VII

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Seu riso enchia o ar,

Seu riso me acarinhava

Sem que você soubesse.


Ah! Como era inocente

Aquele amor velado que sentia.

Como era contido

Aquele verdadeiro sentimento

De quem ama sem alento,

Sem a coragem de se declarar...


Seus olhos, castanhos e belos,

Eram como o canto da sereia:

Me hipnotizavam,

Me afogavam.

Ah, os (seus) olhos que nunca foram meus!


Seu riso enchia o ar,

Sua gargalhada se cravou em mim.

E foi isso que sobrou,

Quando tudo chegou ao fim.



Poemas para o amor que já se foiOnde histórias criam vida. Descubra agora