Historias Cruzadas

Capítulo 52

Penúltimo capítulo...

Narração Sophia

Acordo sentindo a luz do sol bater no meu rosto, aos poucos vou recobrando a consciência de onde estou e tento me levantar, o que é em vão já que essa barriga ta enorme, os meses passaram rápido, meu bebê graças a Deus cresce bem e saudável o médico disse que estou doente só não sabe o que é, isso porque estudou cinco anos de medicina. Enfim, a Débora ganhou meu netinho faz uma semana, o pequeno Eduardo, lindo (sei to uma vó babona culpa da gravidez) a minha já já vem, não vejo a hora de o rostinho dela, minha pequena princesa. Me sento na cama e tomo meu comprimido, to gripada fazer o que. Termino de engolir a água é batem na minha porta.
- Pode entrar. Digo, a porta se abre e meu filho entra. - filho aconteceu alguma coisa?
- Não mãe só vim ver como a senhora ta, afinal nesse tempo a gente tem se visto pouco né? Ele se aproxima de mim e me dá um beijo na testa se sentando na minha frente.
- Pois é, muito bom te ver e como ta meu neto?
- Ta bem, lindo e não para de chorar. Ele diz dando risada.
- Acostume-se agora o senhor é pai. Digo e uma risada leve, fazendo carinho no rosto dele.
- Mãe to achando a senhora tão pálida, você ta bem mesmo?
- To sim meu filho não se preocupe, mas e você e a Débora em como vocês estão? Ele suspira.
- A gente tá tendo que se aturar agora pelo menos as brigas acabaram.
- Hum vocês ainda vão se acertar você vai ver.
- Espero que sim. Infelizmente tenho que ir agora tá mãezinha, fica bem ta me promete?
- Prometo, ele me dá um beijo. E vai pra sair mas quando chega na porta o chamo.
- Filho. Ele para e se vira pra mim.
- Fala.
- Se cuida tá, eu te amo nunca esqueça disso. Ele me dá um sorriso.
- Eu também te amo dona Sophia. Ele fala e sai. Me levanto tomo um banho rápido e desço pro café.
- Bom dia Luiz, bom dia mãe.
- Bom dia dona Sophia. Luiz fala e puxa a cadeira pra eu sentar.
- Bom dia filha, de bom humor hoje?
- Acredite a senhora que sim, não sei porque mas hoje parece ser um dia bom.
- Dia bom? O que você fez com a minha filha? Minha mãe fala colocando a mão na minha testa.
- Nada dona Vitoria eu só to de bom humor isso é pecado por acaso?
- Não minha filha é só quase impossível mesmo. Ela da risada e não consigo e acompanho.
- Que engraçada você, o Lucas foi pra onde que eu acordei e não encontrei ele? Digo mudando de assunto.
- Ele disse que precisava resolver alguns assuntos da empresa e que voltava pro almoço dona Sophia. Luiz fala.
- Hum ta bom. O resto do café a gente passa em silêncio, assim que termino subo pro meu quarto parece que hoje essa menina ta mais pesada que o normal, deito na cama e logo adormeço.

Narração Lucas

Termino de resolver assuntos do trabalho e quando me dou conta já são 17:00hs da tarde, droga, passei tempo demais longe da Sophia, sei pareço grudento mais ultimamente a gente tá tomando mais cuidado com ela a gravidez já ta bem avançada e me preocupo. Pego um trânsito horrível no caminho pra casa, impressionante justo hoje que to com uma sensação estranha, sinto que devo ficar perto da Sophia não sei porque. Chego em casa depois de quase duas horas e quando entro não tem ninguém aqui embaixo, tudo em silêncio, estranho.
- Sophia... Subo as escadas e entro no quarto, ela está dormindo, tão linda.
- Sophia meu amor. Dou vários beijos no rosto dela e ela finalmente acorda.
- Lucas... Que horas são? Ela parece confusa.
- Quase 19hs.
- Droga dormir demais, como foi lá?
- Tudo bem e não vos falar disso não vai, como você ta? E a nossa princesinha?
- Estamos bem, quer dizer hoje ela ta bem agitada. Ela da uma leve risada.
- Hum puxou a mãe. Eu digo rindo.
- É também acho. Ela da risada mas logo fica seria.
- Que foi? Digo preocupado.
- Droga uma contração forte ago... Aiii. Nós olhamos pra baixo e o lençol está todo molhado.
- Sua bolsa estourou olha.
- Eu to vendo seu idiota, droga, pega minha bolsa Lucas a gente precisa ir pro hospital. Levanto rapidamente e pego a bolsa dela, assim que volto a apoio em mim e a gente desce, a coloco no carro o mais rápido que posso e o trânsito melhorou um pouco da hora que cheguei graças a Deus.
- Aii Lucas vai mais rápido pelo amor de Deus aiiii.
- Calma. Eu digo e acelero, assim que chegamos a ajudo a sair do carro.
- Alguém ajuda por favor ela ta parindo. Algumas enfermeiras aparecem e a Sophia é colocada na cadeira de rodas.
- O senhor é o pai?
- Sim.
- Bem o senhor tem que vestir a roupa adequada vem eu te levo enquanto ela vai ser levada pra sala do parto okay?. Uma enfermeira diz, eu só balanço a cabeça em positivo e a sigo, visto a roupa e logo entro na sala de parto.

Narração Sophia

Assim que o Lucas entra eu deixo o médico começar o procedimento, de jeito nenhum essa menina ia nascer sem o pai presente, logo estou fazendo força, e como dói...
- Mais um vez viu contar até três e você empurra, 1, 2, 3 força. Faço o máximo de força que consigo e pela cara do médico já dá pra saber que ela ainda não ta vindo, ta to começando a ficar desesperada.
- 1, 2, 3, força. Respiro e empurro novamente.
- Ótima já to vendo a cabeça mamãe vamos de novo. Faço força pela última vez e posso ouvir o choro dela, respiro e não me contenho começando a chorar, essa emoção é inexplicável, essa felicidade dentro de mim. A enfermeira enrola ela é traz até mim.
- Minha filha, nossa filha meu amor. Digo e Lucas acaricia a cabecinha dela tão pequena, parece um anjo.
- Nossa pequena Alice. Ele diz.
- Eu preciso levar ela agora logo vocês vão estar juntas. Ela fala e sai com a Alice nos braços o Lucas segue a minha mão e ma dá um beijo na testa.
- Eu te amo.
- Eu também meu amor. Falo e dou um sorriso pra ele....

Um mês depois...

Saio da reunião finalmente, isso que dá ser dona de empresa né dona Sophia não faz nem um mês que ganhou aquele anjinho e já tem que resolver problemas, entro no carro e pego a avenida, já é de noite preciso ir pra casa minha pequena já está tempo demais longe de mim (por mais que ela esteja com o pai), apesar de nascer um pouco antes do tempo, ela segue saudável e linda não posso negar é a minha cara todinha não puxou nada do pai, ligo o rádio e sinto meu celular vibrar, pego e vejo que tem mensagem do Lucas, quando volto atenção pra avenida só consigo enxergar uma luz forte e ouvir uma buzina de um caminhão essa é a última coisa que me lembro.

Contínua no próximo capítulo...

Oie pessoas voltei depois de mil anos eu sei e peço desculpas é que minha criatividade está abaixo de zero então só consegui terminar agora (claro né a pessoa vai acordar daqui a pouco e ta escrevendo super normal) mas enfim como ta lá em cima esse é o penúltimo capítulo e o último está quase pronto então não vai demorar pra finalizar prometo, bjosss e até o nosso final 😘😘