Capitulo 10 - It is a purpose.

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------ Hello Hello! Olha eu aqui novamente, mereço uma facada ou duas, eu sei! Tenho motivos por ter demorado, alguns até banais, mas vou começar a minha explicação.
Bom gente, minha mãe vai fazer uma cirurgia (não quero dar detalhes) mas esse ano começou difícil para mim. Além disso, ainda estou sem notebook (sim, estou postando pelo celular) e por ser meu último ano no colégio, estou bem focada em algumas provas que estão ocorrendo para bolsas de estudo através do vestibulinho. Resumindo tudo... Mil desculpas! ---

#VolteiBitch #ApareciNaMTV

- Eles não dão conta. - tomei mais um gole de whisky e joguei a cabeça para trás.

- É o trabalho deles Justin, você não pode simplesmente começar a mostrar o seu rosto para quem quer encher ele de tiro!

- E eles não podem entrar no meu caminho. - olhei para ele em um gesto rotineiro. - Eu cuido do que é meu, e não será nenhum traficantezinho de merda que irá se meter comigo e sair vivo para contar história.

- Está chamando muita atenção. - advertiu.

- É atenção que eles querem e terão! Quero uma segurança redobrada aqui, quero vocês os vigiando 24 horas por dia e quero 4 de vocês comigo.

- Meu Deus. Você enlouqueceu. - falou balançando a cabeça negativamente.

- Aqui é o meu território Henri. - sorrir. - E se eles não sentiram o meu cheiro, farei eles sentirem o do próprio sangue.

- O que você quer que eu faça? - perguntou se sentando e fixando o olhar em mim.

- Quero que seja meu amigo. - dei o último gole de whisky e abandonei o meu escritório.

Faz 1 mês que um grupo de drogadinhos anda comercializando sem a minha permissão. Isso é justo? Claro que não. Eu sou o Rei dessa cidade, ninguém mexe as peças do tabuleiro sem que eu veja. O tráfico dessa cidade é completamente controlado por mim.

- Justin. - voltei meu olhar para trás e Ansel estava encostado na parede.

- Estava resolvendo algumas coisas. - Ansel é um companheiro antigo. Ele cuida do meu "comércio" no colégio, nada grande é claro mas ele faz um bom trabalho.

- Mal conversamos.

- As paredes tem ouvidos Ansel. - falei dando sinal para meu quarto.

- Não confia nos seus caras? - ele me olhou incrédulo, mas mesmo assim me seguiu.

- Cale a boca. - seguimos em silêncio para o quarto.

- Porque voltou para o colégio? - ele perguntou assim que entramos.

- Tenho negócios lá.

- Eu sei. Eu cuido deles, esqueceu?

- Mas ainda são meus. - peguei algumas anotações soltas na escrivaninha e comecei a rescrever em um caderno.

- Vai agir como um estudante normal, que faz coisas normais e tem uma vida normal?

- Não, eu vou viver como um estudante normal que atira em pessoas nas horas vagas. - ele me olhou confuso.

- O quer dizer?

- Tem alguém querendo me tirar do jogo. - ele sentou e cruzou os braços, continuava me encarando como se pedisse respostas. - Quero que você me ajude.

- Ajudar? Mas Justin eu...

- Qual é Ansel! Olha para você! - sorrir. - Com certeza você não é do tipo de quem faz faculdade e quer construir uma família.

- Aonde quer chegar com isso?

- Quero que se junte a minha equipe. - ele arregalou os olhos e respirou fundo.

- Quando eu começo? - ele começou a rir do nada e eu o acompanhei.

- Ansel, não quero te forçar a nada. - falei tentando recuperar o fôlego.

- Não cara, aqui é a sua área e você é o meu amigo, vou te ajudar. - talvez isso seja ter um amigo ou apenas um subordinado.

- Obrigado. - falei e voltei a fazer anotações.

- Então... Vamos para a fogueira?

- Não, preciso resolver algumas coisas. - falei sem desdém.

- Qual é a graça de voltar para o colégio e não aproveitar as festas? - talvez ele tenha razão. Eu quero que todos saibam que estou de volta, quero que aqueles que tentam me derrubar saibam que estou firme e pronto para enfrentar um por um.

- Você está certo. - falei e ele sorriu vitorioso.

Se naquela noite eu tivesse rejeitado a proposta de Ansel, estaria com menos problemas, menos machucados, menos preocupações e menos Elisa.

(...)

- Justin? - Henri dava leves tapas em meu braço.

- Vou precisar de alguns serviços seus. - falei rapidamente. Existia algumas pessoas na sala que depois dessa pequena frase saíram sem manifestar.

- Vamos lá... - ele disse se sentando.

- Quero que cuide de uma pessoa para mim. - ele me olhou curioso.

- Quem?

- Elisa Montgomery.

- Quer que eu a mate? - quase engasguei com a fumaça do cigarro.

- Não. Quero que apenas fique de olho nela.

- Posso saber porque? - ele balançava o copo rapidamente, isso demonstrava nervosismo.

- Não confio nela. - respondi e ele deu um riso abafado. - Acredite ou não, ela é perigosa. - cenas da noite passada veio em minha mente. Elisa com uma punhal afiado no pescoço de Patrick e o ameaçando de diversas formas. Com certeza ela é perigosa.

- Ok, OK! Vou cuidar da garota. Já me deu tarefas mais difíceis Justin. - ele colocou um pouco de whisky no copo e deu um longo gole.

- Não é uma tarefa, é um propósito.

Querida Elisa #EscritoresdeouroWattysOnde histórias criam vida. Descubra agora