O Filho Do Meu Padrasto [CONCLUÍDO]

Cap 10- Maluca! - Caio

Talvez eu não tenha a melhor vida, mas tenho os melhores amigos, e hoje eu vou sair, vou encher a cara e vou curtir bem muito, a quanto tempo eu não faço isso? Nem lembro mais.

Hoje, sexta-feira dia de beber até nao lembrar mais do nome, dia de sair com os amigos de dez da noite e voltar dez da manhã, sem se preocupar com ninguém muito menos com uma pirralha que anda mexendo comigo...

- O quê? - Pergunto quando quando Tiago fala por telefone que Valentina vai.

- É meu irmão... a Luane chamou ela, confesso eu, que estou doido pra dar uns pegas nela, gostei muito de Luane ter chamado-a

Admito me subiu uma raiva, o jeito que Tiago falou dela

- É... mas eu não quero que ela vá - falo olhando fixamente para a parede do meu escritório - a gente se odeia...

- Você odeia ela, eu não! Só odeio o fato das nossas bocas não ter se colado - ele fala rindo.

Um sentimento de ódio me consome - ele acha mesmo que vai pegar a Valentina? - oi? Espera! O que está acontecendo comigo?

Um misto de pensamentos contraditórios me preenche, não era pra nem de longe eu ficar assim.

- Pois então tá bom, eu poderia nem ir - falo pensando - mas eu não vou dar esse gostinho a Valentina.

- Mas cara por quê vocês se odeiam tanto? - questiona ele - ela nem sabe que você vai!

- Mas digam a ela, ela não vai gostar nada, a verdade é que o nosso santo nunca bateu, já fazem três meses que a gente ta morando na mesma casa, e o sentimento de ódio é bastante recíproco.

- Ah, meu caro! Vocês que são branco que se resolvam! - ele fala rindo - pois então tá bom, estou terminando aqui um trabalho da faculdade, mais tarde nos encontramos!

- Certo camarada, até mais!

Como assim a Valentina vai? Até nos meus momentos de diversão ela está no pé - apesar que ela não sabe que eu vou - mas mesmo assim, que preula velho.

Como meu pai viaja domingo, hoje é sexta e no final de semana a empresa não abre. Eu ficarei no lugar dele, então estou aqui, lendo e relendo um trilhão de contratos de grandes empresas e pequenas também, vendo o que devo assinar e o que devo deixar de lado.

*Narrador* - naquele momento Caio deixa por um momento se levar por seus pensamentos, e eles cautelosamente pairaram em Valentina, as lembranças da sua beleza encantadora lhe invadia, e por um instante ele pensou: Droga! Ela novamente! -

*Narrador* - A noite caiu e Caio sai da empresa às pressas, pois em seu relógio marcavam 20:40, detalhe: era pra ele está na boate às 21:10. Estacionando seu carro na imensa garagem de casa, a casa toda iluminada constava que sua casa tinha visita, coisa que não acontece com frequência, adentrando na residência, Caio percebe que Luane estava sentada no sofá.

- Boa noite Luane!

- Boa noite Caio?

- Mas você já não devia está na boate? - a questiono

- Esperando a princesa! - fala ela com um semblante preocupado

- Falando de mim? - nesse momento Valentina desce a escada com seu lindo vestido Preto e cabelo partido ao meio.

- Melhor limpar essa babinha ai! - fala Luane passando o dedo no canto da minha boca.

Valentina? Está lá parada no pé da escada, bem observando minha cara de sonso admirando sua beleza.

- Deixa de coisa! - digo revirando os olhos - agora com licença, que preciso me arrumar.

Passo por Valentina que me olha de canto de olho, subo as escadas e vou me arrumar, hoje a noite promete!

Mais tarde na balada:

Me encontro aqui, sentado em uma mesa já na quarta caipirinha, enquanto Valentina está lá, no meio do salão do jeito típico brasileira, a forma que os caras olham para ela não está me agradando, a vontade que sinto é de levantar e arranca-la de lá.

Tiago já tentou de várias formas chegar até ela, mas pelo que vi, ela não deu muita importância.

- Olá garanhão! - fala uma mulher ruiva se aproximando da minha mesa

- Oi?

- Está sozinho, não queria dançar comigo?

- Hum! - por um momento pensei ir lá e tentar de alguma forma chamar a atenção de valentina, mas achei melhor não - outra hora, pode ser?

A linda mulher de cabelos ruivos olha para mim com cara de poucos amigos e se afasta sem falar nada.

Eu não sinto vontade de nada, na verdade nem sei o que anda acontecendo comigo, acho que esse lance de ser "Babá" de Valentina me afetou um pouco, até ontem eu a odiava e hoje? Nem sei mais o que se passa! É uma mistura contínua de amor e ódio, mas tomara que isso seja só frescura, eu não posso demonstrar isso para a Valentina, não mesmo!

*Narrador* - as horas na balada parecem não passar, Valentina já veio na mesa de Caio umas sete vezes só para tomar umas doses de vodka-

- Eu não sabia que você bebia? - fala para ela que pela oitava vez aparece na mesa toda suada.

Seus saltos já não se encontram mais no seus pés e seus cabelos no ponto alto da cabeça a deixa muito sexy

- Você não sabe muita coisa sobre mim Caiozinho! - ela deixa mesa cambaleando um pouco e volta para pista junto com Luane.

*Narrador* - Nesse momento Caio (ainda consciente) levanta e vai até o meio da pista, já que a ruiva de uns minutos atrás dança em direção a ele.
Em uma batida agitada Caio com Clara (ruiva) dançam em um ritmo só, mas em nenhum momento ele tira os olhos de Valentina, que pelo contrário parece não ligar muito para ele. Em um descuido Caio perde Valentina de vista, ele sabe, que nas condições que ela se encontra, a vulnerabilidade dela está em um nível muito elevado.
Saindo de perto de Clara, Caio sai em meio a multidão a procura de Valentina, que até então nem Luane sabe onde ele poderia está, entrando em desespero em plena madrugada, Caio sai com Luane a procura do carro para ir atrás de Valentina.
Se aproximando da vaga em que o carro estava estacionado Luane ver que encostado em seu carro está Valentina acabando de colocar tudo que havia bebido pra fora-

- Você é doida? - eu grito em direção à ela - como você sai sem avisar a ninguém? Sua maluca!

- Calma Caio! - fala Luane passando a mão nos cabelos de Valentina - Amiga, respira! - ela continua dizendo.

- Eu só queria um ar fresco - dessa vez Valentina fala - eu quero ir pra casa! - ela sai pisando em seu próprio vômito!

- Eca! - eu e Luane fala no mesmo momento.

Ela desencosta do carro e sai andando cambaleando.

- Onde você vai retardada? - questiono

- Para casa do c**** seu idiota! - ela grita!

- Vamos de carro pelo menos! - fala Luane calma como sempre!

- Vou! Só se for com você amiga! Com esse doente mental eu não vou nem desmaiada! - diz ela tropeçando nos seus próprios pés.

- Amanhã a gente conversa! - é somente o que eu digo.

Pensei que hoje iria prestar - e assim sigo para casa

Olá meu bem, tudo bemmmmm! Passando aqui só pra avisar que estou de volta e desejar um ano Top para todas vocês. Ahhh! O cap está sem revisão, então... qualquer erro arrochem corrigindo, xero coisas lindas ❤