- Bryan... - Parei o beijo e coloquei as pernas no chão. - Bryan, tem gente no corredor. - Eu estava ofegando e ele beijava meu pescoço.
- Se você ficar quieta pelo menos uma vez na vida ninguém vai entrar. - Me empurrou contra a mesa de mármore e sentou-me na mesma. - E a porta tá trancada. Ninguém vai entrar e ninguém vai sair. - Sua mão puxou meu cabelo com força e nossos lábios se encostaram novamente.
Depois disso eu não abri a boca. Estava escuro, eu só sentia os toques dele sobre mim e tentava não gemer. As mãos fortes apertando partes do meu corpo, os lábios quentes beijando minha pele... ele era incrível.
Tirei a blusa - já estava sem sutiã - e desabotoei meu shorts, separando as pernas e sentindo as mãos dele espalmarem minha coxa, me trazendo para o centro da mesa. Minha calcinha foi retirada e eu senti seus dedos deslizarem meu clitóris em um movimento circular. Arqueei as costas e apoiei as mãos sobre a mesa. Ele se abaixou, senti seus movimentos; espalmou mais uma vez as mãos sobre minha coxa - fazendo barulho - e me puxou para perto, encostando os lábios em meu sexo.
Eu gemi fraco e segurei seus cabelos sobre as unhas, com força, deixando escapar ora ou outra de meus dedos, puxando-o pra mim cada vez mais. Eu sentia meu orgasmo próximo; os lábios entreabertos, as pernas bambas e a respiração pesada. E foi ai que ele parou.
Relaxei completamente, a ponto de quase cair. As mãos e braços fortes seguraram a minha coluna que estava prestes a desabar e eu fui puxada pra frente, o sentindo entrar em mim de uma só vez. Meu quadril se levantou um pouco, minhas pernas envolveram sua cintura, rebolei lentamente e o senti latejar dentro de mim.
Deslizei as unhas por suas costas nuas e o senti gemer em meu ouvido, um gemido abafado, me fazendo render o mesmo. O puxei pelo pescoço e dei um único tranco na cintura, sua mão segurou minha bunda e a apertou.
Me desencaixei e levantei-me, o empurrei sobre a mesa e o fiz sentar, separei as pernas, ajoelhei-me no mármore e me encaixei em si, joguei o pescoço para trás e gemi alto uma única vez. As mãos dele colocaram-se sobre minha boca, me puxaram para perto dele e colamos os peitorais.
Rebolava rapidamente, a cintura solta sobre os movimentos circulares, as respirações falhadas e pesadas por conta do barulho que não podíamos fazer. Mordi seus ombros, apertei as costas com as unhas que provavelmente o marcaria, beijei o local da mordida até o pescoço e lábios e continuei me mexendo, até que finalmente cheguei ao orgasmo.
Gemi alto e abafado, ele colocou as mãos sobre minha boca e me calou de imediato, fazendo meus gemidos serem contidos. Continuei me mexendo sobre ele até ele obter seu primeiro orgasmo, me causando o segundo. O calei com o beijo mais longo entre nós, alguns gemidos fracos entre os carinhos.
Parei de me mover e colei nossas testas, recuperando a respiração. Nossos narizes se encostaram e moveram-se lado a lado. Eu sorri, apenas sorri. Eu não sei porque ou qual a razão, mas ele me fazia sentir diferente.
Nos separamos e eu deitei no mármore com as costas no mesmo, de barriga pra cima. Ele se levantou e pegou nossas roupas, colocando-me a camiseta e abotoando meu shorts. Eu estava sem calcinha, ele não achou, mas depois eu pegava.
Acendemos a luz e eu consegui perceber sua pele dos ombros avermelhada, seu pescoço marcado e seus cabelos extremamente bagunçados. Sorri com aquilo e olhei para os pés que balançava, ainda sentada na mesa.
- Agora você já pode falar... - Se sentou ao meu lado, colocando a mão dele sobre a minha.
- Você tem mãos grandes... - Me olhou com confusão no olhar. - Olha. - Levantei suas mãos e coloquei as minhas frente a frente com a dele. - Você é alto, e grande... - Ele mordeu os lábios e eu não tinha percebido que ele havia levado na malicia. - Mas você é grande mesmo, eu não preciso mentir... - Arqueei as sobrancelhas e ele sorriu abertamente.
- Vem aqui. - Me puxou e beijou meus lábios, me dando um abraço longo depois. - Você não é nada daquelas coisas que eu li na internet, você é bem melhor que isso. - Colou nossas testas.
- Eu sou? - Assentiu. - E você, quem é, Bryan Randall? - Quando vai falar sobre você pra mim?
- Amanhã, quando eu te levar pra jantar.
- Sério? - Com toda certeza pareceu animado demais. Eu era uma grande idiota. - Você vai me levar pra jantar?
- Eu vou, Sandy. B... - Se levantou. - E não vai ser nem a primeira e nem a única vez. - Abriu a porta e estendeu a mão. - Agora vamos pra cozinha antes que sua irmã pense que eu te matei. - Andei até ele e entrelacei nossos dedos, saindo do escritório. - E você tá bem gostosa sem calcinha nesse shorts. - Apertou minha bunda e sussurrou no meu ouvido.
- Ei! - Raymond gritou no final do corredor. - Não faz isso cara. - Eu ri e ele me puxou pela cintura. - Ela ainda é super protegida, quero ver você passar pelo John.
- Ray, cade a Gesine pra você poder ser feliz? - Ele rolou os olhos e eu o dei o dedo do meio.