A verdade

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Acordei com Matt falando ao telefone, explicava o porque estava ali desconfiava que seria a mãe dele preocupada com o sumiço dele. Ele me olhou despediu-se de sua mãe e desligou, ficou em silencio até eu dizer:

- Como me achou no hospital?

- Depois que você saiu da escola fui atrás, mas acabei te perdendo de vista. Quando te vi correndo pro hospital, fiquei em pânico e corri atras de você. Te achei lá no chão chorando, sabia que estaria brava comigo mas não aguentei te ver sofrendo.

- Olha, só vou te perguntar uma vez só. Por que? Por que Matt?

- Não é o que você está pensando. Você quer que eu explique?

- Só quero a verdade.

- Ok. Bom eu estava te esperando como te disse. Quando uma daquelas garotas nojentas veio e ficou dando em cima de mim. Percebi que te empurraram, quando ia correr até você, a garota me puxou e me beijou. Ela sabia que você viria por isso fez o que fez.

Comecei a chorar só de lembrar a imagem, não sabia o que pensar mais. Minha cabeça parecia estar explodindo. Era muita informação pra mim aguentar tudo.

- Entendo se estiver brava Sofia. Mais é a verdade, Não quero te deixar assim.

- Ok. Tudo bem. Eu vou acreditar em você. Mais por favor não me deixe sozinha, principalmente com o que aconteceu.

- Nunca vou te deixar Sofi. Eu te amo.

Ouvi essas mesmas palavras, mas agora eu estava acordada e vi que tinha saído da boca dele.

- Parece que já te ouvi falando isso.

Olhei pra ele sorrindo.

- E ouviu mesmo. Não sabia se você estava acordada, mas tinha medo de que você não me amasse do mesmo jeito que eu a amo. Pensei que estivesse dormindo.

- Bom ouvi cada palavra sua.

- E então o que me diz?

- Eu também te amo.

Olhei pra baixo meio sem jeito. Ele tocou em meu queixo me fazendo olhar pra cima.

- Não vou deixar você se machucar de novo. Vou estar sempre ao seu lado, custe minha vida vou te proteger de tudo que te deixa triste.

- Fica comigo? Tipo pra sempre?

- Sempre minha princesa.

Nos beijamos, não queria parar pois parecia que tudo estava melhor quando estava com ele.

Depois de algumas horas recebi uma ligação de meus parentes dizendo que iria chegar em casa no final da tarde pra me fazer companhia e pra resolver os assuntos do enterro.

Na verdade não queria ver ninguém da minha família, queria ficar sozinha. Mas como Matt não me largava de jeito nenhum, com medo de que me cortasse de novo, só aceitaria a companhia dele.

Oi gente, não pude continuar escrevendo mas vou fazer o possivel para terminas ok. Bj bj

Uma garota suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora