Capítulo 28

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- Bem vinda ao lar meu amor ! Dylan disse quando passamos pela porta da sala.

- Achei que nunca mais  veria isso aqui sabe...

- Não vamos  mais pensar nisso, daqui pra frente  vamos nos  concentrar somente nessa nova etapa da nossa vida.

     Os próximos dias foram os  melhores  possíveis, apesar de toda nossa atrapalhação com Kassy, finalmente eu estava me sentindo viva outra vez; no final do mês a família do Dylan viria de Londres pra ver a nossa pequenina e com certeza faríamos uma festa.

- Ahhh querida... Sua avó ficaria tão feliz em te conhecer. Disse enquanto a embalava pra que ela dormisse.

- Tenho certeza que sim. Dylan disse passando pelo quarto, ele deve ter chegado a algum tempo pois já havia tomado banho. - Olha o que encontrei no seu closet.

- O baú da Kassy. Ele havia encontrado as recordações que eu havia deixado pra ela caso o pior acontecesse.

- Eu não queria manter. Ele disse.

- Porque meu bem?

- Esse baú me traz dor, me fazer lembrar que você o fez com um intuito de despedida.

- Mas são recordações.

- Mas ela não vai precisar de tudo que está ai, como os diários por exemplo...Você terá todo resto da sua vida pra ajudá-la com isso.

- Se isso não te deixa bem podemos  jogar algumas coisas fora.

- Sim eu prefiro...

- Então sem mais... Nós dois rimos.

- E que  tal jantar agora?

- Quem te disse que tem jantar? sou uma nova mãe , não estou habituada a vida de casa.

- Quem te disse que não posso ser um pai que pensa em tudo?

- Você trouxe comida?

- Sim , eu te liguei algumas vezes pra perguntar se queria que eu trouxesse o jantar e como não obtive resposta  ,  conclui que sim.

- Ahh por isso que eu te amo...

- Não, a srª não pode apenas dizer...

- Não?

- Não, acaso não sabe que está me devendo muita coisa?

- Devendo, eu?

- Sim, e eu irei cobrar com juros altíssimos. Ele disse enquanto me pegava pela cintura me conduzindo até a cozinha.

    Quando terminamos de jantar ele não esperou que eu terminasse de lavar os pratos, me agarrou traçando uma trilha  de beijos através da fenda  nas minhas costas; o calor dos seus lábios em minha  pele me afetou de um jeito inesperado, meu corpo parecia tão sedento quanto o dele por cada carícia, por cada investida. Ele me  recostou na bancada e quando finalmente  beijou minha  boca parecia estar acendendo uma faísca entre nos e eu podia sentir n impaciência do seu beijo que ele se sentia da mesma forma que eu, aquele homem que eu amava incondicionalmente e que  também me amava;poderiam passar anos e ainda teríamos o mesmo  calor do primeiro dia sempre seria algo inédito e acho que nunca me  cansarei disso.

- E então, uma metade d dívida ja  foi quitada? Perguntei enquanto tentava me recompor da posição em que estava.

- Ah não... Ele disse balançando a cabeça em negação. - A outra metade  da dívida  terá que ser paga lá em cima.  Ele me pegou no colo deixando parte das nossas roupas espalhadas pela cozinha e seguiu em direção ao quarto.

       Pela manhã fui acordada por um Dylan impaciente e assustado, quando olhei para o lado e o vi tão assustado cheguei a pensar que algo tivesse acontecido a ele ou até mesmo a Kassy.

- O que foi meu amor?

- Eu tive um sonho, e por um momento pensei que tudo isso fosse um sonho. Eu nunca tinha acordado com ele dessa forma, parecia tão sombrio e com tanto medo que mesmo sendo muito menor que ele eu me envolvi em seu peito em uma tentativa de acalmar seu acelerado coração.

- Não foi um sonho meu amor, somos nós, nós três e estamos aqui... Não vai acontecer nada de mais.

- Mas pareceu tão real...

- Isso é real pra você? Eu disse beijando a boca dele.

- Muito. Ele finalmente parecia estar relaxando.

- O pesadelo acabou... Literalmente.

- Eu nunca posso te perder Jenn.

- E você não  vai. Dylan você me deu tudo que eu jamais imaginaria ter um dia e eu não estou disposta a jogar isso fora nunca...

- E eu nem preciso responder...

- A menos que em algum momento você se entedie da minha aparência quando eu ficar velha.

- Querida se você envelhecer como a sua mãe terei ciúmes até quando  você tiver 90. Nós dois rimos.

- Você é meu Dylan Avery. Meu eterno vizinho saradão , pensei e não pude deixar de sorrir.

- Você também é minha sr ª Avery, e eu vou sempre amar você. Ele disse beijando minha boca e nos levando de volta pra baixo dos  lençóis.

                                                                                     

                                                                                             FIM

Destinos Cruzados (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora