π Edward π
Acordo com gritos vindo lá do andar de baixo, saío do quarto seguido por Rupert e descemos as escadas devagarinho, sem fazer barulho.
- Eu não tenho mais dinheiro Hunter. - ouço minha mãe gritar e meu irmão se encolhe atrás de mim.
Logo depois a porta da frente é aberta e fechada com força.
- Mamãe. - digo quando chego no fim da escada.
- Vá para o quarto Edward e leve seu irmão, tranque a porta e não abra por nada. - diz.
- Porque? - pergunta Rupert e anda até ela, abraçando suas pernas.
- Por nada amor, mas quero que os dois subam e vão para o quarto, está tarde. - diz e percebo o pânico tomar conta dos seus olhos quando alguém bate na porta.
- Cadê o papai? - pergunto.
- Abre a porcaria da porta Imogen. - grita uma voz e reconheço. Papai.
Sem demora, corro para abrir a porta, minha mamãe grita para eu não abrir, porém já é tarde de mais.
Papai está irreconhecível, imundo e com uma arma na mão.
- Papai? - chamo sua atenção.
- Venha para aqui Edward, Venha para meu lado, ande. - diz minha mamãe e tento ir em sua direção, porém é tarde de mais.
Papai pega meu braço e chega mais perto de mim, apontando a arma para minha cabeça.
Sinto o cheiro de álcool e maconha, e seus olhos estão vermelhos. Começo a chorar e ouço mamãe implorar para ele não apertar o gatilho.
- É nosso filho Hunter, não cometa uma besteira dessas. - grita desesperada.
- Mamãe, me ajuda. - grito e lágrimas e mais lágrimas descem pelo meu rosto.
- Cala a boca moleque. - diz dando - me um tapa no rosto, fazendo - me gritar de dor.
- Por favor Hunter, não faça isso. - diz mamãe e tenta chegar perto, mas papai a empurra fazendo com que ela caia por cima da mesa de vidro e se corte toda.
- Não, mamãe. - Rupert grita e vai até ela.
Mamãe vai morrer, ela está sangrando muito.
- Ed, socorro Ed. - diz Rupert e segura o rosto da mamãe entre as pequenas mãos magras.
- Você é um mostro, me larga. - grito e tento sair do seu aperto.
- Fica quieto ou eu atiro. - diz e coloca a arma na minha cabeça.
- Ed, chama alguém. - grita Rupert enquanto tenta acordar a mamãe.
- Me larga, chama alguém, ela vai morrer. - grito e tento sair do seu aperto.
- E você também se não calar essa maldita boca. - grita.
- Amor? - papai chama a mamãe e fico perplexo.
- Como você se atreve a chama - lá de amor? - grito e papai me empurra, fazendo - me bater a cabeça no chão.
Fico tonto por uns minutos e vejo ele andar até a mamãe e largar a arma no chão.
Ele empurra Rupert que vem ficar do meu lado.
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Touch Me Like You Do
RomanceOBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL, ENTÃO NEM TENTEM PLAGIAR. ππ Depois das brigas e da suposta traição de Edward, sera que o amor deles irá prevalecer? π - Eu te amo Florence. - diz. - Nao ama porra nenhuma! - grito e assim atraiu a atenção...