Capítulo 42

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Narração Lucas

Vou abrindo os olhos aos poucos, minha vista ainda está meia escura, to tonto e com uma dor de cabeça horrível, viro a cabeça lentamente e posso ver duas pessoas sentadas no sofá esfrego os olhos e reconheço minha filha e Anne sentadas.
- Pai como você ta? Débora fala ao me ver e vem até mim seguida de Anne.
- Com dor... O que aconteceu? Pergunto confuso, não lembro de nada do que aconteceu.
- Pai o senhor sofreu um acidente... Ao ouvir isso começo a me recordar do que houve.
- Ah agora lembrei aii...
- Que foi meu amor?
- Uma dor de cabeça horrível... Aii...
- Acho melhor chamar o médico ouço Anne falando.
- Também acho vai lá e eu fico com ele. Anne e sai e Débora na hora muda a expressão e me olha de um jeito que não entendo.
- Que foi? O que eu fiz agora? Falo e me arrumo na cama.
- Só uma pergunta você ainda ama aquela perua estérica? Ta agora não entendi eu to aqui numa cama de hospital, com dor e ela toca no nome da Sophia do nada? Realmente eu nunca vou entender minha filha.
- Do que você ta falando Débora? O que a Sophia tem a ver.
- Tem a ver que ela estava lá fora esperando notícias por você e ainda por cima é uma folgada.
- Que? Ela ta lá fora? Preocupada comigo? Automaticamente abro um sorriso logo o olhar de reprovação de Débora vem sobre mim, o menina marrenta.
- Você ainda ama ela... Esse sorriso idiota no seu rosto entregou eu não sei se você sabe mas seus olhos brilham só de tocar no nome daquela perua.
- Nada a ver você ta vendo coisa onde não tem.
- É pois acho melhor você tomar cuidado porque a Anne não é burra ela vai acaba percebendo esse uma entre vocês e aí paizinho o senhor vai ta ferrado e eu vou te falar bem feito. Eu ia responder mas Anne entra com o médico, ele fala que eu tive uma fratura craniana mas que já estou melhor e por isso da dor de cabeça forte, ele coloca algum remédio no soro e me da um comprimido falando que a dor já ia passar então ele, e ficamos nós três aqui em silêncio, um silêncio constrangedor na verdade....
- Com licença. Ela bate na porta e abre a mesma, nossos olhares se encontram e meu coração acelera esses olhos castanhos me encantam ainda mais...
Narração Sophia
Quando meu olhar se encontrou com o dele não sei, parece que tudo o que a gente viveu apesar de ter sido por pouco tempo voltou agora nesse segundo, e com força total dentro de mim...
- Sophia. Ele fala e sorri pra mim, eu sorrio de volta eu não queria afinal ele não merece mas não consigo controlar e abro acho que o maior sorriso do mundo ao vê-lo, ver que ele ta bem... Sophia, Sophia a ingenuidade de pessoas apaixonadas ta começado a te controlar, vamos parar com isso ne? Afinal esse cretino miserável não merece.
- Eu vim ver como você ta. Falo tentando ser mais seca possível, a filhinha insuportável dele me olha.
- Quem vê pensa que você se importa com alguém não é? Ela me fala, a mas essa garota já ta me irritando menina insuportável.
- E desde quando você sabe alguma coisa sobre mim garota?
- Sei o suficiente.
- A é quer saber a força da minha mão também nao?
- Não fala assim com ela. A loira aguada me diz, não além de nem me conhecer fala comigo desse jeito? A mas essa coisa vai ver só.
- Esqueci que ela tem uma madrasta boazinha como você que protege ela de bruxas como eu ne? (Olho pra esse idiota que até então esta calado) parabéns em escolheu a pessoa certa pra ser mãe da sua filha. Ele me olha quase me reprovando pelo que eu disse, se bem que eu também me arrependi mas que droga você não consegue ficar de boca calada não? Sou uma burra mesmo.
- Sophia chega, você não veio aqui pra discutir e eu também não vou discutir com você.
- Covarde mesmo... Me diz uma coisa você falou pra elas sobre a gente? O passado?
- Do que ela ta falando Lucas? A tal cara azeda fala, é parece que alguém não confia o suficiente na namoradinha pra contar o passado.
- Sophia para.
- Para? Eu nunca pensei que você pudesse ser tão covarde.... Sinto uma tontura forte e me apoio na cama dele colocando a mão na cabeca. - Você ta bem? Sophia... Fala comigo. Ele coloca a mão sobre a minha que a essa altura estava sobre a cama sinto um arrepio invadir meu corpo.
- To otima tira a mão de mim. Me levanto ainda meia tonta.
- Ta vendo pai ela é uma grossa, não sei por que você ainda da bola pra ela. Eu juro que só não redondo essa menina a altura porque não to bem pra isso, devo ta assim porque doei meu sangue precioso pra esse inútil, maldita hora que fiz isso devia ter deixado ele morrer isso sim.
- Você tem razão filha. Ouço ele falar e me viro.
- Como é?
- Isso mesmo, você só veio aqui pra me irrita pois parabéns conseguiu agora chega vai embora Sophia.
- Então depois do que fiz você me trata assim meu ingrato.
- Haha e o que você fez por mim posso saber?
- Eu salvei sua vida idiota, SS eu não tivesse dado meu lindo sangue puro pra você sabe onde você estaria agora? No inferno seu imbecil, aliás é lá que eu queria que você estivesse agora... Ele fica em silêncio espantado, parece que alguém se arrependeu do que disse olha Haha adorei idiota, tomara que se mate de remorso vai fazer um favor pro mundo.
- Pai é verdade... Mas isso não muda a pessoa que ela é, essa perua egoísta mimada.
- Ela tem razão isso não muda quem eu sou... Nada vai mudar e ninguém também. Saio daquele maldito quarto correndo pra não chorar ali na frente deles, que ódio, que ódio eu mato esse desgraçado ou melhor esqueço que ele existe, agora chega de pensar nele, você tem coisas melhores pra pensar ne Sophia, coisas bem melhores, limpo as lágrimas e volto pro andar onde a mamãe está, chego e ela está dormindo tranqüila então me sento no sofá e resolvo ficar aqui com ela essa noite.....

