Capítulo 06

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Narração Sophia

- Luiiizz!!!
- Sim senhora. Luiz diz já descendo as escadas.
- Como você deixou essa criatura entrar aqui em?
- Olha lá criatura não sua perua. Ele me chamou de perua isso mesmo, mas é um idiota insolente mesmo.
- Olha como você fala comigo, você tá na minha cama e ainda por vim entrou sem ser convidado. Digo já irrita impressionante como ele é lindo de boca fechada e quando fala alguma coisa consegue me tirar do sério.
- Senhora mil perdões eu já vou chamar os seguraças para tira-lo daqui. Luiz diz saindo.
- Eu vim sem ser convidado sim, mas não tô nem aí por sua culpa minha mãe morreu!!
- Oi? Você bebeu? Só pode o que eu tenho haver com a sua mãe?
- Ela Tava no hospital e hoje a tarde enquanto eu espera a droga do seu maldito guincho ela teve uma queda de pressão e eu não tava lá com ela, por sua culpa!!! Ele diz isso gritando comigo, o que me deixou ainda mais nervosa mas é um idiota mesmo.
- Eu não tenho nada a ver com isso, você bateu no meu carro era sua obrigação ficar lá eu tinha uma reunião importante.
- É? Era minha obrigação? Mas gora eu tô sem a pessoa mais importante da minha vida, você não sabe o que é isso né claro é rica nunca deve ter né ligado pra sua mãe.
- Cala a boca você não sabe da minha vida.
- Não sei mesmo não e nem quero saber... Aliás a única coisa que quero de você é distância. Ela termina de falar me olha bem no fundo dos olhos, com aqueles olhos verdes cheios de lágrimas e sai, sei que não deveria nem sei o porquê mais aquilo que disse mexeu comigo, realmente eu não via minha mãe ou minha família a tempos, nunca fui na casa dela pra falar a verdade tenho nojo de lá, aquele lugar me traz lembraças nada agradáveis e esse inútil tem que me lembrar disso agora.
- Senhora? Aqui estão os seguranças. O Luiz fala e eu me viro ele está com dois seguranças.
- Agora não precisa mais Luiz podem ir eu vou subir pro meu quarto, prepare o jantar pra quando o Paulo chegar tá eu não vou jantar... Ah e não quero ser interrompida. Vou pro meu quarto, tomo meu banho coloco uma camisola confortável e deito, acabo adormecendo com aqueles olhos verdes me olhando na mente...

.......

Narração Ana

Estaciono o carro em frente a casa de Lucas já era tarde mas resolvi passar aqui pra ver como ele está, sei o quanto a dona Laurinda era importante pra ele, e sei o quanto a morte dela acabou com ele. Saio do carro e entro na casa, assim que chego em frente a porta bato umas duas vezes até que ele aparece, ele está com os olhos vermelhos, ele não diz nada de imediato me abraça, percebi naquele abraço o quanto ele precisava de alguém ali com ele.
- Ô meu bem, vem vamos entrar. Digo a ele que me solta, eu fecho a porta e vou com ele até o sofá.
- O que você está fazendo aqui a essa hora? Tá tarde você devia tá dormindo.
- Lucas pavor né não sou mais criança pra você me falar que horas devo dormir ou não. Ele dá um leve sorriso.
- Eu sei desculpa.
- Tudo bem mas agora eu quero saber de você, você já comeu?
- Não, não consigo.
- Não consegue nada fica aí que eu vou fazer alguma pra você comer.
- Não precisa Ana.
- Precisa sim, fica aí que já volto. Vou até a cozinha e preparo uma sopa pra ele que depois de muito esforço come tudo, depois levo ele pra cama e ele logo adormece, eu acabo dormindo ali do lado dele também.

........

Narração Sophia

Vou acordando aos poucos e apalpo a cama ao meu lado, percebo que Paulo não está nela e estranho, sento na cama esfregando os olhos.
- Oi meu amor já acordou?bom dia. Ele fala saindo do banheiro.
- Uhum, bom dia nem te vi chegando ontem.
- É eu cheguei tarde.
- Hum.
- Mas e ai preparada pra nossa viagem de lancha hoje?
- Sim preciso dessa viagem.
- É eu sei, vai ser maravilhoso, eu vou sair agora pra resolver algumas coisas da empresa e encontro com você lá na lancha já Ok?
- Sério que você tem que resolver isso hoje? Impressionante como trabalho sempre vem em primeiro lugar pra ele.
- Sim não dá pra adiar mas eu prometo que estarei lá na hora de ir tá bom agora tenho que sair. Ele me dá um selinho e sai, minutos (lonngoss minutos) depois termino de me arrumar e desço pra tomar café, por incrível que pareça o Pedro estava lá, ele nunca toma café em casa.
- Que alegria, acordar e encontrar meu filho tomando café aqui, bom dia. Dou um beijo na cabeça dele.
- Bom dia senhorita, mas não vai ser por muito tempo não já tô saindo.
- Sério filho, você não vai mesmo na viagem.
- E ter que ficar o tempo todo perto do meu pai? Tô fora maezinha.
- Pedro ele é seu pai e te ama sabia.
- Sabia, claro que sabia agora tenho que ir tá tchau mãe, boa viagem.
- Obrigado e você Juízo te amo tá.
- Nossa você dizendo que me ama, mas hoje o dia tá estranho mesmo.
- Engraçadinho.
- Também te amo fui. Ele me dá um beijo na bochecha e sai, sou obrigada a concorda com meu filho nunca digo que o amo, estranho mas hoje me deu uma vontade tão grande de dizer isso sei lá devem os hormônios femininos, termino meu café rápido e vou arrumar minhas coisas, logo logo tenho que ir pra lancha.

......

Narração Lucas

Acordo e sinto um cheiro de café tão bom, levanto vou no banheiro escovar os dentes e depois vou pra cozinha onde encontro a Ana terminando de por a mesa do café.
- Bom dia. Ela Diz ao me ver com um sorriso no rosto.
- Bom dia, nossa nem percebi que você dormiu aqui.
- É ontem você estava cansado.
- Estava mesmo. Ouço meu telefone tocar e vou atender.
- Alô.
- Alô Lucas?
- Sim eu.
- Aqui é o Gabriel lembra de mim.
- Claro Gabriel e ai cara tudo bem?
- Tudo bem sim e você?
- Tô indo.
- Bom te liguei pra te fazer uma proposta de trabalho.
- Uma proposta de trabalho? Pode falar.
- Hoje uns bacanas aí vão viajar e o piloto da lancha teve um problema é não vaibpoder ir e como sei que você pilotava lancha antes que tal você topa?
- Nossa claro, claro que topo e quem são os bacanas que vão?
- Paulo e Sophia Veiga. Na hora que ele fala o nome Sophia paraliso: é aquela perua.

Continua no próximo capítulo...

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