Cap 30 - O que eu fiz? - Caio

3.4K 138 49
                                    

Mais um dia ensolarado, acordo ao lado da mulher que mais amo e sou totalmente grato por isso, Valentina se mexe em meus braços, com seu cabelo bagunçando a vejo abri seus grandes olhos escuros - ah! Como eu amo essa menina - a observo até que ela para de se mexer e olha para mim.

- Bom dia amor da minha vida! - sua voz sonolenta é como se fosse música para os meus ouvidos.

- Bom dia minha princesa! - toco o seu rosto e coloco uma fina mexa de cabelo atrás da orelha.

A observar tem virado um hobby, eu amo fazer isso, Valentina mexe comigo de forma que nenhuma outra mulher nessa vida conseguiu.

- Que horas são? - ela pergunta esticando os braços até tocar na cabeceira da cama.

- 10:20 princesa - digo calmo

- Droga! - se assusta - Tenho que ir no shopping com Carol e Léo - tenta levantar.

- Mas amor, fica só mais um pouquinho - peço com cara triste.

- Não posso amor - Em um movimento rápido Valentina levanta da cama e no mesmo instante cai sentada.

- Amor? Valentina, está tudo bem? - corro para o seu lado.

- Calma Caio, foi só uma tontura, já passou! - ela tenta me tranquilizar.

- Você não pode sair assim, deita aqui! - Valentina já vem estranha tem uns dias, irritida, enjoada, fora as crises de labirintite, e sempre fala que está bem, diz que é tpm.

- Não Caio, eu tenho um compromisso, tenho que levar os pombinhos no shopping.

- Amor, eu chamo o uber, eles não vão se perder - tento convencê-la.

- Já falei que não Caio, eu já estou bem, posso ir.

- Valentina! - três batidas na porta e a voz de Carol soa por trás da porta.

- Só um instante! - ela fala para sua amiga que precisou bater só uma vez.

- Eu vou dizer a ela que você não vai - digo enrolando uma toalha em minha cintura..

- Nem se atreva! - seu tom de voz deixa em evidência sua raiva - já falei que dar para mim ir casseta!

- Tudo bem! Vai então.

Fecho a cara e sento na cama.

Valentina segue até o banheiro e demora uns 10 min, com seu roupão lilás ela sai do banho com uma toalha roxa sugando a água do seu cabelo .

- Caso a Carol bata novamente avisa que já desço.

- Ok! - falo ainda bravo.

- Desculpa, tá?! Eu sei que você só estava preocupado - ela fala sentando em meu colo me fazendo sentir o calor da sua intimidade - e eu te amo por isso - ela roça para me provocar, e eu gemo baixinho - assim, a Carol pode esperar um pouquinho - sussurra em meu ouvido.

- Ele não só pode como vai. - digo liberando meu membro que já pulsava e a introduzo, ela joga a cabeça para trás como sinal de prazer,  assisto ela rebolar sentindo cada parte de mim. Valentina é maravilhosa na cama, ela sabe como me deixar louco.

Depois de nos aliviarmos, tomamos juntos outro banho, acho que Carol já estava irritada de tanto esperar.

- Ah amor, não esquece, eu chego amanhã cedinho. Lembra que te avisei que precisava ter uma noite com amigos? E que naquele dia eu, Carol e Léo combinamos? Pronto, vamos todos dormir na casa de Léo, até a Luana vai.

- Vou dormir sem você hoje? E porque só está me lembrando disso agora?

- Aa amor, só um diazinho. Eu ia falar ontem, mas você chegou tão tarde, ai esqueci - ela sorrir.

- Que sorriso! - penso.

- Pode ir amor, eu acho que sobrevivo! - digo triste e rindo.

- Que drama, mas tuudo bem, cuidado, confio em você e a Antonieta vai está de olho por mim, só por precaução.

- Relaxa amor! Pegou tudo? - pergunto olhando para sua bolsa de costas.

- Pegou Caio! - Carol fala descendo as escada - pow, tu demora demais, Leonardo já me ligou trezentas vezes perguntado onde estávamos.

- Peguei Amor - fala rindo de Carol - e calma que é só uma noite, amanhã cedinho eu volto para você.

E assim elas saem.

Mais um sábado de setembro,o terceiro para ser exato, o mês de parto de Alana, a cada dia que passava meu tempo com Valentina só diminuia, Alana exigia demais de mim, nesse momento estou aqui, a observando enquanto ela se reclama que estava gorda, que nenhuma das suas roupas de griff cabia mais e blá, blá, blá.

- Já chega Alana, eu já entendi, daqui uns dias Archie nasce e você pode virar a "modelo" que sempre quis ser  - falo debochando.

- Engraçadinho, que eu me lembre você gostava muito desse corpinho - ela fala vindo em minha direção.

- Licença viu Alana, preciso descer, é aquele negócio: "não pode dar muita ousadia não" - saio do quarto.

Já se passava das sete e nenhum sinal de Valentina, nem de Carol, nem de Luana, muito menos de Léo, nenhum dos três mandou algum tipo de mensagem. O tédio me corrói, já estou pensando em ir no ap de Léo e participar dessa noitada.

Vocês devem se perguntar "por quê" eu não fui. Na verdade eu precisava dar esse espaço pra Valentina.

- Antonieta? Algum sinal de Valentina?

Entro na cozinha e quem está é Alana, com uma bandeja com dois copos com suco.

- Antonieta saiu - ela fala - ia levar esse suco de laranja para gente tomar.

- Eu não quero, obrigado! - viro as costas e antes de sair ela fala

- A Caio, vai, por favor, só um gole não mata ninguém!

- Tudo bem! - me rendo e ela entrega um copo.

Peocuro tomar o mais rápido possível para sair da presença de Alana.

Um tipo de sonolência atinge meu corpo, tento ficar acordado mas é mais forte que eu, depois dai não lembro mais nada.

-----------------------------------------------------------

Seis da manhã: que dor de cabeça do casseta, tento abrir meus olhos mas a claridão dificulta, entre a brecha percebo que os tons de cor fria não são do meu quarto, minha mão está sobre uma bola macia e grande.

- Bom dia!

Não, Não, Não, não pode ser, a voz aguda de Alana me acorda completamente.

- Eu sabia que você ainda sentia algo por mim, olha filho - ela diz olhando para a barriga - seu papai dormiu com a gente hoje.

- Não pode ser! - falo em tom de desespero, estou só de cueca e Alana só de lingerie.

- NÃO PODE SER ! - Valentina em pé na porta com uma sacolinha nas mãos e com os olhos inundados de lágrimas nos observa - Como você foi capaz?

- Valentina! - é só o que consigo dizer.

Ela corre, eu procuro algo mais perto para me cobrir e acho uma toalha.

- Valentina! - grito - corro pela casa, mas não acho ela.

- O que foi meu filho? - Antonieta sai da cozinha espantada.

- Cadê a Valentina?

- Eu não a vi.

- Valentinaaaaa ! - saio pra fora e vejo Antônio, ele está polindo o carro.

- Cadê a Valentina Antonio?

- Ela não passou por aqui! O que houv...

Nem deixo Antônio terminar, corro para fora dos portões, nem um sinal dela, Valentina sumiu.

Me ajoelho e choro, o que foi que eu fiz?

Xiiiiii meninas, cadê a tina? Onde será que ela foi parar? Ai que tensão, meu Deus! Ansiosas para o próximo cap? Haha até eu estou 🙈🙈 Bjuuu até a próxima ❤

O Filho Do Meu Padrasto [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora