seus irmãos."