Capítulo 48

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Heyy pessoinhas tudo bem com Vcs meus amores? Bom aí mais um cap e agora to saindo então passando só pra dizer boa leitura pra vcs 😘

Narração Lucas

Quando minha filha desmaia me bate um desespero enorme, a única coisa que consigo fazer é correr até ela.
- Filha, filha acorda Débora. Dou pequenos tapas no rosto dela pra ver se ela acorda.
- Calma Lucas, calma... Vem me ajuda aqui a gente leva ela pro hospital. Só concordo e pego Débora do colo de Sophia, vou correndo com ela nos braços e a coloco no banco de trás do carro, Sophia vem atrás de mim. Ela dirigi rápido enquanto eu fico atrás com minha filha ainda desacordada... Depois de um tempo que pareceu a eternidade pra mim, nós finalmente chegamos Débora logo é levada lá pra dentro e eu vou fazer a ficha dela enquanto a Sophia vai saber notícias sobre a mãe.
- Oi eu queria saber sobre minha mãe eu soube que ela deu entrada aqui o nome dela é Vitória Veiga.
- Eu vou ver aqui. A recepcionista que atendeu a gente diz, eu termino de preencher a ficha e entrego pra ela, depois de um tempo ela olha pra Sophia com uma cara nada boa.
- Me desculpe mas a sua mãe já teve alta e já foi embora.
- O que? Como assim? Com quem ela saiu? A Sophia ta realmente desesperada.
- Bom tudo o que eu sei é que ela foi liberada já faz uma hora e quem assinou o termo de responsabilidade por ela foi um tal de... Aqui Paulo. A Sophia fica branca quando ela diz o nome dessa cara, isso só pode ser palhaçada como ele conseguiu fazer isso? A uma hora atrás foi basicamente o tempo que ele foi preso lá na festa, nao não pode ser, a mas eu ainda mato esse desgraçado.
- Foi ele Lucas, foi ele, ele pegou minha mãe eu preciso achar ela, Lucas eu preciso eu não posso deixar ele fazer nada com ela... Ela me abraça forte procurando algum consolo que sinceramente não sei se posso dar a ela agora, ainda mais com a minha preocupação com minha filha.
- Calma, calma a gente vai achar a sua mãe ta eu te prometo não vou descansar enquanto a gente não conseguir.
- Eu... Eu... Vou atrás dele, eu preciso achar ela. Ela já ia se soltando de mim pra sair mas eu a seguro pelo braço.
- Não Sophia, eu não vou te deixar sozinha nem pensar, calma respira e esfria a cabeça eu só vou esperar pra ter notícias da Débora e depois eu juro que te ajudo a procurar por ela ta bom? Pego no rosto dela e limpo uma lágrima que escorria, ela assente com a cabeça e me abraça novamente. Ficamos um bom tempo assim, sentados e com a Sophia me abraçando e com a cabeça no meu ombro e eu acariciando os cabelos dela.
- Parentes de Débora Gomes.
- Eu doutor. Eu digo me levantando.
- Bom a paciente está bem, ela não tem nada de grave não.
- Graças a Deus mas o que ela teve? Pra ter desmaiado?
- Eu acho melhor ela mesma te falar isso, ela ta acordada o senhor pode ir lá vê-la.
- ok então vamos. Pego Sophia pela mão e nós vamos até o quarto dela, chegando lá o médico nos deixa a sós e eu me aproximo dela.
- Minha filha aí graças a Deus você ta bem, que alívio. Eu a abraço e ela da um pequeno sorriso pra mim, mas depois olha pra Sophia que está atrás de mim.
- O que ela ta fazendo aqui pai?
- Uma longa história mas não vamos começar vai não aqui.
- Pai eu tenho uma coisa pra te falar mas não quero que seja na frente dessa perua.
- Perua? Mas eu devia ter deixado você se espatifar no chão mesmo viu, mal educada. Sophia fala com desdém.
- Sophia. Eu a repreendo.
- O que ela que começou.
- É verdade minha filha esquece isso e fala logo o que você tem pra me dizer, vai eu to preocupado.
- É que não é fácil assim de falar sabe, mas vamos você promete que não vai me matar?
- Hã? Fala logo Débora.
- Promete pai.
- Ta vai eu prometo agora fala.
- É que... Eu... Eu to grávida. Na mesma bora engasgo com o que ela fala, a isso só pode ser brincadeira, me deu até uma dor no coração agora ainda bem que to no hospital porque acho que vou infartar.
- Como? Repete que eu acho que não ouvi direito.
- eu to grávida pai, você vai ser avô. Me levanto e começo a andar de um lado pro outro, não sei o que dizer uma mistura de raiva e surpresa me invade por dentro, eu quero matar essa menina.
- Quem foi me fala quem foi o filho da mãe que fez isso? Ela que me encarava abaixa a cabeça e depois olha pra Sophia, pra Sophia? Agora não entendi.
- O pai é... É... Aí droga o pai é o filho dela. Arregalo os olhos a olhando, meu deus me leva porque eu não to bem minha filha grávida e ainda por cima grávida do Pedro? Mas eles não se odiavam? Não to entendendo mais nada.
- Co...como? Do meu filho??? Não não meu filho não ficaria com uma menina como você. Sophia fala.
- Ei Sophia ela é minha filha ne também não precisa ofender.
- Desculpa mas é que em um dia tudo aconteceu você percebeu eu entrei nesse hospital atrás da minha mãe e vou sair dele com a noticia de que vou ser vovó eu vovó você acha que eu tenho cara de vó? Me diz.
- É eu também não tenho cara de vô ne Débora pelo amor de Deus onde você estava com a cabeça? Um filho assim sem planejar.
- E você por acaso planejou me ter papai?
- Haha só a sua filha pra me fazer rir num momento desse.
- É que graça ne... Mas agora nós precisamos falar com seu filho ne dona Sophia você não acha.
- Acho, claro que acho ele vai ter que explicar isso direitinho pra mim, mas agora eu tenho que ir eu preciso achar minha mãe Lucas eu preciso.
- Claro claro eu vou com você... Você vai ficar bem ne eu preciso ir ajudar ela.
- Vou ne pode ir pai vai lá. Dou um beijo na testa dela e nós saímos do hospital e vamos pra casa da Sophia assim que colocamos o pé dentro o telefone toca e ela vai correndo atender.
- Alô. Ela fala e alguém diz alguma coisa pra ela, que ela fica branca na hora, ela desliga o telefone com uma cara de assutada que me assusta também e me olha.
- E então Sophia quem era? Alguma notícia da sua mãe? Pergunto e ela continua me olhando e eu fico esperando a resposta com medo do que vou ouvir...

Continha no próximo capítulo...

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