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penúltimo. att quádrupla hoje se tudo der certo.

Ei, ei, ei. Eu comecei uma conta em grupo com a mrsmukeheadflawleshton e a muke-shake chamada @handsforguns. Lá nós iremos postamos um livro com contos de smut (hohoho) e, em breve, um super projeto que, cara, irá ser perfeito. Aka "Destroya", que já tem uma pseudo-intro. Mas, por enquanto, só o Boys/Boys/Boys está sendo atualizado, no qual todos os shipps serão trabalhados (muke, cashton, mashton, lashton, cake e malum). Então, se quiserem se divertir por lá, é só ir na handsforguns

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"Você pode parar de falar por entrelinhas e me dizer onde é aqui."

Um sorriso em seu rosto bonito.

No meu rosto bonito.

"Qual é a graça em dizer tudo tão claramente, querido?" Uma mão segura o meu queixo.

"Eu não acredito ser mais ele."

Ele.

Ele.

Ele.

Quem eu sou?

Quem eu sou?

Luke Robert Hemmings.

Isso está claro.

Mas eu tenho a impressão de que eu estou sendo julgado.

"Você consegue sentir seu peito enchendo-se de ar?"

Escapo do aperto em minha mandíbula.

"Mas você disse que eu já não fazia isso há muito tempo." Eu balanço a minha cabeça, exasperado. "Qual o seu problema, seu filho da p-"

Eu não aguento mais isso.

Definitivamente não.

Minha cabeça está uma bagunça.

Uma completa bagunça.

Você é uma completa bagunça.

Mas ao mesmo tempo não está.

"Não xingue. Você ainda não entendeu, não é Luke?" A mesma risada. Sempre a mesma risada. "Você acreditava ser Michael, Luke. Eu estava me referindo a ele quando lhe disse que já não fazia isso há muito tempo."

Suas pálpebras fecham-se por um momento e abrem novamente, revelando os orbes negros.

E ele sorri.

E eu me sinto estúpido por não saber nada de minha própria consciência.

"Sente sua cabeça pegando fogo às vezes?" Questiona. "Como se estivesse prestes a explodir e arder em chamas?"

Eu me confundo.

O que isso tem...

Eu preciso.

Voltar.

"Por favor, me liberte para o presente, eu... Eu estou obcecado com isso. Com isso. Com as perguntas que você... Você sabe o que eu penso! Por que...? Por favor..." Os meus tons alterando e a vista ficando embaçada.

Ou o que eu imaginava que era uma vista.

Eu não sei o que eu estou dizendo.

Pensando.

Pensando.

Pensando.

Pensando.

Eu preciso ser livre.

De mim mesmo.

Um borrão.

Minhas mãos em minhas têmporas.

"Dizem que cada um tem o seu próprio inferno dentro de si. Dizem que o inferno é enquanto você ainda está vivo. Dizem que... Todo mundo tem os seus demônios." Suas pálpebras piscam repetidas vezes, muito rápido. A voz distante dos meus ouvidos. Eu caio de joelhos. "Sente sua cabeça pegando fogo às vezes?"

Eu a balanço em negativa.

Em afirmativa.

Não.

Sim.

"Você já deve saber o porquê." A língua molha o lábio. "São as chamas o consumindo." Uma risadinha. "Você sabia também que o 'pandemônino' é a chamada capital de ? Da casa daquele que os religiosos temem? Significa também desordem. Bagunça. Confusão. Baderna."

Eu o encaro.

E encaro.

Eu não sou louco.

Eu realmente não sou louco.

Mas eu estou ficando.

Eu fiquei.

Eu fico.

Eu me torno.

Eu sou.

Ele dá duas batidinhas em minha cabeça.

"Não se faça de bobo, Luke. Você sabe onde está."

E então eu assinto lentamente.

Porque eu gostaria de não saber,

mas eu sei.

Ele sorri.

"Então seja bem-vindo ao seu próprio Pandemonium." Declara. "Bem-vindo ao inferno."


pandemonium • muke [c]Onde histórias criam vida. Descubra agora