Inside The Army

Capítulo 4: Camila Cabello

Demorei um pouquinho para postar esse cap, mas é por que eu estava presa lendo umas fics e minha namorada estava na minha casa e precisava de ajuda para escrever o livro dela, dai fiquei enrolando e acabei so ajudando ela.

Queria saber se estão gostando da fic, e se tem opiniões para melhorar.

Obrigada, XOXO

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-Camila.

Fui tirada do meu devaneio pela doce melodia que era a voz dela.

-hm?

-Camila. – repetiu enquanto levantava a mão para eu apertar.

-Camila?

-É, meu nome...- ela riu, mas parecia que eram anjos cantando- Camila Cabello

-Ah sim, desculpa. – ri um pouco envergonhada. – Lauren Jauregui.

-É um prazer. – falou sorrindo.

"O prazer é todo meu." –pensei, e deixei isso apenas para mim.

Caramba, mas que sorriso. Seus dentes todos branquinhos e proporcionais. Sorri para ela, mesmo tendo certeza que ela deveria estar achando que eu tenho sérios problemas mentais.

-Mila? É você mesmo?

A voz de Dinah tirou meus devaneios sobre como o corpo daquela garota, que me parecia ser latina, era muito lindo. Principalmente suas curvas e bom, sua bunda era enorme. Corei com o pensamento.

-DJ! Não acredito. – Camila falou, passando por mim e abraçando Dinah. – Sempre soube que iriamos seguir a mesma carreira, mas encontrar você no mesmo alojamento que o meu, e ainda tão perto é meio surreal.

-Simmmm – Dinah comentou animada. – Ah essa é Normani, minha companheira da cama de cima.

Normani se aproximou e apertou a mão de Camila, com um pequeno sorriso nos lábios.

-Oi Camila.

-Olá – ela disse rindo novamente, me fazendo viajar novamente no som harmonioso do seu riso.

- hum hum – pigarrei fazendo elas me olharem. – Então, de onde você se conhecem, Camila? – falei apontando para ela e Dinah.

-Me chame de Mila, por favor. Camila é tão formal, argh.- falou, torcendo o nariz. Ao contrario do que ela disse, Camila era tão lindo e combinava completamente com ela. - Então, eu e Dinah morávamos no mesmo bairro, até uns 2 anos atrás, quando tive que me mudar para Miami. Acabamos nos distanciando um pouco, mas parece que vamos voltar com tudo, não é DJ?

-Claro – DJ disse rindo.

-Bom, já que todo mundo tem apelido, podem me chamar de Mani. – Normani comentou, e as garotas assentiram. – E você Lauren, tem algum apelido?

-Bom... – olhei para elas, com o olhar meio baixo. – Não tive muitos amigos para me dar apelidos, e a maioria me chamava apenas pelo sobrenome, ou pelo nome mesmo. – Falei meio envergonhada.

-Serio? Como? Você parece ser tão gentil e legal, e eu se fosse sua amiga te daria um apelido. – Camila comentou me fazendo dar uma leve corada. – Nenhum garoto, namorado ou algo do tipo, nunca te deu um apelido?

Olhei para ela e me perdi novamente em seus olhos castanhos. Caramba, eu faria de tudo para conhecer esses olhos e seus segredos mais de perto..

-Ah, que? – falei esfregando meu braço onde Dinah tinha me beliscado.

-Mila te fez uma pergunta, Jauregui.

-Oh sim. Não tive namorados para eles me darem apelidos, meus amigos homens se sentem constrangidos em invadir minha privacidade. Meus irmãos mais novos me chamam de Laur, o que acho que vocês podem usar como apelido, por que não tem nada que possa ser feito com meu nome.

-Você nunca namorou? – agora Mani perguntava indignada.

-Você é BV, Lauren? – DJ falava controlando o riso.

-Ai que ofensa garota. É claro que eu já namorei e que não sou BV, só que não namorei pessoas do sexo masculino. – dei uma piscadinha para as meninas e percebi um sorriso tímido de Camila, e as outras duas me olhavam sorrindo abertamente.

-Oh, jogadora do outro time, entendo. Parece que somos duas. – Dinah falou, levantando a mão, e eu bati a minha com a dela.

-Três então. – Mani entrou na brincadeira, e batemos as mãos com ela.

Olhei de canto pra Camila e ela só balançou a cabeça negativamente.

-Completamente hétero aqui.

Não preciso nem dizer que meu sorriso desmanchou na mesma hora. Dei de ombros e virei para o meu beliche.

-Vamos ver se continua assim por muito tempo. – sussurrei baixinho para que ninguém ouvisse.

-Que que você disse, Lo? – Camila se abaixou ao meu lado e falou perto do meu ouvido.

-Nada não. – Falei balançando a cabeça. – Lo?

-É. Você reclamou que ninguém nunca tinha te dado um apelido, e como somos parceiras de beliche, e com isso faremos muitas atividades aqui dentro como uma dupla, acho que tenho direito de ter um apelido só meu para você.

Olhei para ela e aquele sorriso sem mostrar os dentes estava de volta. Fiquei a encarando por um tempo, e ela sustentava o meu olhar. Quando percebi que estava começando a ficar muito entranho nós duas nos encarando, quebrei o olhar, olhando para a minha bolsa.

-Tudo bem então, Camz.

-Camz? – Ela me perguntou, levantando uma sobrancelha, a deixando encantadoramente sexy.

-Apelido exclusivo, não é mesmo? – Sorri, ganhando um sorriso com direito aos dentes branquinhos.

-Claro, claro. – ela falou, se distanciando de mim, mas ainda mantendo o sorriso nos lábios, e começou a mexer na sua bolsa.

Começamos a conversar com as outras garotas do alojamento, conhecendo melhor as pessoas que fariam parte da nossa vivencia agora. Algumas não eram nada amigáveis, mas em contra partida, outras eram muito alegres e divertidas. Enquanto ficava conversando com a Mani, Dinah e Camila conversavam, provavelmente pondo o assunto em dia. As vezes olhava furtivamente para as duas, e vez ou outra encontrava Camila me olhando também, e a única coisa que eu conseguia pensar era que de algum modo, eu ia fazer Camila implorar por mim. Não estava completamente certa de que ela era 100% hétero, como diz ser.

Meus pensamentos foram interrompidos quando a porta foi aberta abruptamente, por uma mulher de estatura média, uma pose autoritária e uma grande carranca na cara, seguida de duas mulheres um pouco mais altas.

-SENTIDO! – a mais baixa gritou e todas nós corremos para ficar em frente as nossas camas, deixando o corpo firme, grudando nossos pés e colocando nossos braços, com as palmas abertas, rentes ao corpo.