Capítulo III - A Primeira vez

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REVISADO

Depois de nosso "encontro", passamos a nos ver e a "ficar" todos os dias. Acreditava que estávamos namorando..., sentia que meu sentimento crescia, percebi que estava apaixonando..., ele se mostrava apaixonado e paciente, não forçava a barra, era carinhoso e cada vez mais romântico. Nunca mais perguntou sobre sexo, nem se quer propôs de ficarmos sozinhos em algum lugar reservado. Nossos encontros se restringiam a porta de casa, quando meu pai saia para trabalhar, ou na pracinha a noite.

Não havia tomado coragem para contar a meus pais, apesar de perceberem que estava diferente e muito "saidinha" - como mamãe me disse uma certa vez - mas estava esperando o pedido à moda antiga.

Rolava sempre uma mão boba aqui, outra ali, mas completamente compreensível..., afinal ele era homem, não era virgem..., e homem não pode ver uma mulher que o amiguinho se anima, né?! Então, considerava natural, que quisesse me tocar, e de certa forma, não me incomodava com isso, pelo contrário, me sentia lisonjeada em ser a mulher que ele estava tocando. Um homem lindo e poderoso que podia ter qualquer mulher aos seus pés, inclusive as mais experientes, que poderiam suprir suas necessidades, porém por outro lado, sentia medo...Parecia bom demais para ser verdade e meu sexto sentido dizia que havia algo errado... mas não estava nem ai para ele no momento...grande erro!

Sou extremamente romântica e acreditava em contos de fadas! Adorava os livros que que contavam estórias de príncipes e princesas, de amor... e me imaginava vivendo um relacionamento desse tipo, o típico "conto de fadas" e com " viveram felizes para sempre"! Com o Otávio, até aquele momento, estava se portando como um príncipe, um cavalheiro e para mim era exatamente isso que estava acontecendo, um conto de fadas...

Otávio que já estava saindo comigo há quase 1 mês, após nosso primeiro encontro, e hoje após nossos "amassos" decidiu tocar no assunto SEXO:

- Lilly, posso te fazer uma pergunta? - Eu apenas balancei minha cabeça concordando e ele continuou. - Você confia em mim?

Não entendi o porquê da pergunta, mas respondi o que meu coração sentia naquele momento.

- Claro que confio, mas porque você está me perguntando isso? Fiz algo que pudesse deixar dúvidas em relação a isso? Ou teria algum motivo para não confiar?

- Não, claro que não delicia.

Ele continuava a me chamar assim, agora, já não incomodava tanto mas se nosso relacionamento evoluísse para algo mais sério ia pedir que mudasse o apelido romântico, porque o tom que usava soava como se eu fosse um pedaço de carne e nada mais..., isso me deixava confusa sobre o que era o nosso relacionamento. Há 1 mês nos víamos todos os dias e era tão intenso... pelo menos para mim!!

Otávio foi falando e me deixando cada vez mais sem saber o que fazer, até que foi direto ao ponto:

- Sabe Lily, eu preciso de você, ter seu corpo no meu, estar dentro de você, preciso que sejamos um, nós ficamos aqui nesses beijos deliciosos, e fico imaginando o quão deliciosa você pode ser por completo...

Jesus Cristinho!!!! Já disse que ele era extremamente direto nas suas palavras, né?!!

- Otávio, você sabe que sou virgem e sou extremamente romântica! Quero que minha primeira vez seja especial e com alguém que me ame!

Eu dei a deixa que precisava... e com suas lindas palavras, tão bem colocadas, acabou por me convencer, além do seu olhar profundor:

- Mas eu te amo mais que tudo, não durmo mais pensando em você! E quero provar esse amor, sendo o primeiro e único cara da sua vida. Esses nossos beijos estão me deixando louco e cada vez mais apaixonado, você deve sentir também como meu amigo aqui em baixo aqui está completamente caindo de amores por você!?

Quase um Conto de Fadas - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora