Capítulo 05

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Narração Sophia

- Dona Sophia.... Dona Sophia... Não é possível todo dia a mesma coisa eu digo pro Luiz não me acordar praticamente gritando na porta e todo dia ele faz a mesma coisa, como é irritante.
- Já acordei Luiz, pelo amor de Deus pode parar de chamar?!
Me levanto vou ao banheiro faço minha higienes e quando saio do banheiro levo um susto.
- Ai ai meu deus você tá louco como você entra assim no meio quarto?
- Desculpe senhora é que eu...
- Você nada o Paulo já foi trabalhar?
- Sim senhora e ele me pediu pra que pra que lembrasse a senhora de verificar a viagem de vocês amanhã de barco.
- Aí meu deus a viagem esqueci completamente, eu vou providenciar tudo hoje mesmo.
- E eu vou ver se está tudo certo com a lancha com licença senhora.
- Luiz!!
- Sim senhora.
- Com que roupa eu vou? Aí meu deus eu não tenho roupa.
- Mas senhora o seu closet está cheio de roupa.
- Que foi? Agora deu de ficar vigiando meu closet é?
- Não senhora não é que...
- É que nada não discuta comigo manda preparar o carro que eu tenho que fazer compras.
- Sim senhora. Assim que Luiz sai do quarto eu vou direto me aprontar como eu pude esquecer dessa maldita viagem que droga, depois de um tempo escolhendo que roupa por finalmente acho algo que preste nesse closet cruz credo preciso urgentemente de roupas novas, agora hora de ir ao lugar mais especial da minha vida: shopping.

.......

Narração Lucas

Fiquei bastante tempo lá paralisado sem ação, até que finalmente consegui sair daquele transe e fui resolver as papeladas do enterro já que tinha só eu pra fazer isso, logo que termino eles liberam o corpo, e me dão o atestado de óbito nem olhei aquele papel não conseguia, e também não consegui falar com o médico pra saber a causa da morte naquele momento a única coisa que queria era enterrar minha mãe com dignidade ou com o mínimo dela, assim que resolvi as papeladas resolvi tudo do enterro, achei melhor não ter velório era melhor assim, vou direto pra onde estava o corpo da minha dentro do caixão que assim que cheguei foi fechado, fiquei lá um tempo tentando ao menos ficar em pé.
- Lucas! Ouço uma voz atrás de mim me chamando e me viro logo reconheço aquele rosto meigo que sempre me ajudou.
- Ana. Digo isso e logo ela abre os braços e num impulso vou ao sei encontro pra jm abraço tão bom, um abraço que me confortou mais do qualquer outro naquele momento, a Ana sempre foi minha melhor amiga, minha mãe achava que a gente ia se casar um dia mas sempre vi ela como minha irmã e ela também sempre me viu assim, os pais dela também gostam muito de mim assim como eu deles, eles realmente são pessoas especiais.
- Que bom ver você. Digo e me solto do abraço olhando pra ela agora.
- Assim que soube eu vim pra cá, eu sinto muito.
- Obrigada.
- Mas e você sei que parece idiotice pergunta mas como você tá?
- Eu tô bem na medida do possível na verdade eu já estava esperando por isso a algum tempo.
- Ela era uma pessoa maravilhosa.
- Sim e sempre vai ser minha mãe querida.
- Eu sei.
- Bom agora vamos já tá na hora do enterro.
- Já? Como foi rápido.
- Sim eu preferi não fazer velório, nunca gostei dessas coisas e minha mãe também não gostava você sabe.
- Sei então vamos. Ela pega na minha mão e nós vamos, tudo correu muito triste como todo enterro, doía ter que ver minha mãe sendo enterrada, dentro de um caixão e saber nunca mais veria ela com vida. Logo que o corpo foi enterrado Ana foi embora ela tinha alguma coisa pra resolver, eu fui andar por aí, não conseguiria ir pra casa lá tinha tantas lembraças da minha mãe e isso era tudo o que eu não precisava agora, no meio da minha caminhada pego o papel do óbito e leio até que chego na causa da morte.
- Que de pressão brusca seguida da uma para cardíaca. Assim que leio isso, não sei porque mas me vem na cabeça aquela perua filha de uma mãe, e seguido dela me vem uma raiva incontrolável, talvez se ela não tivesse feito eu ficar lá esperando aquele maldito guincho eu conseguiria ter ido no hospital e ter ficado ao lado da minha mãe, talvez ela não tivesse sozinha quando ela piorou, que ódio daquele louca a mas ela me paga vou na casa dela e vai agora, como a perua é famosa não é difícil descobrir onde ela mora a mais ela me paga.

......

Narração Sophia

Quando chego em casa já é de noite.
- Luiz!!
- Sim senhora.
- Leva minhas sacolas lá pra cima, aí tô exausta. Sento no sofá relaxamente estava exausta, essas compras acabaram comigo, não tem nem dois segundo que sento no sofá quando ouço uma gritaria vindo da porta.
- Cadê aquela perua??? Quando ouço isso, de imediato reconheço aquela voz, não, não, não pode ser, o pobrezinho do carro.
- A você aí sua filha da mãe. Ele me diz me olhando com uma cara de raiva, eu me levanto e o encararo.

Continua no próximo capítulo...

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