Capítulo 7: Os Oficiais

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Oi. Não sei se ainda tem gente com essa historia salva na biblioteca, mas se tiver, e ai, tudo bom?

A unica coisa que tenho a dizer sobre não ter postado desde novembro de 2016 é que a vida não é fácil(nem um pouquinho!!!!!!!!!!!!!!!!! ).

Ainda não sei se vou voltar a postar direto, pois eu estou me mudando do Brasil daqui a um mês e pouquinho. Ai tenho que me adaptar a viver no exterior (Alemanha) e tudo mais.

Mas enquanto isso, vamos ao capítulo.


Assim que o som parou de sair do auto-falante, foi uma confusão de soldados saindo de dentro do refeitório e se dirigindo ao pátio.

- O que será que querem? - Ally perguntou olhando pra mim.

- Eu não faço ideia! Talvez algo como uma apresentação formal como a Primeiro Sargento Jackson fez no nosso dormitório, ou ah, sei lá. - falei enquanto coçava a nuca.

Nos levantamos e levamos nossas bandejas para o lixeiro antes de sairmos para o pátio principal. Não era o mesmo que tinha a quadra que a Primeiro Sargento me fez dar voltas, era muitas vezes maior.

No meio do pátio tinha um púlpito, com um microfone e cinco cadeiras. Um cabo estava gritando que cada dormitório deveria se arranjar em duas filas de mesmo tamanho, sendo uma com as pessoas dos beliches pares e a outra com os beliches impares, em ordem crescente.

Sendo assim a pequena Ally se despediu de nós com um aceno tímido, dirigindo-se para a fila do seu dormitório e nós fomos para as nossas respectivas filas. Dinah ficou na minha frente na fila, enquanto Camila ficou ao meu lado direito e Normani logo a sua frente.4

O patio estava repleto de soldados enfileirados aguardando novas instruções. Era possível ver alguns soldados ainda meio perdidos quanto ao número do dormitório e a posição que deveria estar na fila. Aos poucos essa agitação cessou e o único som que se ouvia no patio era o farfalhar das folhas das arvores em decorrência ao vento que batia naquele inicio de tarde.

Eu sofri quando tive que correr as malditas 10 voltas em torno da quadra, agora eu estava sofrendo com o sol forte batendo diretamente na cabeça. Creio que todos estavam.

Estávamos a quase 20 minutos esperando alguém aparecer quando um soldado, a umas três fileiras de mim caiu no chão. O coitado tinha desmaiado por causa do calor e do sol. Alguns colegas de dormitório dele foram tentar acorda-lo quando uma voz grave foi ouvida nos autofalantes.

- Não mexam nele! - falou a voz. - Se ele não aguenta um calorzinho e um solzinho desses, imagine como seria em campo de batalha? Ficar horas sem comer, passar frio ou calor intenso, sem dormir. Esse tipo de recruta não serve para nós. Nós do exercito procuramos as mulheres e homens mais fortes, pessoas que aguentarão qualquer coisa para proteger esse país.

Nesse momento todo mundo já tinha se voltado para o palco, percebendo um homem, por volta de uns 50 anos, trajando uniforme formal com dezenas de medalhas no peito.

- Cabos Whitemore e Dallas, retirem esse recruta daqui. Prontifiquem-se de que ele acorde, arrume suas coisas e então mandem ele embora.

Prontamente os dois cabos que se encontravam ao lado do púlpito caminharam até o soldado e o carregaram para longe. Fiquei triste por ele, pois se ele estava ali era por que sonhava proteger a pátria ou precisava de uma renda, que é o que acontece bastante com as pessoas. Muitos americanos se alistam por que o salário de soldado é razoavelmente bom depois do treinamento.

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⏰ Última atualização: Sep 03, 2018 ⏰

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