ELISA P.O.V
SEM REVISÃO
Sentir os raios de sol em meu rosto foi uma das melhores sensações do mundo, é uma prova que sobrevivi a noite anterior.
— Bom dia bela adormecida. — escutei a voz de Ansel como um sussurro ao meu lado, a primeira coisa que exerguei foi aquela cabeleira loira. — Como você está?
— Tudo dói. — respondi com a voz mais fraca que o normal, ainda estava tentando associar as coisas.
— Você é durona. — ele disse me forçando a sorrir.
— E você um idiota.
— Claro, esse é o preço que se paga por salvar a sua vida. — algumas memórias rápidas passaram em minha mente, Henri....Minha mão...Justin...O disparo.
— Henri? — perguntei quase involuntariamente e Ansel me olhou meio cabisbaixo. — Ele morreu?
— Não, infelizmente.
— Ele mentiu para mim. — confessei, mas com certeza Ansel sabia disso.
— É uma longa história... — falou e deu um longo suspiro.
— Você também mentiu.
— Para te proteger. — ele apertou a coberta com força.
— E olha onde estamos agora Ansel. — seus lábios se contraíram e ele colocou sua mão sobre a minha.
— Você precisa esquecer o que aconteceu ontem. — esquecer?
— Eu matei um homem ontem. — lembrei do cheiro da pólvora e da pressão que arma me fez sentir, isso não me assustava, não mais.
— Mas também salvou um.
— Ele é seu amigo, fiz por você.
— Fez mesmo? — seu olhar semicerrado e sua voz cheia de certeza me fizeram repensar na minha resposta, porque diabos eu salvei a vida do Bieber?
— Sim. — respondi ainda com o sentimento de confusão. Apertei o lençol por debaixo da coberta para tentar expulsar todos os pensamentos referentes a Justin e invés disso sentir uma ardência extrema.
— O que foi?
— Minha mão. — pela primeira vez vi a minha mão depois do incidente, ela estava completamente infachada, aquela noite realmente havia deixado cicatrizes.
— O Dr. Hayes fez um curativo, terá que trocar daqui uma semana.
— Dr. Hayes? — não lembro de ter ido no médico e feito o curativo...
— Sim, o médico particular da familia do Justin. — médico particular? Como posso ser tão sonsa? Rodei meu olhar pelo quarto tentando não ignorar nenhum detalhe.
— Estamos na casa dele. — afirmei e Ansel assentiu. — A mamãe e o papai irão me matar, não dei nenhuma notícia.
— Não se preocupe, peguei o celular e mandei uma mensagem para a mamãe, disse que iria dormir na casa da Sam. — falou com um sorriso maroto nos lábios, acho que o Ansel já estava acostumado a mentir para nossos pais.
— Então preciso ir para casa.
— Nem pensar, irá comer algo primeiro! — no mesmo estante que escutei isso, meu estômago roncou. Desde ontem que não como nada.
— Você venceu. — respondi dando um meio sorriso.
— Não saía daqui, irei na cozinha procurar algo para você.
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Querida Elisa #EscritoresdeouroWattys
FanficSua vida nunca foi a melhor. Ela nunca foi a mais bonita. Nunca foi a favorita. Nunca foi a mais inteligente. Mas ela era dele e isso era tudo que importava. Ela é a "Querida" dele, ele é a "Ruína" dela. - Srta Alasca ™ - Eu sou a minha própria e...