Lembranças

E as surpresas não param...

Adam

Desde o momento que entrei no escritório daquela deusa, eu tive vontade de pega-la em meus braços e realizar todos os meus fetiches! Porém percebi o quanto ela estava polida e profissional comigo então mantive a mesma formalidade com ela. Vez ou outra tentava deixar o clima menos profissional, mas ela sempre me cortava ou mudava de assunto.

Estava ficando cada vez mais difícil ficar ao lado daquela mulher sem toca-la, sem me deixar levar pelas lembranças de nossas noites ou tardes juntos... Não que eu estivesse me apaixonando ou coisa do tipo, só que ela me enfeitiçava de tal maneira, que me controlar era quase impossível.

Eu precisava te-la nem que fosse por alguns minutos. Precisava retirar o muro que ela havia construído em torno de nós. 

Quando sua secretária perguntou a respeito do almoço foi a oportunidade perfeita, planejei tudo com a minha secretária, e já havia feito a reserva no restaurante que ela gostava.

Tudo certo. Mas ela cismava de arranjar desculpa para não sair comigo. Eu não sabia o que havia feito para ela ficar tão na defensiva. No entanto de qualquer maneira isso acabaria hoje!

No final dei meu sorriso matador, ela aceitou. Percebi que meio relutante, mas aceitou. Essa mulher é difícil, mas mal sabe ela, que sou tão teimoso quanto! Portanto se ela quer guerra terá, e vai ter que fazer o impossível para resistir a mim. Não jogo limpo e nunca joguei.

Um fato sobre ela, que me deixou ainda com mais vontade de pega-la, foi que Izadora fala sobre tudo. Não é uma mulher comum, a não é mais um daqueles clichês, por favor não pense assim. é só que ela não faça de maquiagem, homens e sapatos a maior parte do tempo. 

Obvio quando não esta falando sobre trabalho. Que ate falando disso aquela mulher é sexy.

Enfim após aceitar. Arrumou suas coisas em uma bolsa pequena, e saímos em direção ao elevador. Acho que vamos realizar meu maior fetiche. 

Eu digo após as portas se fecharem e apertar o botão de emergência: - Vou fazer agora, o que me deu vontade desde que cheguei na sua sala... - com isso a beijo de forma feroz. 

Seguro sua cintura com uma mão e com a outra estou segurando sua nunca, percebo que ela resiste um pouco, mas depois acaba por se entregar ao momento. Nos beijamos por tempo indeterminado e aos poucos ela me enlaça com seus braços, depois agarro sua perna, e ela pula em meu colo, o beijo esta evoluindo para algo que nenhum de nós consegue controlar. Nosso desejo!

A quero com tanta vontade que nem penso muito, e quando dou por mim , sua calcinha rasgada no chão e minhas calças abertas com ela me acariciando, e me olhando de uma forma quase predatória. Num pequeno impulso estou dentro dela...um sensação de estar completo. 

A forma como nos movimentamos é insana, e ritmada. É como fossemos interligados, e soubéssemos o que cada um quer. Alternamos entre beijos e gemidos, éramos um emaranhado de mãos, pernas e gemidos abafados por beijos. Chegamos ao ápice juntos, suados e tão ofegantes, parecia até que havíamos corrido uma maratona. Até que a risada dela se fez presente, o melhor som que já ouvi. A melhor melodia já entoada.

- Uau! - diz ela após sua explosão.

- Digo o mesmo, Minha Deusa! 

- Agora me põe no chão, devemos ter perdido muitos minutos do almoço aqui. Estou com fome. - diz ela, enquanto vai se arrumando.

- Me desculpe mas, você não parecia preocupada com isso. - digo sorrindo.

- Eu sei gatinho. Mas assim como preso que meus funcionários sejam pontuais, também tenho de ser. -diz ela num tom mais sério.

- Okay. Nós já vamos! - levanto as mãos rendido.

- Opa, não levante os braços assim, sei muito bem o que podemos fazer, com eles assim. Mas... em uma outra situação. Melhor que essa, claro! Ah antes que eu me esqueça, me deve uma calcinha nova, aquela era a minha favorita. - diz sorrindo. Finalmente! Eu gosto é de vê-la assim.

- Ta bom minha Deusa, eu compro. Desde que você use calcinhas maiores, essas não devem tapar nem metade dessa bunda linda que você tem.

E é neste clima que saímos do elevador, sorrindo. Parecia que nada havia acontecido, tanto eu quanto ela estávamos impecáveis. E é essa mais uma coisa que admiro nesta mulher, a capacidade, de fazer o que quer no momento e não ficar de climinha fofo depois.

Rio comigo mesmo, pensando que talvez eu desse certo com ela. Mas logo me dou um tapa mentalmente já que isso nunca vai acontecer. Só posso estar ficando doido para pensar assim.

- O bonitão... acorda ai. Vamos no meu carro okay? - me diz ela.

- Claro que não, eu que convidei, vamos no meu! - digo um pouco irritado.

- Ah não vai dizer que esta de machismo besta. Olha só, cada um vai no seu carro e pronto acabou...ta achando o que? Que sou mulher da idade da pedra.

- Não... me desculpe pelo meu tom. Só quero fazer uma gentileza.

- Esta desculpado! Mas que isso não se repita. Caramba! estamos no século XXI.

- Desculpa mesmo. Não sou esse homem das cavernas que pensa... - digo colocando uma mecha do seu cabelo atras da orelha.

- Ta bom, mas vamos parar de dar ceninha aqui no estacionamento, que ta feio já. Não quero que pensem que é meu namorado.

- Por quê? Eu sou lindo! Seria uma honra para você.

- Não é isso não, querido. Eu que não quero fofoca sabe, e outra fica se achando muito não! Eu não quero nem tão cedo me amarrar.

- Entendi. E penso igual a você. - digo sorrindo. Porém uma parte de mim fica incomodada.

Para não gerar ainda mais fofoca, por estarmos indo almoçar juntos. Saímos separados, mas la fora ela entrou em meu carro. 

O restaurante era bem intimista e aconchegante. Eu gostei bastante, o clima estava muito agradável, de longe ate parecíamos um casal, mas quem chegasse perto veria claramente que eramos amigos. De tanta besteira que estávamos falando.

Almoçamos rápido devido a hora perdida no elevador. Quando estávamos de saída, encontramos alguém que eu não queria ver naquele momento.

- Olá Adam! Quanto tempo...

- Olá Amanda. 

Droga! Meu dia estava tão bom...