Capítulo 2

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- Não , por favor...
- VAMOS, ACORDE!
- OLHE PARA MIN!
- Por favor senhorita, me acompanhe, temos que tirá-la daqui...

- Vocês não entendem, eu não posso sair daqui assim!

- Não há mas nada que possa ser feito .

- PORQUE ESTÁ FAZENDO ISSO COMIGO? PORQUE?

*** Jen***

Felizmente meu despertador me resgatou daquele mar de agonia, até hoje não consigo entender como um dia em que eu pude considerar o melhor da minha vida me trouxe tanta dor e sofrimento , eu estava atrasada, alguns hábitos nunca mudam...me olhei no espelho e ali estava, uma aparência extremamente satisfatória que disfarçava a noite conturbada pela qual eu tinha passado, estava concentrada em escolher uma roupa e sair dali até que meu telefone tocou.

- Mayer.
- okay estou a caminho, peça que eles aguardem.

Retornando ao closet optei por um tubinho preto com decote nas costas, máxi colar dourado e scarpin preto, estava me sentindo confiante, desci as escadas e olhei a foto que ficava acima da lareira.
No auge do trânsito de Nova york me peguei lembrando que hoje faziam 6 anos que mamãe tinha ido embora,assim como no sonho as lembranças pareciam reais e ainda posso me lembrar claramente daquele momento.

- Por favor, vocês não podem desistir dela!

- Lamento mas não mas nada que possa ser feito. O tiro foi certeiro no coração e infelizmente ela não resistiu.

No momento em que aquele homem apontou aquela arma pra min ela se jogou em minha frente e o tiro destinado a min foi amparado por ela, eu costumo pensar que ela me deu a vida duas vezes porque no momento em que ela me salvou me deu a vida novamente. O funeral foi uma cerimônia monumental lotado e fãns e amigos, meu irmão Kolin ficou ao meu lado o tempo todo mas eu parecia não estar ali, nunca poderei repetir nenhum dos comprimentos ditos a min naquela manhã aquela foi a última vez que estive em Londres assim como foi a última vez em que vi rosto iluminado da minha mãe e também o dele.
Passei o resto do meu dia relembrando fatos daquele dia, estava exausta eu e meu irmão havíamos ido a um cerimonial realizado por alguns colegas dela e ao entrar no elevador eu me senti aliviada eu estava em casa pronta para me afundar em melancolia quando uma voz forte praticamente berrou pra min pedindo pra segurar o elevador.

- Hey, segura por favor!
Caramba, esse cara era pura testosterona... Uma barba mal feita uma voz extremamente excitante e um físico digno de capa de revista.

- Okay acho que consegui.

- Você é novo aqui?

- Não não, na verdade já moro aqui a quase 5 meses .

- Estranho nunca ter topado com você antes.

Ela notou que pareceu interessada de mais.

- É que eu trabalho a noite na maioria da semana.

Em algum lugar em uma atmosfera de pleno deslumbre eu estava perdida, quando ele notou e me abriu seu melhor sorriso o que me deixou pior.
Eu estava inerte diante da aparência daquele homem até que...

- Não é possível...

As luzes se apagaram e ascenderam novamente e lá estávamos nós presos no elevador.

Destinos Cruzados (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora