Capítulo 19

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P.O.V Niall

Enquanto fazíamos tempo para ir-mos ao cinema passamos por várias lojas, tentei comprar alguma coisa para a Anna, mas ela nunca me deixou, passamos por um estúdio de tatuagens e piercings e vejo a Anna esboçar um sorriso

-porque estás a sorrir? Queres fazer uma tatuagem? – dei uma leve gargalhada mas ela continuava com um sorriso a olhar para dentro da loja – terra chama Anna. Queres entrar?

-sim, vamos – ela entrelaçou os nossos dedos e seguiu à minha frente para a loja. Lá dentro, Anna olhava para todas as fotografias e trabalhos expostos e comentava comigo como era fascinante. Não acho muito fascinante, essa é uma das razões porque não tenho nenhuma tatuagem, acho engraçado e que em certas pessoas fica bem, tipo os rapazes da banda. Agora que penso, sou o único que nunca deixei uma marca no meu corpo, talvez seja a altura de mudar isso.

Anna passeia pelo estúdio quando um homem todo tatuado e cheio de piercings a segue com os seus olhos cheios de desejo. Não quero que ele olhe para ela, ela é minha. Pego-a por a cintura, viro-a para mim e beijo-a com todo o desejo para ele perceber bem

-calma bebé, o que se passa?

-nada, simplesmente precisava disto – deixei-lhe um beijo no ombro quando ela se virou e continuou a ver o catálogo, abracei-a por trás e comentava com ele as coisas que vi-a no catálogo

-precisam de ajuda? – o homem tatuado sai de trás do balcão e fica atrás de nós à espera da resposta – não estamos só a ver

-por acaso até precisamos. Eu quero fazer um piercing – olhei para ela de olhos bem abertos e ela sorriu-me, sorri-lhe de volta e ela deu-me um beijo na bochecha – o que achas?

-se tu queres... acho que te fica bem

-tudo bem e qual é a parte do corpo que quer?

Antes que Anna possa dizer alguma coisa eu digo o umbigo e ela sorri para mim, segui-a até à maca onde ela se deitou e dei-lhe a mão, fez-me impressão ver o homem furar a sua perfeita pele, mas não vi ela ter dor por isso senti alívio. Ambos sorrimos com o resultado, tal como eu sabia, ficou perfeito.

-acho que quero fazer uma tatuagem – digo baixo, não sei se estava a tentar informar-me a mim próprio ou tentar informar a Anna

-a sério? Quer dizer, tu não tens nenhuma, tens a certeza que queres? O que vais fazer?

-eu não faço ideia, não gosto de coisas à toa, quero uma coisa com significado. Com muito significado

-e queres onde?

-não sei, talvez na parte de dentro do pulso

-parece-me bem bebé

Ao fim de ver alguns catálogos e escolher o tipo de letra resolvi escrever "AMO-A" em português, Anna ficou feliz com a ideia mas reforçou várias vezes que não queria que eu me arrependesse do que estava a fazer, para melhor este dia, consegui convencê-la a tatuar uma no mesmo sítio que eu, mas a dela diz "AMO-O" em inglês. Parece que o tatuador também adorou o resultado, pediu-nos para tirar uma fotografia e no fim pediu para eu tirar uma foto com ele. Satisfeitos com o resultado, saímos do estúdio em completo clima de romance e fomos diretos ao cinema, tirei uma fotografia às nossas tatuagens e mandei para o Greg

Mensagem On*

-já não podes dizer que tens um mano chochinho

Mensagem Off*

Nem acredito que fiz uma tatuagem, muito menos o que fiz, mas não me arrependo. Sei que ela é o meu grande amor e que a vou amar sempre, aconteça o que acontecer. Antes de entrar mos para a sala compra-mos um balde de pipocas, uma coca-cola e uma água. A constipação de Anna pareceu estar bem durante o dia, mas parece estar a piorar novamente, durante o filme despi o meu casaco e dei-lho para ela vestir em seguida abracei-a.

Saímos do cinema por volta das duas da manhã, assim que a Anna se sentou no carro ligou rapidamente o aquecimento e esfregou as suas mãos uma na outra de modo a aquece-las. Olhei para ela quando ela soprou para elas, peguei nas duas entre as minhas e deixei um beijo nelas. A Anna sorriu para mim e em seguida deu-me um beijo, um beijo preciso e desejado. Demoramos algum tempo a chegar a casa e a Anna acabou por adormecer, entramos em casa e a Anna foi direta ao quarto sob a minha ordem, fui até à cozinha e preparei duas canecas de chocolate quente e quatro torradas para nós os dois, pus tudo num tabuleiro e levei para o quarto. Encontrei a minha menina deitada na minha cama de óculos postos e com o meu ipad nas mãos

-vamos comer e beber o remédio e caminha amor precisas de descansar

-não precisavas de fazer isto amor

-eu preciso de fazer tudo por ti amor

Quando pousei o tabuleiro do meu lado da cama e me sentei ao lado da Anna reparei que já havia lágrimas na cara dela, desviei o tabuleiro e puxei-a para mim, abracei-a com força e deixei-lhe beijinhos no pescoço

-o que é que se passa amor?

-tudo Niall... eu sinto que fazes tanto por mim e eu não consigo fazer nada por ti a não ser, ser um fardo que tens de carregar

-não sejas tonta amor. Eu faço o que faço porque te amo e não sou obrigado a nada. Eu quero-te ajudar, eu quero fazer de tudo para te conquistar todos os dias e nunca, mas nunca te perder. Eu quero que sejas minha para sempre e se tu soubesses metade do que eu te amo, tu nunca irias por em causa se és um fardo ou não

-eu amo-te e desculpa se eu alguma vez errar contigo, se não for justa, se não te contar algo...

-shhh, olha – puxei o queixo dela para cima de modo a encarar-me – não vamos pensar nisso agora está bem. Amanhã vais voltar às aulas, quando chegares vais treinar com a Joan e para a semana vais treinar os teus miúdos. Falei com o teu treinador e o teu trabalho mantém-se em pé

-obrigada amor, obrigada mesmo

-eu amo-te

-eu amo-te tanto que às vezes até tenho medo deste sentimento

-não tens de ter medo nenhum, porque ambos sabemos que é o melhor sentimento do mundo

Antes que ela dissesse mais alguma coisa, puxei o tabuleiro para nós e devoramos toda a comida que preparei, no fim dei à Anna os comprimidos que ela tinha de beber e levei tudo volta para a cozinha. Entrei no quarto e vi Anna apenas em lingerie de renda enquanto vestia o seu pijama, baixei o olhar para não parecer um tarado a olhar para o seu perfeito corpo, fechei a porta e dirigi-me à cama. Sentei-me e tirei as calças e a camisola, quando ia entrar nos lençóis Anna ainda estava em lingerie parada à minha frente, à medida que ela se aproximava e os seus olhos não largavam os meus senti-a a minha intimidade crescer dentro dos meus boxers que já estavam bastante apertadas

Anna senta-se ao meu colo com uma perna de cada lado da minha cintura e beija-me, as suas mãos agarram os cabelos da minha nuca e puxa-mos com força o que fazia com que eu ficasse mais excitado, agarrei-a pelo rabo e virei-nos, fazendo com que ela ficasse por debaixo de mim. Apaguei a luz do candeeiro e tapei-nos. Lentamente as minhas mãos percorreram com desejo todo o tronco dela e fui-lhe deixando vários beijos molhados

With Love (Niall Horan)Onde histórias criam vida. Descubra agora