Gente nós conseguimos, 1.000 visualizações!!!!!!! Uhuuuu. E que venham mais 1.000.
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É , de certa maneira, reconfortante saber que, não importa o tipo de escola na qual você estuda, escola de artes, normal, olímpica,há uma coisa que sempre invoca o medo no coração dos alunos. As provas.
Estamos na semana anterior à "Hell Week", como apelidaram a semana de prova na Hollywood, e o nervosismo da população estudantil está chegando ao máximo. São as provas escritas das aulas da manhã, são os testes práticos de dança, canto, atuação, etc.
Hoje, depois das aulas da tarde, sairia o resultado da orquestra. É claro que a Tasha, passou o domingo todo me mandando mensagens que variavam de : " nós com certeza vamos entrar :)" à " mas e se eu não entrar, o que eu vou fazer da minha vida? Vou ter que mendigar na rua, tocar meu trompete em troca de uns trocados".
Conforme as aulas da manhã passavam , a Tasha ia ficando mais nervosa e as mensagens de texto mais frequentes, ao ponto de, durante a hora do almoço, eu já estava preparada pra espanca-lá com um prato, ou um dos centros de mesa, se ela mencionasse o resultado dos testes mais alguma vez.
Para o bem ou o mal, uma coisa aconteceu, interessante o bastante para distraí-lá.
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Como sempre, nós pegamos nossos almoços e sentamos na nossa mesa . E, conforme a rotina, os meninos da Cinnamon Ground chegaram cercados de fãns, pegaram suas coisas e foram também se sentar. O normal acaba por aí.
O Trevor colocou seu prato na mesa e então olhou ao redor, como se estivesse procurando algo. Só quando nos olhos se encontraram e ele sorriu pra mim que eu percebi o que ele estava procurando. Ou mais especificamente quem.
Quando ele falou alguma coisa pros amigo e começou a vir na direção da nossa mesa, meu primeiro instinto foi se esconder de baixo da mesma, mas eu consegui me controlar e agir como um ser humano normal. Afinal, era só um colega ( talvez futuro amigo ) que estava vindo conversar. Exatamente o que passamos o sábado fazendo.
A não ser pelo fato que grande parte da população feminina estava acompanhando o trajeto do Trevor. O que não ajudava nada os meus nervos.
-Aí meu Deus- sussurrou uma das amigas da Ialana, Amanda eu acho ( que foi? nunca fui boa em decorar os nomes )- Parece que o Trevor ta vindo na nossa direção.
- Será que ele veio falar comigo sobre aquela aula de história que ele faltou?- disse outra garota- Eu adoraria ajudar ele com isso.
Risinhos.
-Que isso- disse a Ialana- ele deve só estar indo pegar um guardanapo, ou mais gelo pra bebida, sei lá.
- Não sei não Lany- disse a Tasha, com um sorrisinho- parece que ele está vindo exatamente nessa direção.
Eu fiquei meio surpresa com as reações das meninas. Acho que depois de conversar pessoalmente com o Trevor, e ver como ele agia com os irmãos dele, eu comecei a ver ele menos como um dos ídolos da nossa escola e mais como um garoto normal, meio desastrado, adorável, mas comum. Era difícil imaginar o Trevor como um astro do rock, quando as mínis copias dele estavam tirando saro dele. A maneira como ele agia com elas deixava ele, sei lá, mais alcançável, mais humano, menos idealizado. Levar uma bolada dele também ajudou no processo.
Finalmente o Trevor parou de andar, exatamente em frente a nossa mesa. Eu acho que o trio de minions deram gritinhos.
Ele olhou pra mim e sorriu, eu não resisti e acabei sorrindo de volta.

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Rock Bunny
Ficção AdolescenteA paixão de Allysha sempre foi a música. Ao se mudar para umas das escolas mais badalada e prestigiada de Los Angeles, ela se vê de repente em um mundo de famosos e intrigas que ameça consumi-la por completo. Logo, ela encontra conforto em sua m...