30º Convite: Adote a gratidão como seu estilo de vida

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"Não são as pessoas felizes que são gratas, são as pessoas gratas que são felizes." (FrancisBacon)

1Tessalonicenses 5:18 - "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco."

João 8:31 - "Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;"

No capítulo anterior, o enfoque do convite foi conscientizar sobre os malefícios da murmuração. Hoje, estaremos refletindo sobre a importância de se adotar a gratidão como estilo de vida. Eu estava meditando no versículo "em tudo dai graças". Este virou um jargão no meio evangélico, mas na prática, vemos que a maioria das pessoas, quando muito, agradecem a Deus pelo suposto bem que receberam Dele e murmuram pelo mal que sobreveio ou pela dádiva pedida, e não recebida.

Penso que o "em tudo dai graças" não se refere a atitudes isoladas resultantes de recompensas, mas, sim, ao estilo de vida de alguém que embora atravesse montanhas e vales (até mesmo da sombra da morte) não perde a capacidade de perceber que os olhos de Deus permanecem sobre ele e que seus ouvidos continuam atentos ao seu clamor. "Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor. " (Salmos 34:15) Alguém que não depende das circunstancias para continuar crendo no Deus do impossível e, por isso, não se permite sucumbir a dor, mas encontra significado de aprendizagem, misericórdia, graça, auxilio, provisão, mesmo estando no meio da adversidade.

Vida de gratidão é um caminho percorrido por pessoas que não estão focadas nas mãos do Mestre e, porque o foco de sua atenção não estão em suas mãos, não estão preocupadas com o que ainda não receberam Dele ou no que supostamente outros o receberam em maior proporção; não são vitimizados pela mágoa da injusta felicidade alheia, mas se comprazem pela companhia inigualável do Mestre. Mesmo diante da total escassez de recursos, da insuficiência, da perda, percebem que o maior bem que possuem nunca lhes poderá ser retirado, porque este bem se refere a intimidade com o Pai, a qual só perdemos se abrimos mão dela.

Quando nosso foco não estão em suas mãos, mas sim em seus olhos, nos importamos mais em como Deus nos vê, em quem nós somos em seu coração e nos esforçamos para que o coração do Pai se alegre em estar em nossa presença e que não tenha vergonha de ser chamado nosso Deus. "Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade." (Hebreus 11:16)

Jesus nos ensina muito na passagem em que está com a multidão de famintos. Havia mais de cinco mil pessoas, sem contar com crianças e mulheres, e a única coisa que o apresentaram como mantimento foram cinco pães e dois peixinhos.

Mateus 6:41-44 "E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos. E todos comeram, e ficaram fartos; E levantaram doze alcofas cheias de pedaços de pão e de peixe. E os que comeram os pães eram quase cinco mil homens."

Perceberam qual foi a postura de Jesus diante da escassez? Jesus poderia ter murmurado: Poxa! Quantos fariseus tem dinheiro para alimentar uma multidão!? Quantos ímpios cobradores de impostos desviam verbas públicas e se esbaldam em riquezas!? E eu, o filho unigênito de Deus, estou aqui sem nada a oferecer para esta multidão de famintos!!!

Ou ainda, Ele poderia ter dito: Pai, manda o maná do Céu, afinal de contas sou seu filho querido, então o Senhor que é dono de toda riqueza que faça chover pão quentinho do céu com um copo de chocolate quente flutuando até as mãos do povo!

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