Cap 34 - Lute por nós! - Caio

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Essa sala ficou pequena para mim, ando de um lado para o outro sem ter resposta mais de nada, o que convenhamos me deixa mais aflito.

- Calma Caio! - Carol fala.

- Como posso ter calma Carol? Valentina está nas mãos daquela mulher, e ainda mais, grávida! - meu coração enche de amor quando lembro que ela está esperando um bebê nosso - era pra eu protegê-la, e olha onde ela está!

- Não é sua culpa Caio, não é! - Carol me consola alisando meu ombro - Faz alguma coisa Leonardo - ela grita irritada.

- Eu estou tentando ligar para ela? calma! - ele fala com o celular em seu ouvido.

Acho que o Leonardo já ligou umas duas vezes e só chama, nada dela atender.

Há e Detalhe, a polícia já está toda aqui, só esperando um sinal do celular de Alana, o que pra isso ela precisa atender para localiza-la.

A sala toda em silêncio.

- O que é Leonardo? - entre uma chamada e outra Alana atende.

- Onde você está? - o Leonardo pergunta calmo.

Os policias se prontificaram e começaram a procurar sua localização.

- Desde de quando você se importa? - ela grita.

- Calma, não precisa gritar! - a calmaria de Léo me assusta - só quero saber se você está bem, saiu de casa e nem me avisou.

- Nunca precisei dar satisfação a você, por quê agora vou ter? - Alana sempre teve o pavio curto, mas nunca pensei que era ruim assim.

Os policiais fazem um sinal positivo - ótimo! Acharam-a.

- Tudo bem, já entendi que você não quer conversa comigo, tchau! - ele desliga.

Eu já estou no pé do computador, um pontinho verde pisca.

- Ela está aqui, não é muito longe, mas também não é tão perto! - o policial fala.

- Certo, vamos!

- Calma Caio, não é assim! - O Léo me para.

- É assim, sim! Vamos, ela corre perigo.

Foi ai que o policial tomou a frente e me explicou todo o processo, "calma" era uma coisa que eu teria que ter.

- Tudo bem! Mas quando vamos entrar em ação? - pergunto com pressa.

Novamente o policial me explica, que euforia não irá adiantar. É aí que ele arquiteta  o plano, e explica como vamos chegar, atuar e sair.

- Entendeu? - ele olha para mim.

- Sim! - afirmo inseguro.

- Eu vou! - Léo fala.

- Eu também - Carol grita.

- Não! - o policial fala - gente envolvida demais nisso não vai dar certo

Léo tenta falar algo mas se cala, Carol nem rebate mais.

Ficou certo pra invadidos de madrugada só não temos horário específico ainda.

Os policiais decidem que é melhor ficar pela redondeza e observar a casa, e assim fizemos, vamos em direção ao lugar em que foi rastreado o celular de Alana.

Chegamos e logo avistamos uma casinha no meio do nada, ela estava abandonada e não cuidada - só de lembrar que a minha Tina está ali - os políciais ficam em pontos estratégicos e todo silêncio é necessário, os carros foram estacionados um pouco distante daqui, porém, tudo que precisamos está conosco.

O Filho Do Meu Padrasto [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora