Capítulo 1

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"Se esta obra fizer bem à uma única pessoa, terá valido a pena o dom que Deus me deu de
aprender a falar em silêncio..."

AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer, primeiramente, a Deus por ser bondoso comigo e ter me entregue o discernimento de cada capítulo.
Sem Sua sabedoria eu não conseguiria.
Agradeço a cada pessoa que contribuiu de alguma maneira para a impressão deste material. Muito obrigado a todos vocês.
Peço desculpas aos meus amigos e familiares por não dedicar esta obra a algum deles.
Que também me perdoe uma pessoa muito querida que contempla o sol e conversa com as árvores, por não dedicar a ela.

Conhecê-la me inspirou a criar a personagem Marry.

Mas minha dedicatória deve ir á uma pessoa que ainda não tive a honra de conhecer. Ela é vista, amada e chamada pelo seu próprio nome pela boca de Deus. Eu posso não conhecê-la, mas sei que ela é muito importante, porque até os próprios anjos se
movem nos céus e na terra para protegê-la todos os dias.
Esta pessoa é você!

I
Parece ser um momento sombrio chegar em casa e abrir a porta do quarto. A sua visão turva enxerga a cama de solteiro, que tem um lençol desarrumado de cor azul com o bordado verde escuro de uma árvore com folhas caindo. Foi a primeira vez que ela percebeu as folhas caindo. Talvez a decepção que sofreu algumas horas antes a fez perceber este pequeno detalhe .

"- Parece que as paredes estão se movendo!". Pensou ela.

Ficou um pouco enjoada e correu até o banheiro, com a intenção de por para fora o sanduíche e a porção de batatas fritas que comeu mais cedo. A sensação ruim logo cessou. Ela volta para o quarto e senta-se na cama, encolhe os joelhos e começa
a chorar. Como seria bom um abraço de alguém naquele momento.
Ela não pensou em ninguém especifico, só queria ser abraçada. O vento frio que sopra em seu quarto, ao atravessar as suas janelas abertas, naquelas horas na madrugada faz com que suas cortinas se movam, de um lado para o outro, uma leve brisa
no seu rosto a faz sentir calafrios.
Ela levanta-se e decide olhar um pouco pela janela do seu quarto. Da sacada, que fica em sua sala de estar, tem uma vista linda, a qual suas amigas ficaram maravilhadas ao olhar a cidade, toda iluminada mais cedo. Mas, olhar para tantas luzes
daquela altura, lhe deu tontura e um pouco de medo. A jovem não sabe o que fazer, ela não sente sono e não quer ficar acordada.
Mesmo tentando esquecer um pouco da noite que teve, ela é traída pela própria mente, que resiste em lhe dar paz, lembrando- se de cada detalhe ocorrido algumas horas antes.

- O que devo fazer? Ela pensa.

Nesse momento uma dor começa a nascer lentamente em sua garganta e as lágrimas se formam em seus olhos e, rapidamente,
escorrem em seu rosto. Ela tenta enxugar o rosto molhado com as mãos, passando de vez em quando em pequenos intervalos de quase uns 15 segundos. Por que ela está assim? O que aconteceu de tão ruim para uma moça tão bonita estar a beira de um abismo dentro do seu próprio lar? O lugar onde deveria ser seu refúgio de descanso?
Ela decide, tentar forçar as suas lembranças a se encontrar com algumas horas mais cedo. Antes de todo aquele sofrimento começar.
De olhos fechados, as imagens e sons criam vida em sua mente.
Trim... Trim... O interfone toca continuamente, por umas 10 vezes, numa sequência de umas três chamadas, até que a jovem abre a porta do banheiro e atende.