Narração Débora

Otário! Isso que meu pai é um verdadeiro otário, como ele pode gostar de um mulher tão arrogante quanto a Sophia? Não entendo isso, ainda mais tendo alguém tão linda quanto a Anne do lado, ele deve ta cego mesmo mas dizem que o amor cega as pessoas ne, por isso prefiro não em apaixonar por ninguém, minha liberdade é a melhor coisa que tenho, aliás falando nisso, hoje é dia de boate, saio do hospital deixando Anne com meu pai e invento uma desculpa se ele descobrir que sai pra Jr a uma festa eu to morta e deportada pra outro país. Chego no hotel, tomo um banho e me arrumo rápido, desço e procuro algum lugar pra me divertir nessa cidade até que o taxista me indica uma boate, chego nele e é bem movimentada, entro e vou pro babar pedir alguma coisa, fico um tempo até que quando estou saindo alguém esbarra em mim.
- Desculpa. Digo e logo depois levanto o olhar, não a não. - Não acredito você garoto.
- Primeiro meu nome é Pedro e segundo que infeliz coincidência.
- Digo o mesmo.
- Mas então papai sabe que você ta aqui? Olha que eu acho que ele não ia gostar não em.
- Isso não é da tua conta agora da licença. Me desvencilho dele e vou pra postar dançar, danço até me acabar e durante a dança bebei bastante pois um garoto se aproximou de mim e nós ficamos conversando e bebendo a madrugada toda, enfim a última coisa que lembro é de ter saido de lá só não lembro com quem acho que apaguei geral porque acordo e ainda parece ser cedo, vou me levantando aos poucos e percebo estar em um lugar que não conheço um quarto eu acho, olho pro lado e não acredito no que vejo não eu não fiz isso.
- Pedrooo??? Grito ele acorda assustado e me olha parecendo procurar uma resposta igual eu pelo que aconteceu aqui.

Continua no próximo capítulo...

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