Por Mattew
Como diria minha mãe... o que não tem remédio, remediado está. Eu teria que ficar sem BecKy por algumas horas? Paciência. Pelo menos sei que estava fazendo isso para ir embora comigo de vez. Ficar longe dessa família de merda e esquentar minhas noites frias.
Estava agora deitado na cama, os braços atrás da cabeça, apenas com a boxer... exatamente como BecKy me deixou há exatas duas horas. Gargalhei sozinho ao me lembrar da cena em sua casa. O que aquelas jacaroas estavam pensando? Humilhariam minha deliciosa Submissive na minha frente? A cara de tacho deles foi hilária. Onde, pelo amor de Deus, eles enxergavam perfeição em Hannah e não viam em BecKy?
Em matéria de beleza eu não poderia dizer muita coisa, afinal mal olhava duas vezes para Hannah. Sei apenas que além da bunda seca, a canela também era seca. Além do mais tinha um nariz de tamanduá.
BecKy não... essa era perfeita. Encolhi-me todo na cama so em lembrar da perfeição do corpo pequeno e sexy, o rosto delicado moldado à mão. Tem pai que é cego mesmo. E pensar que essa mulher agora era minha. Completamente minha.
Aliás... já estava fazendo falta aqui. Liguei meu celular para falar com ela, entretanto ele tocou no mesmo instante. Analisei as chances de não atender mais uma vez e ser um homem morto. A probabilidade era de mais de noventa por cento. Melhor atender. Suspirei e sorri como se houvesse alguém à minha frente.
–Oi mamãe... que saudade.
–Mattew... você já saiu do playground? Porque agora quero conversar sério.
–Que isso, mãe? Assim me ofende, sabia?
–Estou preocupada com você. Por favor, fale sério.
Merda. Dava para notar realmente a preocupação em sua voz.
–Tudo bem, mãe. Vou falar sério agora.
–Você... disse que estava em Oxford.
–Sim.
–Com... com... ah meu Deus.
–Com uma mulher, mãe. Olha, eu me apaixonei por ela. E logo em seguida Felicity perdeu nosso bebê e descobri que foi por causa de uma doença sexualmente transmissível. E antes que você comece a imaginar que foi essa mulher que me passou isso, eu digo: Não. Felicity e eu estávamos há semanas sem sexo quando conheci a BecKy.
–Jesus... como ela teve coragem de trair você? Ainda mais estando grávida?
–Pois é, mãe... vadia até o último fio de cabelo.
–Olha, meu celular está no viva voz. Seu pai e Megan estão rolando de rir aqui. Querem ver você.
–Estou indo para casa no máximo até amanhã.
–E essa moça... BecKy?
–A mulher mais linda do mundo também irá.
–Então traga-a para que possamos conhecê-la.
–Claro que farei isso.
–Mattew? Eu sinto muito.
–Não sinta, mãe. Eu estou feliz.
E estava mesmo.Feliz como jamais estive em toda minha vida.E para ficar ainda melhor, faltava apenas... ela. Quer saber? Levantei- me da cama e joguei meu celular tão logo me despedi da minha mãe. Fui para o banheiro e tomei um banho rápido. Iria atrás de BecKy. Eu ficaria quietinho, mas queria pelo menos ver o rosto bonito dela.
Fui de carro mesmo... vai que ela cisma de fazer alguma coisinha como na noite anterior... Estremeci. Se alguém tivesse me dito há alguns meses que eu era um tremendo pervertido, teria rido na cara deles. Agora eu percebia que eu era. Ou então BecKy me transformou nisso, o que era mais provável.
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Luxúria.com
RomanceMattew Brown, casado. Rebecca Hill solteira. Duas pessoas solitárias, carentes? Ou seus encontros virtuais eram puramente perversão e luxúria? Até que ponto sexo virtual seria uma traição? O desejo falaria mais alto a ponto de ultrapassar as barreir...