Capítulo 14

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π Florence π

(....)

- Obrigada por me trazer até o aeroporto Nona! - digo abraçando - a.

- De nada minha menina, aproveite muito e pense também. - diz e rir.

- Eu irei. - digo.

- Qual a primeira parada? - pergunta Heitor.

- Berlim, Alemanha. - digo e sorriu.

- Vá em paz. - diz Nona.

- Amém. - digo pegando minha mala e indo em direção a zona de embarque.

(...)

Estou a uns três minutos procurando meu assento no avião, finalmente acho e sento - me na poltrona confortante.

- Com licença. - diz o Homem mais ou menos da minha idade, sentando - se ao meu lado.

- Toda. - digo e sorriu.

Ele sorrir, e seu sorriso é lindo.

- Meu nome é Léo, prazer. - diz estendendo a mão para mim.

- Florence, prazer. - digo apertando sua mão e sorrindo.

Ele se encosta na poltrona e suspira, faço o mesmo.

- Excursão? - pergunta.

- Sim e você? - pergunto.

- Também. - diz e sorrir.

Léo é lindo! Seu cabelo é liso e bate nos ombros, seus olhos são pretos e sua pele branquinha.

Ele está vestindo calça Jeans e uma tshirt branca, mostrando suas tatuagens.

Porque todos tem tatuagens e eu não? Vou pensar mais em uma possibilidade em fazer uma tatuagem. É legal.

- Você é de onde, mulher? - pergunta enquanto coloca o celular no modo avião e faço o mesmo.

- Sou de Vancouver, e você?. - pergunto.

- Rio Grande do Norte, Brasil. - diz e abro um sorriso.

- Brasil? Como é lá? É bom?. - digo e ele rir.

- Muitas perguntas. - diz e rir.

- Lá é bom, muito aliás! O país é lindo, tem várias praias e lugares que necessitam ser visitados por conta da beleza. - diz e sorrir.

- Aii que legal! Eu já havia falado com meu ex namorado para irmos visitar o país, sempre tive vontade. - digo e ele sorrir.

- Ex? - pergunta e me ajeito na cadeira.

- Sim. - digo e essa palavra é como ácido na minha língua, queimando a mesma e descendo pela garganta.

- Ah, então posso te levar lá qualquer dia! É bem melhor conhecer o país com alguém que já sabe onde é e como é. - diz e sorrir.

Ele está flertando?

- Seria ótimo. - digo e coloco os fones de ouvido a fim de finalizar a conversa.

Tenho doze horas nesse avião para pensar, pensar o que devo fazer, pensar no que preciso e necessito fazer.

(...)

Minha bunda está dolorida e não vejo a hora de sair desse avião! Não aguento mais ficar sentada.

Levanto - me com cuidado para não acordar Léo e vou em direção ao banheiro.

Como é bom ficar em pé! Nossa senhora, minhas pernas estão doloridas, minha bunda dormente e estou enjoada novamente.

Pego uma garrafa num carrinho e vou até o banheiro, desisto na mesma hora quando sinto um mal cheiro.

Volto para a poltrona, abro a água e pego mais um remédio para enjôos, coloco um na língua que desce para meu estômago com ajuda da água.

- Queridos passageiros, sentem - se e apertem o sinto, já iremos decolar em Berlim. - diz a comissária de bordo e queria dar um beijo nela e no piloto, não aguentava mais ficar aqui.

Aperto o sinto e logo depois um grande frio na barriga.

Acordo Léo e o mesmo me ajuda com minha bolsinha.

Vamos para a área de desembarque e pegamos nossa malas, vendo em seguida um homem com uma placa que dizia o nome dos meus avós

vamos até ele, é um homem de meia idade, com cabelos grisalhos e corcunda.

- Mia Reynolds. - pergunta

- Sim, a neta dela. Florence Summer. - digo e sorriu.

- Léo Oliveira. - diz o senhor olhando para o Homem que confirma com a cabeça.

- Vamos para o hotel, suponho que estejam cansados. - diz o senhor e vamos direção à um carro preto.

Entro no banco traseiro, depois de ter colocado nossas mala no porta malas Léo também entra.

O lugar é lindo!

Vejo várias pessoas nas calçadas, restaurantes, shops, museus, todos abertos.

Olho o relógio e já passa das uma da tarde, o fuso, claro.

O senhor estaciona o carro na frente de um hotel magnífico, NH Berlin Mitte escrito em aço bem grande.

Um homem abre a porta para mim e eu agradeço, saio do carro e espero o senhor e Léo.

- Aqui. - diz Léo entregando - me minha mala.

- Obrigada. - agradeço.

- Meu nome é Christopher, acompanharei vocês e os demais estrangeiros no passeio. Os quartos dos senhores é esse. - diz entregando para nós dois cartões.

- Podem ir, sairemos daqui a trinta minutos. - diz saindo do nosso lado.

Entro no hotel e nossa, é de tirar o fôlego!

O saguão é maravilhoso, tem um grande lustre de cristal - suponho - e dois sofás pretos arrumados um de frente para o outro com uma mesa de centro de mármore.

Vou até o elevador com minha mala e espero pacientemente o mesmo parar no andar.

Saio do elevador e passo o cartão na fechadura, a porta se abre revelando uma suíte maravilhosa!

Entro e fecho a porta. O quarto é bege, tem uma cama de casal enorme com algumas almofadas em cima e uma coucha azul, do outro lado tem um sofá, uma televisão e um frigobar.

Coloco a mala em cima da cama e abro a mesma, tirando uma calça Jeans de cintura alta, uma lingerie preta e uma blusa verde de setim.

Vou para o banheiro, despir - me e entro debaixo só chuveiro, que água gostosa! Passo sabonete e depois que o mesmo já saiu do meu corpo, desligo o interruptor fazendo a água parar de cair, pego uma toalha e volto para o quarto enrolada na mesma.

Visto a lingerie, a calça e a blusa, não estou afim de me arrumar ou de sair.

Prendo o cabelo num rabo de cavalo e saio do quarto indo em direção a recepção.

- Poderia me informar onde fica a piscina? - pergunto ao senhor de meia idade que está com o uniforme do trabalho.

- Pode seguir pelo corredor. - diz e agradeço.

Chego na área da piscina e tem pouca gente, sento - me numa das cadeiras e observo a paisagem.

Árvores altas plantadas em fileiras, agora são três horas da tarde, o clima não é tão quente nem frio, razoavelmente bom.

Meu celular vibra no meu bolso e suspiro quando vejo a mensagem de um número desconhecido.

• Número desconhecido •

Não importa quem sou, o que importa é que o ruivo está correndo perigo!

- M.
•••

Touch Me Like You DoOnde histórias criam vida. Descubra agora