Quando abri meus olhos estava em um ambiente que eu conhecia muito bem, assustada passei a mão em meu ventre e estremeci com a possibilidade de ele não estar mais ali, do meu lado Kol cochilava em uma cadeira; permaneci em silêncio até que uma enfermeira entrou e o acordou.
- Srt ª Mayer não se preocupe só vim trocar seu soro.
- Oi... Kol veio até min solidário e eu já sabia o que aquilo queria dizer.- como você está?
- Me sinto muito fraca. Respondi ocultando o que eu realmente queria saber. - mas que hospital é esse?
- Na verdade nem eu sei direito só sei que é o mais próximo da sua casa; eu fiquei apavorado quando te encontrei no apartamento eu coloquei você no carro e o primeiro hospital que encontrei te pus pra dentro .
- Kol, ele se foi não é? não pude conter as lágrimas que acompanharam essas palavras.
- Ele? ahh o bebê... felizmente não;como eu disse eu trouxe você pra o primeiro hospital que eu vi, pensei exatamente nisso. Suspirei com um alívio notável.
- Que horas são?
- 3 da manhã de domingo.
- Eu dormi esse tempo todo?
- Sim, eles te colocaram no soro e te deram remédios pra diminuir a dor; eu liguei pra dr ª Benson e ela trouxe dr.Joe com ela, eles examinaram você e diagnosticaram princípio de aborto, você vai ter que ficar aqui por uma semana só pra garantir que os sangramentos não vão voltar e quando tiver alta mais uma semana de cama sem fazer nenhum tipo de esforço, a dr ª disse que foi quase um milagre não ter perdido o bebê e disse também que vai ter que estudar o seu caso já que não é normal um princípio de aborto em tão pouco tempo; eles pediram uma bateria de exames e disseram que a partir dai vão poder te avaliar.
- Kol, obrigado!
- Eu nunca ouvi dizer que se agradece algo a um irmão, meu papel é cuidar de você mesmo sabendo que era outra pessoa que deveria estar aqui...
- Kolin...
- O que Jenn? a pessoa que eu conheci ao seu lado aquele tempo todo em um quarto de hospital como esse não parece a mesma que você descreve.
- Eu não disse que ele era diferente... ele só não está disposto a ter um filho.
- Jenn, eu sei exatamente o que é estar as cegas sobre um filho e não desejo isso a ninguém. Mas eu não vou entrar nessa discussão, pelo menos não agora, eu não quero que você se exalte; ah, eu e Ellie decidimos adiar o casamento em um mês pelo menos até termos certeza que vocês estão bem.
- kol... não é necessário vocês podem tocar o resto das coisas sem min.
- Jenn, não fale como uma estúpida você e Anna são a única família que eu tenho e você ainda acha que eu me sentiria completo se você não estivesse lá? além do mais foi uma ideia da Ellie, nós ficamos de enviar novos convites aos convidados e sua assistente prometeu ajudar ela com os serviços já contratados.
A semana no hospital foi muito menos desgastante do que a semana em casa, Cindy estava comigo todos os dias mas era enlouquecedor o fato de eu estar limitada somente a minha monótona King Size , durante todo aquele tédio só conseguia pensar no motivo de tudo aquilo e que eu faria o que pudesse por aquele precioso batimento dentro de min, nesse período pude começar a fantasiar como seria seu rostinho, se pareceria tanto comigo se fosse uma menina ou se pareceria com Dylan ou inusitadamente se pareceria com Kol como aconteceu comigo e Anna, ainda era muito cedo pra pensar em tudo isso eu ainda estava chegando próximo das oito semanas e todo esse amor já me invadia, por um momento eu só queria que ele estivesse aqui sonhando junto comigo. Três toques foram suficientes pra me retirar da atmosfera maternal e me levar da paz ao desespero, era Dylan no telefone, será que Kol ou Ellie contaram alguma coisa?
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Destinos Cruzados (Concluído)
RomanceEla uma estudante de publicidade que mais parecia de moda , e ele um estudante de direito que aparentava ser o gostosão do futebol. Jennevivi e Dylan se conheceram em uma conversa informal em um voo para Londres e nunca imaginavam o que viria após...