Uma garota suicida

Fugir?

Acordei em uma cama, com uma camisola branca e com lençóis brancos ao meu redor. Ouço alguém abrir a porta e vejo que é o Iago com uma bandeja de comida. Ele vem em minha direção e senta ao meu lado.

- Bom dia minha linda. Trouxe seu café da manhã.

- Quanto tempo eu to aqui?

- Bom contando que você ficou desmaiada por dois dias. 

Disse sorrindo.

- Achei mesmo que tinha pegado muito pesado com você mesmo.

Olhei pra ele com uma cara de espanto, lembrei de tudo o que tinha acontecido em dois dias, eu tinha sido estrupada, nunca imaginaria que ele seria capaz disso, ainda mais comigo, ou pelo próprio irmão.

- E se você acha que vai embora, está totalmente enganada amor. Você nunca mais vai ver seus amigos e principalmente aquele vagabundo do meu irmão.

- Como é?!

- Vamos embora amanhã cedo querida, você e eu, nós vamos sair do país. 

- Eu não vou a lugar nenhum com você Iago.

- Ahmm! Vai sim, e se não for. Um dos meu homens estão vigiando a casa do seu queridinho Matt, se você não for, eu mando matarem ele.

Começo a chorar, não queria ir com aquele piscicopata mas também não iria deixar que nada de ruim acontecesse com o Matt.

- Tá eu vou, mas tem de prometer que nada vai acontecer com o Matt.

- Isso é uma promessa. Ahmm.. Como é bom ver o sofrimento do meu queridinho irmão. 

Se levantou e deixando a bandeja na cama, apertou minha mão, que logo puxei com nojo dele. Esboçou um sorriso de leve e saiu. 

Corri até a porta tentando ir atrás dele, mais o maldito tinha trancado a porta a tempo. Fiquei encostada na porta por um tempo, pensando como iria fugir, mas o problema era que eu nem sabia onde eu estava e quantos homens tinham do lado de fora.

Mas que eu iria sair dali eu iria, não ia embora com ele, muito menos pra outro país. Eu estava planejando fugir, mas como ainda não sabia.