Meus olhos imploravam para serem abertos, mas o meu corpo reagia de maneira contraria. Eu estava com dor nas costas ainda, menos do que antes, mas ainda estava. Bryan estava ali, deitado, comigo apoiada sobre seu peitoral, as mãos enormes fazendo cafuné em meus cabelos, as pernas entrelaçadas com as minhas... ele era tudo que me faltava.
- Oi... - Me virei de frente para olha-lo. - Bom dia.
- Bom dia, princesinha. - Sorriu e beijou meus lábios lentamente. - Suas costas estão menos doloridas?
- Não sei... - Me olhou confuso. - Estão menos doloridas do que ontem, mas estão incomodas. - Me espreguicei e envolvi minhas mãos em seu pescoço. - Hm... é bom acordar com você assim, me dando amor.
- Eu vou fazer isso sempre que eu puder. - Mordeu a ponta do meu nariz. - Laila e Louis estão lá embaixo. Eu tomei café da manhã com eles já que estava dormindo tão bem e imaginei que estaria com dor. Eles estão brincando com a Rose.
- Eu sou horrível, já deveria estar lá embaixo.
- Sandra, você dormiu no chão frio pela sua filha. - Abaixei o olhar e ele me levantou o queixo com os dedos. - Ei... - Acariciou minhas bochechas. - Amor, para com isso. Ela está tão bem e feliz lá.
- Eu sou tão insegura...
- E você acha que eu não sei? - Sorri sem mostrar os dentes. - Eu amo você, não tenha dúvidas, nunca ok? - Assenti com a cabeça e beijei-o.
- Você é tão bom pra mim, Bryan. - Acariciei seus cabelos. - Por que se apaixonou por mim? Eu sou tão bagunçada...
- Porquê eu quero fazer parte disso. - Apontou o dedo em meu seio esquerdo, para o meu coração. - Quero fazer parte da sua bagunça e das suas manias idiotas que me irritam por dentro mas eu tento manter a calma.
- Você é um bobo.
- Eu sei. - Me fez cocegas até eu me render e me deitar na cama com ele sobre mim. - Eu sou mesmo, porque eu te amo.
- Eu também te amo. - Iniciei um beijo mais longo. - Te amo muito... - Depositei selinhos de seus lábios até o pescoço, mordendo o lóbulo de sua orelha em seguida. - Te amo pra sempre... - Ele acariciou a lateral de minha cintura enquanto se movimentava em um vaivém, me fazendo sentir seu volume dentre minhas pernas. - Hm... as crianças...
- Shhh! - Mordeu meu ombro, retirou meu sutiã e abocanhou um de meus seios.
- Oh meu deus, não... - Gemi baixo, em um sussurro. - Bryan... - Arranhei suas costas. - Bryan, não faz assim... - Puxei-o pelo cabelo e separei minhas pernas. - Me fode!
- Bom dia pra você também, queridinha da américa. - Penetrou em mim de uma vez só, sem nenhuma delicadeza, me fazendo gemer alto uma só vez e deixar meus gemidos serem afagados por suas mãos firmes. - Você tá tão molhada, Sandra... - Gemi mesmo entre seus dedos. A voz dele era a voz mais gostosa de se escutar. - E apertada. - Arranhei suas costas com força e ele soltou minha boca, gemendo abafado em meu pescoço apertando o lençol.
- Ah! - Gemi alto quando ele foi mais fundo. - Meu deus, vão nos ouvir. - Rebolei sobre ele, ainda sentindo-o ir cada vez mais. - Caralho, você é enorme. - Ele sorriu no meu ouvido e se desencaixou, me deitando de lado, frente a frente com ele. - Bryan, porra! - Entrelacei minhas pernas as dele entre seu quadril, estava aberta pra ele, e era bom...
- Você tá cada dia mais gostosa. - Disse segurando minhas costas enquanto eu rebolava em seu membro. - Cada dia mais gostosa e boa de cama. - Eu sorri e segurei-o pela nuca. - Oh Sandy! Isso... assim. - Gemeu no meu ouvido e aquilo bastou. Meu orgasmo veio de uma só vez, eu explodi em miliares de pedaços e desabei o meu peso todo contra o dele, até o sentir também.
- Oh meu deus... amor... - Separei-me dele e sorri, acariciei seu rosto e me entrelacei a ele novamente em um abraço apertado. - Você me completa de forma inacreditável, eu não sei o que você fez.
- Eu fodi você. - O dei um tapa. - Mas eu te amo... - Riu. - Precisamos de um banho.
- Precisamos sim... - Falei manhosa, com toda a preguiça de sempre de se levantar da cama. - Eu quero uma massagem nas costas.
- Você acha que eu sou do tipo de namorado que faz massagem? - Assenti. - E como se resiste a você? - Eu sorri fraco e ele também, indo em direção ao banheiro comigo.
Tomamos banho juntos, fizemos amor mais uma vez, depois de tudo ele ainda passou creme em todo o meu corpo e massageou minhas costas. Eu precisava conversar com ele, precisava falar sobre Laila e Louis, sobre nós, sobre a família...
Eu não sabia exatamente o que ele queria, o que estava disposto, mas só de eu estar naquela cozinha com Rose e ele estar lá fora, brincando com aquelas duas crianças como se as conhecesse a uns anos, me fazia melhor.
- Você o ama, não é? - Rose perguntou quando me tirou dos devaneios. - Eu fico tão feliz por você.
- Eu o amo. Muito, Rose. Mas eu tenho medo...
- Sandy, depois de 4 anos... - Respirou fundo. - Eu cuidei de você, meu amor... assim como sua mãe faria. - Acariciou minhas bochechas. - Eu fiquei do seu lado sempre, eu te conheço bem, só de te ver sei que está melhor, está apaixonada... olha esses olhinhos. - Eu sorri. - Isso é tão lindo... agora você tem uma família, aquela que você poder falar que foi capaz de formular sozinha. São os seus filhos, e se você quiser, se ele quiser, serão os filhos de vocês. - Sorriu e voltou a por a mesa. - O sorriso dele, o modo que ele cuida de você, te protege, faz de tudo para estar aqui mesmo com trabalho a fazer. Vocês ficam lindos juntos, o sorriso de vocês se completa.
- Eu me encaixo a ele de forma que não me encaixei a ninguém, Rose. Bryan é o que eu não fiz esforço pra procurar e ai apareceu na minha vida, arrumou tudo em meses o que em anos, ninguém organizou mais ou menos.
- Isso é bom, meu amor... - Terminou a mesa. - Eu vou deixar vocês em família hoje, ok? Chama eles, conversa com ele, ele vai entender.
- Rose! - A chamei enquanto ela ia saindo. - Você é parte da família.
- Mas os pais deles são vocês. - Aquilo soou forte demais pra mim, mas soou de forma tão boa que queria gritar. - Eu vou ficar bem, querida... obrigada.
- Obrigado por tudo, Rose. - Ela assentiu e saiu.
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