Capítulo 38

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Narração Sophia

Ficamos nos olhando até que ele vem em minha direção e faz o inesperado, me beija, oi? Primeiro ele entra aqui e eu descubro que ele é o dono de uma mega empresa, também descubro que ele ta lindo mas do que já era claro e aí ele me beija? Não posso negar que to amando isso que saudade dos beijos dele do toque, do cheiro de tudo e que belo reencontro em dona Sophia, o beijo vai ficando mais envolvente e já posso sentir a mão dele deslizando pelo meu corpo, ele aperta minha coxa e aí recobro a consciência o que eu to fazendo? Ele nem esperou muito tempo e já tava lá com outra, e além de tudo ele é meu irmão não posso fazer isso. O empurro pra longe e lhe dou um belo tapa na cara.
- Ta louca? Ele fala com a mão onde bati tomada que tenha doido muito, canalha.
- To, to bem louca por deixado você fazer isso.
- Sophia eu...
- Você nada, como você tem coragem depois do que fez comigo?
- E o que eu fiz? E ele ainda me pergunta isso, mas ta pedindo pra apanhar mesmo.
- O que você fez? Você nem esperou e já estava com uma bisquate de quinta na cama ou não se lembra daquela maldita ligação?
- Não chama ela assim! A não ele me provocou agora, ainda tem coragem de defender ela na minha frente.
- E ainda defende ela... Realmente você nunca foi quem eu pensava, sai da minha sala agora!! Vou ate a porta e abro pra ele sair, ele se vira e vem até mim fechando a porta e chegando bem perto, sinto um arrepio imediato com a proximidade dele.
- Não!! A gente vai conversar!
.....
Narração Débora

Chego na tal empresa que meu pai veio fechar negócio, ta confesso segui ele ate aqui mas fazer a curiosidade falou mais alto, preciso saber desse tal negócio afinal aquela empresa também é minha e tenho que ficar por dentro de tudo, entro e me informo no balcão a moça diz que a sala da tal "dona" disso tudo fica lá no 28° andar, ou seja, no último, pego o elevador e subo, havia uma moça parada com uma cara de assutada. Me aproximo dela.
- Oi desculpa mas aqui fica a sala da dona... É... Sophia?
- Sim mas acho melhor você não interromper agora.
- Por que?
- Porque ela ta com um cara lá dentro. Deve ser meu pai.
- Ok então vou esperar aqui ta.
- Tudo bem, eu vou lá embaixo entregar alguns papéis você fica aí a vontade ta.
- Pode deixar. Ela sai e me sento resolvo esperar um pouco mas ouço uma gritaria de lá de dentro e não resisto vou pra atrás da porta ouvir e levo uma grande surpresa ao ouvir a voz do meu pai.
- A gente não tem nada pra conversa! Uma voz feminina fala deve ser da tal Sophia.
- Tem sim e você sabe Sophia, olha você não achou que depois do que aconteceu com a gente depois do modo com que nós terminamos eu ficaria largado sofrendo por você ne? Ouço meu pai dizer então é essa a mulher que mexeu tanto com ele.
- Não, não esperava não mas se você me amasse do jeito que você dizia que me amava você não arranjaria outra qualquer tão rápido! Umazinha que se deu ao desfrute com você! Ela gritou isso pro pai, aí não eu não aguento e abro a porta (só estava encostada) e entro os dois olham pra mim assustados.
- Você não fala assim da Anne!! Digo pra ela que me encara confusa.
- Quem é você garota sai da minha sala!
- Pai você vai deixar ela falar assim? Olho pra ele e tal da Sophia também olha ela parece bem surpresa chega ficou branca.
- Pai? Ela fala pra ele que a ilha de volta, merda acho que falei demais mas bem feito pra essa aí, parece ser uma metida de nariz em pé.
- É Sophia quando eu falei pra você naquele dia que atrás de uma pessoa lembra? Então eu fui atrás da minha filha. Ela continua de boca aberta só que agora me olha e me analisa de cima a baixo, parecia tentar acreditar.
- Você é mesmo um cretino.
- Ei não chama meu pai assim não sua perua. Falo nervosa.
- Rum bem se vê que é sua filha mesmo.
- Sophia...
- Chega Lucas eu não quero ouvir mais nada por hoje já foi emoção demais você não acha?! Agora vai embora me deixem sozinha os dois.
- Vamos pai não ta vendo que ela não quer falar com você. Pego na mão dele o olhando e ele ainda continha olhando pra essa louca que também fica olhando ele por uns segundos, não gosto de admitir isso mas só pelo olhar da pra saber que a história desses dois ainda não acabou.
- Mãe ta acontecendo alguma coisa aqui? Um menino surge na porta falando, o olho e meu deus como ele é bonito, alto, parece com essa perua aí.
- Não filho não ta não, ta tudo bem eles ja estavam indo.
- Não bem assim ne você que ta expulsando a gente o perua.
- Ei do que você chamou minha mãe? O menino me encara.
- Perua. Respondo o enfrentando e ele fecha a cara.
- Quem é vice garota pra falar assim dela na sala dela?
- Não fala com a minha filha assim. Meu pai diz também encarando o menino.
- Chega!! Lucas sai daqui agora eu não to mais pedindo eu to mandando.
- Vamos pai a gente não tem mais nada pra fazer aqui. Pego ele e o puxo pelo braço nós saímos da sala e pegamos o elevador em um completo silêncio, ele parece estar com os pensamentos longe, provavelmente naquela perua, como meu pai se apaixonou pela aquela mulher? Não entendo, chegamos lá embaixo e vamos pro carro.
- Era ela ? A tal mulher que não sai da sua cabeça ne.
- É ela sim, mas isso não tem importância agora, vamos esquecer esse dia ta. Ele começa a dirigir e no caminho pra casa também ficamos em total silêncio, tanto ele quanto eu estávamos pensando longe não sei porque mas aquele moleque não saiu da minha cabeça, metido igual a mãe, chega Débora ficar pensando naquele idiota não ne, foco.
......
Narração Lucas
Chego no hotel e desço do carro, Débora foi na frente e direto pro quarto dela, eu sento no sofá da sala e fico pensando na Sophia nesse encontro, foi melhor do que eu imaginava confesso, tive a prova de que ela me ama ainda, o beijo dela me provou isso, e que beijo... Claro que a discussão mexeu comigo, como pude ferir alguém que... amo tanto? Sim porque depois daquele beijo pude ver que nunca esqueci ela, e nunca vou esquecer eu ainda ano essa mulher...
- Amor já chegou? Anne fala vindo até mim.
- É cheguei agora. Ela me da um selinho.
- Hum e como foi lá?
- Ah não quero falar sobre isso agora ta, esquece trabalho. Disfarço e realmente falar sobre isso significaria falar sobre a Sophia e não to a fim.
- Ok então... É... Sabe eu tava pensando e... Eu tenho sentindo uns enjôos, tonturas essas coisas e...
- E?
- E que eu desconfiei de gravidez ne e me perdoa mas não aguentei e fiz um teste de farmácia... Um não ne fiz três. Me apovoro com a possibilidade dela ta grávida não que eu não queira um filho mas... Mas não quero agora, eu acho.
- E qual foi o resultado ? Ela se levanta e pega os três testes me entregando.
- Ta aí. Ela estende a mão pra me dar e fico olhando com medo do que vou ver.

Continua no próximo capítulo....

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