π Florence π(....)
- Obrigada por me trazer até o aeroporto Nona! - digo abraçando - a.
- De nada minha menina, aproveite muito e pense também. - diz e rir.
- Eu irei. - digo.
- Qual a primeira parada? - pergunta Heitor.
- Berlim, Alemanha. - digo e sorriu.
- Vá em paz. - diz Nona.
- Amém. - digo pegando minha mala e indo em direção a zona de embarque.
(...)
Estou a uns três minutos procurando meu assento no avião, finalmente acho e sento - me na poltrona confortante.
- Com licença. - diz o Homem mais ou menos da minha idade, sentando - se ao meu lado.
- Toda. - digo e sorriu.
Ele sorrir, e seu sorriso é lindo.
- Meu nome é Léo, prazer. - diz estendendo a mão para mim.
- Florence, prazer. - digo apertando sua mão e sorrindo.
Ele se encosta na poltrona e suspira, faço o mesmo.
- Excursão? - pergunta.
- Sim e você? - pergunto.
- Também. - diz e sorrir.
Léo é lindo! Seu cabelo é liso e bate nos ombros, seus olhos são pretos e sua pele branquinha.
Ele está vestindo calça Jeans e uma tshirt branca, mostrando suas tatuagens.
Porque todos tem tatuagens e eu não? Vou pensar mais em uma possibilidade em fazer uma tatuagem. É legal.
- Você é de onde, mulher? - pergunta enquanto coloca o celular no modo avião e faço o mesmo.
- Sou de Vancouver, e você?. - pergunto.
- Rio Grande do Norte, Brasil. - diz e abro um sorriso.
- Brasil? Como é lá? É bom?. - digo e ele rir.
- Muitas perguntas. - diz e rir.
- Lá é bom, muito aliás! O país é lindo, tem várias praias e lugares que necessitam ser visitados por conta da beleza. - diz e sorrir.
- Aii que legal! Eu já havia falado com meu ex namorado para irmos visitar o país, sempre tive vontade. - digo e ele sorrir.
- Ex? - pergunta e me ajeito na cadeira.
- Sim. - digo e essa palavra é como ácido na minha língua, queimando a mesma e descendo pela garganta.
- Ah, então posso te levar lá qualquer dia! É bem melhor conhecer o país com alguém que já sabe onde é e como é. - diz e sorrir.
Ele está flertando?
- Seria ótimo. - digo e coloco os fones de ouvido a fim de finalizar a conversa.
Tenho doze horas nesse avião para pensar, pensar o que devo fazer, pensar no que preciso e necessito fazer.
(...)
Minha bunda está dolorida e não vejo a hora de sair desse avião! Não aguento mais ficar sentada.
Levanto - me com cuidado para não acordar Léo e vou em direção ao banheiro.
Como é bom ficar em pé! Nossa senhora, minhas pernas estão doloridas, minha bunda dormente e estou enjoada novamente.
Pego uma garrafa num carrinho e vou até o banheiro, desisto na mesma hora quando sinto um mal cheiro.
Volto para a poltrona, abro a água e pego mais um remédio para enjôos, coloco um na língua que desce para meu estômago com ajuda da água.
- Queridos passageiros, sentem - se e apertem o sinto, já iremos decolar em Berlim. - diz a comissária de bordo e queria dar um beijo nela e no piloto, não aguentava mais ficar aqui.
Aperto o sinto e logo depois um grande frio na barriga.
Acordo Léo e o mesmo me ajuda com minha bolsinha.
Vamos para a área de desembarque e pegamos nossa malas, vendo em seguida um homem com uma placa que dizia o nome dos meus avós
vamos até ele, é um homem de meia idade, com cabelos grisalhos e corcunda.
- Mia Reynolds. - pergunta
- Sim, a neta dela. Florence Summer. - digo e sorriu.
- Léo Oliveira. - diz o senhor olhando para o Homem que confirma com a cabeça.
- Vamos para o hotel, suponho que estejam cansados. - diz o senhor e vamos direção à um carro preto.
Entro no banco traseiro, depois de ter colocado nossas mala no porta malas Léo também entra.
O lugar é lindo!
Vejo várias pessoas nas calçadas, restaurantes, shops, museus, todos abertos.
Olho o relógio e já passa das uma da tarde, o fuso, claro.
O senhor estaciona o carro na frente de um hotel magnífico, NH Berlin Mitte escrito em aço bem grande.
Um homem abre a porta para mim e eu agradeço, saio do carro e espero o senhor e Léo.
- Aqui. - diz Léo entregando - me minha mala.
- Obrigada. - agradeço.
- Meu nome é Christopher, acompanharei vocês e os demais estrangeiros no passeio. Os quartos dos senhores é esse. - diz entregando para nós dois cartões.
- Podem ir, sairemos daqui a trinta minutos. - diz saindo do nosso lado.
Entro no hotel e nossa, é de tirar o fôlego!
O saguão é maravilhoso, tem um grande lustre de cristal - suponho - e dois sofás pretos arrumados um de frente para o outro com uma mesa de centro de mármore.
Vou até o elevador com minha mala e espero pacientemente o mesmo parar no andar.
Saio do elevador e passo o cartão na fechadura, a porta se abre revelando uma suíte maravilhosa!
Entro e fecho a porta. O quarto é bege, tem uma cama de casal enorme com algumas almofadas em cima e uma coucha azul, do outro lado tem um sofá, uma televisão e um frigobar.
Coloco a mala em cima da cama e abro a mesma, tirando uma calça Jeans de cintura alta, uma lingerie preta e uma blusa verde de setim.
Vou para o banheiro, despir - me e entro debaixo só chuveiro, que água gostosa! Passo sabonete e depois que o mesmo já saiu do meu corpo, desligo o interruptor fazendo a água parar de cair, pego uma toalha e volto para o quarto enrolada na mesma.
Visto a lingerie, a calça e a blusa, não estou afim de me arrumar ou de sair.
Prendo o cabelo num rabo de cavalo e saio do quarto indo em direção a recepção.
- Poderia me informar onde fica a piscina? - pergunto ao senhor de meia idade que está com o uniforme do trabalho.
- Pode seguir pelo corredor. - diz e agradeço.
Chego na área da piscina e tem pouca gente, sento - me numa das cadeiras e observo a paisagem.
Árvores altas plantadas em fileiras, agora são três horas da tarde, o clima não é tão quente nem frio, razoavelmente bom.
Meu celular vibra no meu bolso e suspiro quando vejo a mensagem de um número desconhecido.
• Número desconhecido •
Não importa quem sou, o que importa é que o ruivo está correndo perigo!
- M.
•••
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Touch Me Like You Do
RomanceOBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL, ENTÃO NEM TENTEM PLAGIAR. ππ Depois das brigas e da suposta traição de Edward, sera que o amor deles irá prevalecer? π - Eu te amo Florence. - diz. - Nao ama porra nenhuma! - grito e assim atraiu a atenção...