Capítulo 2: Pequenos problemas e grande descoberta

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Nessa floresta, havia uma pequena montanha de pedras, um lago e flores por todo o lado, assim vasculharam detalhadamente onde estavam:

- Parece haver algum tipo de magia neste lugar - disse Kelipa com seus sentidos élficos.

Lá, Kelipa, sentindo um certo volume de magia vindo da montanha, chama Xuria e diz sobre tal. Começam a andar nos cantos da montanha e encontram um mina abandonada que parecia meio velha, mas seguiram adentro dela, enquanto acendiam uma tocha. Já dentro, haviam trilhos levando para 3 direções, por um momento vêem uma luz piscar dentro do ultimo caminho à direita:

- Oque foi isso?! - assustado, disse Xuria.

- Parece ser dali de onde está vindo esse pouco de magia - diz Kelipa enquanto concentra-se em sentir a localização da magia.

Em destino a isso, encontraram uma porta dentro da montanha que os levava à uma grande escadaria, assim começam a descer. Enquanto descendo a grande escadaria encontram uma sala deserta, que por sua vez, havia resquícios de magia nela. De repente, o chão começa a desmoronar e os pedaços de chão que caiam queimavam na lava que continha abaixo de lá, Xuria olha a toda sua volta e encontra um pequeno buraco do tamanho de uma criança, começam a correr enquanto pulam de um lado para outro, pisando levemente sobre o chão, com todo o cuidado para não derrubar onde pisam. Assim, Kelipa escorrega e se segura na ponta de uma pedra:

- Vamos, segure minha mão! - grita ele enquanto segura na mão dela e a levanta.

- Desculpa, mas vamos rápido, está tudo caindo - respondeu ela.

Continuam, faltando pouco, pulando por cima de um grande precipício até o outro lado, Kelipa entra no buraco rolando e em seguida Xuria também, e a sala que estavam se desaba. Depois de um tempo meio desentendidos levantam e vêem apenas a lava borbulhando, olhando em sua volta encontram um caminho com uma brilhante luz vindo dela, a saída! Pegando suas coisas que foram derrubadas ao entrar, levantam-se lentamente, seguem até a saída enquanto algumas pedrinhas caem. Ao saírem se deparam com uma vila dento da floresta:

 Ao saírem se deparam com uma vila dento da floresta:

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- Que lindo! - Kelipa faz uma cara feliz.

- Há tempos não via outra dessas - Xuria ainda impressionado com o lugar.

- Olá, jovens forasteiros, faz tempo que não nos visitavam assim! - diz o ferreiro da vila - Precisam de algo?

- Sim, queremos saber onde estamos - Xuria responde.

- Essa é a vila dos Salkar, Espória.

Espória se encontra entre as montanhas, seus cidadãos são os Salkar, humanos que tem seus sentidos aprimorados e um pouco de poder mágico. Utilizam de qualquer tipo de armamento, mas seu principal é o Chakram. O Chakram é lançado manualmente e, por ter bordas cortantes, ao bater nas lanças ou em outras armas, pode cortá-las, tendo sido usado na antiguidade inclusive para decepar membros ou, como mais comumente, degolar o oponente. Como uma arma de combate imediato, pode facilmente matar o inimigo.

- Temos tudo o que você precisar, basta seguir em frente - o ferreiro os guia.

Se despedem do ferreiro e enquanto seguem, olhando para os lados uma beleza inacreditável, um pouco mais a frente, em uma grande casa, encontram o chefe da vila e:

- Quem são vocês? - pergunta ele.

- Eu sou Xuria e está é minha companheira - aponta para ela enquanto responde sua pergunta.

- Oi, sou Kelipa, prazer - se apresenta.

- Queremos saber onde é esse lugar.

- O Darco já deve ter dito quem somos. Nossa vila se encontra entre as montanhas, nos estabelecemos aqui pois não havia lugar algum que nos aceitava e, eu gostaria de pedir a ajuda de vocês! - explica ele, preocupado.

- Que tipo de ajuda?

- Há uns tempos atrás surgiu um feiticeiro dimensional que viera nos pedir para ajudar em sua busca por um talismã, já que não tinha como ajudar, recusamos a oferta e de repente ele ficou triste, nos culpou e até hoje vem nos aterrorizando. Nos ajude por favor, em troca eu vou lhes recompensá-los!

- Certo! Ainda não entendi o porque de estarmos aqui, mas vamos ajudá-los.

- Caso precisem de alguma coisa me procurem, sou Astroran, o chefe. 


XuriaWhere stories live. Discover now