{Bill}
- Parabéns pela corrida! - Liz disse, passando uma mão na minha mota até bem perto da minha perna, o que me fez estremecer todo. Gosh Bill, controla-te!
- Obrigado. - Agradeci olhando-a com um sorriso. - Gostas da mota? - Questionei face à admiração com que ela estava pela minha mota.
- Adoro! Gostava muito de aprender a andar... - Disse com um sorriso de menina travessa, enquanto prendia o seu lábio inferior com os dentes o que me fez lamber os lábios, inconscientemente.
- Queres ir dar uma volta? - Convidei apontando a mota onde eu permanecia montado.
- Sim, podemos só ver a partida da corrida? - Pediu um sorriso carinhoso.
- Claro. - Respondi com um sorriso de orelha a orelha. O meu irmão era o melhor, como sempre ganhava e apostava que hoje não iria ser excepção. Desci da mota e retirei as chaves, levando o capacete pendurado no braço, enquanto seguia ao seu lado até à linha da frente. Ouvimos a buzina e Adrianne a dar a partida, mas o meu irmão continuou no mesmo lugar.
- O que é que ele está a fazer? - Liz gritou por cima da barulheira.
- Deve estar a pedir à tua irmã um beijo de boa sorte. Ele não as bate todas! - Expliquei enquanto me ria e olhava o carro do meu irmão, envolto em fumo. Ela riu-se comigo e vi o meu irmão arrancar, muito provavelmente tinha conseguido o que queria. Senti a mão de Liz pegar na minha e puxar-me.
- Vamos! - Ela pediu com um sorriso de menininha que estava super entusiasmada por ir andar de moto.
- Sobe. - Pedi agarrando-lhe na cintura e puxando-a para cima da mota, entre as minhas pernas. Ela subiu, ficando com o traseiro encostado ao meu abono e eu já só rezava para me darem forças para aguentar aquilo e não a espantar.
- Coloca o capacete. - Pedi oferecendo o meu. Primeiro a segurança dela, a minha era relativa! Conhecia a minha mota melhor do que ninguém.
- Tens a certeza? - Ela perguntou um pouco duvidosa.
- Sim, absoluta. - Assegurei ajudando-a a colocar-lhe o capacete sobre a cabeça com cuidado. Ela ajudou-me a apertar-lho e eu liguei a mota, carregando no pedal e acelerando dali para fora.
Conduzi com calma inicialmente sem rumo, estando sempre atento se havia polícia por perto ou não. Estava sem capacete e isso poderia arriscar a minha carta durante um mês inteiro.
- Onde me vais levar? - Ela perguntou curiosa e eu mal a percebi por causa do capacete.
- Já vês. - Respondi conduzindo em direcção a uma pequena praia, antes de chegar a Malibu.
- Já fizeste sexo aqui? - Ela perguntou de repente, apanhando-me completamente de surpresa e até me fazendo tossir.
- Amh, porque é que perguntas? - Questionei meio surpreso com aquela pergunta bastante invulgar.
- Não sei... - Ela encolheu os ombros - Eu nunca fiz e acho que devia ser divertido! - Pensar nisso fez-me engolir em seco. Ai mãe, esta miúda é maluca!
- É preciso tomates. - Respondi dando-lhe a resposta que ela tanto queria e da forma mais clara possível. Vi-a retirar o capacete e virar-se para mim com cuidado, aproveitando que eu estava a andar devagar e a podia ajudar. Ela olhou-se com um sorriso travesso nos lábios.
- Tu tens? - Perguntou num tom completamente desafiador.
- Queres testar? - Retorqui com o mesmo sorriso que ela e ao mesmo tempo me mantinha atento à estrada. A única resposta que obtive foi quando ela se colocou um pouco de pé e começou a descer as calças até aos joelhos. Eu ri-me e segurei-a sempre de olhos na estrada sem poder apreciá-la a despir-se para mim e ao mesmo tempo nervoso pela doideira que íamos fazer. Levei uma mão às calças desapertando as mesmas e metendo-me confortável o máximo que podia e de forma a poder dar uso ao que mais prezava na vida, sem ter que baixar as calças. Ela olhou-me nos olhos e sentou-se no meu colo, fazendo-me enterrar todo nela. Como assim, ela já estava pronta para me receber?! O perigo excitava-a? Isso era bastante interessante de se saber e ainda mais de sentir. Rocei a minha cara no seu ombro por breves segundos e olhei a estrada, empurrando a sua cintura contra a minha de forma a afundar-me ao máximo que podia. Ela soltou um gemido no meu ouvido, fazendo-me sorrir e começou a mexer as ancas com calma, o que me deixava ainda mais louco. Mas tinha de me controlar, absorver o prazer e mesmo assim conseguir controlar a moto senão ainda morríamos era os dois. Grunhi concentrando-me ao máximo na estrada e ao mesmo tempo em dar-lhe a ela tudo o que podia. Era difícil, maior parte do tempo as minhas mãos estavam ocupadas mas mesmo assim sentia o prazer dela cada vez a aumentar mais, o que me agradava. Senti-a aumentar o movimento das ancas, mantendo o seu corpo colado ao meu e o seu top fino bem como a minha camisola de cavas faziam com que eu conseguisse sentir os seus mamilos rijos contra o meu peito. Grunhi enquanto lhe afagava as costas pela primeira vez e ela depositava beijos no meu maxilar sem conseguir conter os seus gemidos. Mordi o lábio inferior com o tamanho prazer que sentia naquela altura e agarrei-a fortemente pela zona lombar, soltando um gemido intenso.
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The Heart Wants What It Wants
FanfictionApresentação As gémeas, Liz e Lea, acabaram de mudar para uma cidade completamente nova. De França para os EUA viram a sua vida dar uma volta de 360º. Como se não bastasse, era o primeiro ano delas na universidade. Tudo o que podia correr mal, corre...