- Finalmente você atendeu! Onde você estava?
- No banheiro! Ela responde.
- Humm, abre o portão, estamos aqui embaixo.
- Abre looogo, que hoje a noite é nooossa... Uma voz irritante grita, animadamente, ao lado.
Do décimo sexto andar, a moça abre o portão automático do prédio que mora para as suas amigas. Uma delas se chama Amanda e ela usa uma calça jeans da Colcci, uma camiseta cor de rosa com uma estampa de um desenho engraçado, de uma boca fazendo bico de beijo e uma frase em inglês que, traduzindo, significa "beije-me".
A outra da voz irritante se chama Débora. Ela usa um vestido preto com a costa nua e salto alto de uns doze centímetros.
Ela também carrega numa das mãos uma garrafa de tequila e cigarros da marca Marlboro dentro da bolsa. Ela é a única das três amigas que fuma, apesar de parecer ter os dentes perfeitos quando sorrir exibindo seu charme através dos aparelhos.
No saguão do edifício há umas réplicas de quadros famosos dos pintores Van Gogh, Picasso e Da Vinci. Tem umas poltronas lindas e uma mesa de espera com cinzeiro em frente dos elevadores. Uma das moças apertou o botão que indicava a seta subir no elevador. As portas logo se abriram e em seguida ela apertou o numero um e o seis com destino, até ao apartamento da amiga.
Quando elas chegaram a porta estava aberta e, como sabiam que a jovem estava sozinha, elas entraram fazendo barulho. De frente das pessoas elas, até, parecem ser educadas, mas quando
estão somente elas, parecem loucas, desesperadas e anormais.
- Cadê você sua vaquinha?
É o apelido mais carinhoso que a Débora usa com as duas amigas. - Ainda está no banheiro? Dessa vez ela deu um meio grito, considerando que a amiga ainda não havia respondido palavra alguma desde que elas entraram no Apê.
Ainda na sala de estar, elas pegaram dois copos de cristal que pareciam ser do tipo em que as pessoas usam de enfeites em estantes de sala. Amanda foi até a geladeira na cozinha e pegou um cubo de gelo e fatias de limão e, em seguida, elas fizeram um drink com tequila e começaram a aproveitar o momento. Logo a jovem saiu do banheiro e foi até a sala, ela ainda estava enrolada com a toalha no corpo e com uma outra na cabeça, o que indicava
estar secando o cabelo.
- Ohh suas cachaceiras saiam do whatsapp e venham me ajudar a secar os cabelos e escolher uma roupa. Foi assim que ela tratou as amigas ao vê-las se embriagando tão cedo e vidradas no celular.
As moças riram ao olhar umas para as outras e se levantaram seguindo a amiga até o quarto para atender o seu pedido.
A roupa que elas escolheram foi uma bermuda jeans, que é moda no momento. Ela tem os bolsos pro lado de fora com uns detalhes brilhantes que parecem iluminados. Uma camiseta amarela com o desenho dos Simpsons e uma sandália rasteira. A
jovem saiu bem mais simples que as amigas, no entanto estava linda. Ela é eclética no modo de se vestir e se arruma conforme seu humor.
Elas riram e dançaram como loucas no quarto. Também fizeram comentários obscenos sobre os carinhas que pegariam naquela noite. A Amanda parece ser bem delicada quando sóbria.
Ela tem uma voz meiga e gosta de romance, ouvir músicas melódicas e ser paquerada pra ter o gostinho de dar um fora na geral. Mas, depois que a bebida domina sua mente, ela fica com qualquer um e faz coisas que se envergonha no outro dia.
A Débora, apesar de parecer ser a mais depravada, ainda preserva sua virgindade, alegando ainda não ter encontrado o cara certo; mas a verdade é que ela sonha em casar-se virgem, no entanto tem vergonha de revelar isso até mesmo para as próprias amigas.

E a Marry... Ah a Marry é uma morena clara do cabelo ruivo natural até os ombros. Ela tem 1,65m e pesa uns 62kg. Fez 18 anos há dois meses e cursa o segundo ano de psicologia, numa universidade
estadual. Ela gosta de apreciar as árvores, nuvens, mar e sol. Ela se sente fortalecida ao ser tocada pela luz do sol. Também adora pinturas, música e teatro. Ela chama atenção por onde passa
e cativa todos ao seu redor. Tem boa educação, mas se desvirtua de alguns princípios morais quando está com as amigas.
Ela não bebe bebida forte, mas aprecia bons vinhos e sua comida preferida é sushi.

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