Capítulo XIX - Primeiro Amor

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Johan derrubou aquela moça e ficou olhando para ela como se ela fosse de outro planeta. Ela se levantou bateu a poeira e disse brava:
- Me derruba e fica aí parado?

Johan não sabia o que dizer, muito envergonhado diz:
- Me desculpa, não estava olhando para frente. Como você é lind... quero dizer: Você machucou?
- Não, estou bem. - respondeu a moça envergonhada.
Johan pegou as coisas dela do chão e perguntou devolvendo:
- Qual é o seu nome?
- Katherine. Mas pode me chamar de Kate. - disse a moça.
- Eu me chamo Johan. Onde você mora, Kate?
- Não vou passar minha localização para um desconhecido que me derrubou na rua. - respondeu Kate de forma meiga sorrindo.
- Tudo bem então. Me desculpe de novo. Já é tarde, vou indo. - disse Johan envergonhado.
- Tudo bem. Eu sempre estou aqui, qualquer dia nos conhecemos melhor.
Johan chegou em casa e foi deitar, não conseguia esquecer Kate. Ela era como um brilho no meio da sociedade, que fazia Johan parar de pensar no julgamento de todas essas pecadores humanos e imundos e amar. De toda sua vida, ela é a única mulher que o fez suar frio, sentir a paixão o queimando por dentro.

Johan passava o dia pensando nela, tudo o fazia lembrar dela. Fazendo as coisas diárias ele sempre pensava " Será que a Kate gostaria de algo assim? Será que a Kate gostaria disso? Será que ela comeria isso? ". Sua mente e coração estavam totalmente nela, em um simples olhar ela conquistou o jovem assassino completamente.
Ao mesmo tempo que ele pensava coisas boas sobre ela também pensava coisas ruins, vivia pensando: "Eu nunca vou ver ela mais. Ela me odeia. Ela não gostaria de alguém como eu." E assim o rapaz iria passando em uma luta consigo mesmo, um lado a amava intensamente, outro lado não queria amar, para não sofrer ou ser decepcionado.

Johan sempre que podia passava naquela rua onde esbarrou com ela, mas nunca a encontrou lá. Ao longo dos dias ficava mais sozinho e triste em não poder encontrar-se com ela. Passou vários dias e todo dia ele ia até o local, se decepcionando todos os dias.

Depois de vários meses decidiu esquecer tudo e continuar a vida, trabalhando cada vez mais no seu pequeno hospital.
Um dia comum, onde Johan analisava os pacientes se deparou com Kate em sua sala e ficou sem ação. Kate se assustou e falou:
- Nossa, você é médico?
- Sim.
- Que legal. Vim fazer alguns exames.
- Com certeza. Vamos começar então.
Johan a examinou e ela percebeu que o rapaz tremia e gaguejava perto dela, suando incessantemente.
No final da consulta Johan a receitou um remédio para o resfriado dela e antes de sair a chamou para um jantar em no sábado de noite. Ela simplesmente aceitou com um sorriso e foi saindo, antes de sair ele disse:
- Espera! Você não sabe onde eu moro.
- Eu sei sim. Você é o médico mais famoso da cidade, só não sabia que era tão jovem assim.

Jack EstripadorOnde histórias criam vida. Descubra agora